quarta-feira, 20 de julho de 2011

Alta rotatividade. A escassez de mão-de-obra qualificada e a busca pelo desafio.

Bom dia!

O Jornal da Globo, noticiário diário da emissora, divulgou ontem matéria sobre a alta rotatividade de colaboradores no mercado de trabalho. A matéria cita alguns motivos pelo qual isso vem acontecendo, vou comentar um pouquinho sobre cada um.

O primeiro motivo lembrado é a questão do desafio pessoal que se nota em algumas pessoas. Trabalhadores com características empreendedoras, não costumam se acomodar em qualquer emprego. Esse tipo de trabalhador nunca fica na famosa "zona de conforto", busca sempre uma nova oportunidade, um novo desafio. Pessoas com nível educacional um pouco mais elevado se enquadram nesta causa da alta rotatividade. Muitas vezes, esse profissional até mesmo se submete a trocar de emprego por um salário inferior, desde que o novo desafio proporcione plano de carreira, por exemplo.
Já profissionais com menor índice de escolaridade, causam tamanha rotatividade por outro motivo, a busca pelo ganho real, dinheiro no bolso. Como a busca por mão-de-obra especializada está alta no momento, profissionais dos ramos de construção civil e mobiliário, por exemplo, que historicamente não tem uma formação escolar elevada, mas dispõe de alta técnica, trocam de empresa por ofertas de R$ 100,00, as vezes até R$ 50,00 a mais por mês. A matéria ainda lembra que em alguns casos, o trabalhador troca de organização, simplesmente para buscar férias acumuladas e fundo de garantia.



Onde entra o papel do gestor, do administrador, para baixar novamente estes índices, e por conta disso baixar também os custos gerados com tamanha rotatividade de funcionários nas suas empresas. VALORIZAÇÃO. Esta é a palavra chave. Pessoas talentosas não aparecem todos os dias na porta das empresas. O bom profissional, comprometido com a empresa, precisa ser valorizado, faz bem ao ego. Esta valorização precisa ser constante e ser mais do que ganhos financeiros, precisa haver motivação constante. Vivemos em um momento, onde empresas fazem propostas livremente para profissionais empregados. Quem determina se este profissional vai balançar, se vai pensar nesta nova proposta, é a própria empresa em que ele está atualmente. A valorização contínua pode ser um dos únicos caminhos para estancar a alta rotatividade dos profissionais entre as empresas. Profissionais que tratam o negócio como seu, também precisam ser reconhecidos como tal.

Segue o link da reportagem exibida ontem no Jornal da Globo.

Fiquem a vontade para deixar comentários, opiniões e observações sobre o assunto.   

6 comentários:

  1. NA REAL, SE NÃO TRABALHA NO FIM DE SEMANA, OS CARA ATÉ ACEITAM SALARIOS MAIS BAIXOS PARA TAL! HAHAHA

    ABRAÇO MALANDRO!

    ResponderExcluir
  2. Concordo quanto a valorização profissional, acontece que em alguns ramos especificamente o de serviços no qual trabalho é muito complicado. A concorrência é grande e o cliente quer preço. Infelizmente é assim que funciona temos que ter preço e qualidade, e com grande rotatividade é muito complicado.
    Abraçao

    ResponderExcluir
  3. Fala Marcelo,
    mas é isso, tu resumiu o texto em poucas palavras. Imagina que no meu ramo, que se caracteriza por serviço e produto juntos, não além de juntar QUALIDADE e PREÇO, ainda preciso ter um bom PRAZO DE ENTREGA. Não é nada fácil. Acredito que cargos de chefia, gerentes, tem que ter um tratamento diferenciado, afinal muitas vezes na falta do proprietário, são eles que tocam o negócio. Concordo da dificuldade no teu ramo, e aí é que vem um dos propósitos do texto. Se tu não pode pagar salários altos para todos (e acho que não pode mesmo) temos que procurar outros métodos para manter esse colaborador motivado e valorizado. Um bom setor de RH, por exemplo, as vezes faz milagre. O negativo de toda essa história, é que com a escassez de bons profissionais, cada vez mais a concorrência vai tentar buscar nossos talentos, e com isso temos que no dia-a-dia buscar saídas para evitar isso. Se for diferente, a rotatividade só tem de a aumentar, porque o funcionário que saiu da tua empresa por uma proposta melhor, três meses depois, ou nem isso, pode estar trocando de empresa novamente, pelo mesmo motivo, e por aí vai. Obrigado pela participação. Segue deixando comentários aí.

    ResponderExcluir
  4. E pra ti Tirso, nem aqui pra fala sério né?!.
    hahahah

    Pior é que tem pessoas assim mesmo.
    Valeu por participa também.
    Abraço!

    ResponderExcluir
  5. concordo com o Thirso! O fato de ter que trabalhar no finde faz com que a mulherada da empresa desista fácil... fora que se alguém da concorrência oferecer uma comissão maior elas trocam de empresa! Mesmo não tendo a mínima noção do quanto a empresa venda, as políticas da empresa, como eles tratam o funcionário.. e sabe o que acontece?? elas acabam voltando pra empresa, pq sabem onde são valorizadas e não sabiam disso antes.

    bjss

    ResponderExcluir
  6. Exato Karen.
    Temos a mesma percepção de negócio.

    Obrigado pela participação.
    Abraço!

    ResponderExcluir