segunda-feira, 23 de julho de 2012

Comunicar-se. É tão simples assim?

Boa tarde! 


Após novamente algum tempo um pouco distante daqui, retorno, com a mesma intensidade e vontade de avançar de sempre. 
Publico abaixo texto que escrevi motivado pela ótima professora Adriana Sturmer, da Universidade Feevale, durante aula da disciplina Técnicas de Comunicação Verbal, no que foi chamado de avaliação, mas confesso, para mim foi um prazer enorme, mesmo sem saber a nota da “tal” avaliação, mas pelo simples fato de escrever. Como eu gosto de escrever! 


Comunicação é o que o receptor entende, e não o que o emissor emite. Isso é fato. 

Pode-se enumerar várias pessoas famosas, profissionais de empresas privadas, políticos, que tem na comunicação verbal sua característica mais marcante, e é aí que se percebe a importância deste tipo de comunicação. Muitas vezes, um professor com amplo conhecimento científico, Por exemplo, pode ser preterido a outro com menos conhecimento, porém, com uma comunicação verbal melhor desenvolvida.
Algumas características importantes são facilmente percebidas nestas pessoas: respiração correta, um bom planejamento da fala, por exemplo, podem diminuir muito o medo de falar em público. Além disso, muitas pessoas fantasiam suas próprias apresentações, as achando de pouca qualidade, quando na verdade, o público que está alí assistindo, considerou uma ótima oratória. Essa é a principal diferença entre o orador real e o orador imaginado. 

O tom de voz é importantíssimo para quem quer tirar algum proveito de sua comunicação verbal. Falar baixo e muito lentamente, por exemplo, podem remeter a uma idéia de voz monótona e de discurso frouxo, o que, segundo Dorothy Leeds, é um erro grave em oratória. Alguns cuidados básicos também precisam se considerados. A expressão corporal conta muito em uma fala, gesticulações abaixo da linha da cintura ou muitos movimentos agressivos são prejudiciais. Pessoas com costume de falar rápido precisam ter muita atenção. O público está alí para receber uma informação, ou seja, precisa ouvir as palavras com clareza. Outra dificuldade destas pessoas é a confusão de idéias, entrar em um novo assunto sem concluir com calma e exatidão o anterior, pode afastar aos poucos o público do orador. 


Por fim, é necessário se ter a consciência que a voz é produzida pelo corpo humano e o corpo humano precisa de cuidados. Várias complicações de saúde podem causar prejuízos a voz. Comunicar-se bem não é tarefa fácil e simples, mas com bastante preparação, cuidado e disciplina, qualquer pessoa consegue. Existem exceções, claro, pergunte ao Silvio Santos o que é se comunicar.

"Quem não se comunica, se trumbica", já dizia o saudoso Chacrinha.