terça-feira, 25 de outubro de 2011

Vantagem Competitiva. Seis dicas nada fáceis de alcançar, porém, muito rentáveis se alcançadas.

Boa tarde!

Publico a seguir texto assinado por mim que trata sobre vantagens competitivas, tema sempre atual, e motivo de grandes cases de empresas de sucesso. Espero que gostem e consigam tirar suas próprias conclusões.


Duvido que alguém ainda não ouviu a expressão “vantagem competitiva”. 

Nas universidades, nas organizações, sejam elas grandes ou pequenas, todos os dias se ouve esta expressão como uma meta a se atingir, como um diferencial a se conquistar, e de fato, uma empresa que consegue funcionar com uma vantagem competitiva sobre os demais concorrentes, com certeza colherá os frutos logo ali na frente. 

Cada empresa, podendo variar muito de acordo com o ramo, o porte, as metas, a região e até mesmo a cultura, poderá trabalhar e buscar um tipo diferente de vantagem sobre seus concorrentes, porém, apresenta-se a seguir seis características que podem ser citadas como ótimas vantagens competitivas, se uma organização conseguir uni-las então, é só olhar para frente e não deixar a peteca cair. 

1 Tecnologia e Patentes. 
Quando se fala em inovação, em investimentos em P&D, logo se pode lembrar que inovação não é somente um produto novo, um serviço ainda não oferecido. Inovação também é processo, sem dúvidas. Quando se lança uma nova linha de um produto já existente, por exemplo, mas que teve seu processo aperfeiçoado, é inovação. Inovação é isso, é renovação continuada, é nunca pensar que algo está bom, sempre há o que melhorar, e a tecnologia está diretamente ligada a isso, afinal, vive-se em tempos de transformação, e a tecnologia vem puxando essa frente a um bom tempo. Patentes vem ao natural. Uma empresa líder não pode cometer o equívoco de lançar um produto novo, uma parceria com um fornecedor, sem registrar patente, sem colocar em contrato a parceria. Diferente disso é retrocesso, deixa de ser inovação. 
2 Benefícios Comprovados. 
Com tamanha concorrência de mercado para produtos de consumo, por exemplo, o consumidor já não aceita mais propaganda enganosa. Ou seja, se uma marca de condicionadores para os cabelos promete acabar com as caspas e não o faz, perdeu o cliente. Outro ponto importante citado no texto e também comentado no item 1 é quanto ao processo de desenvolvimento do produto. Se uma marca lança um produto com benefício comprovado, e só ela dispõe de tecnologia para desenvolver o mesmo, bom, daí para frente é só contar as moedas, porque o cofre com certeza vai ficar pequeno. 
3 A Marca Pelo Produto. 
Fala-se Coca-Cola para refrigerantes sabor cola, Omo para sabão em pó, Nescau para achocolatados, ou mesmo Bombril para esponjas de aço. Genial. Organizações que conseguiram ou que ainda conseguirão elevar tais marcas de produtos a sinônimos dos mesmos, chegam onde todas as empresas sonham em chegar. A partir daí o produto vende sozinho, ao natural, claro que se falando de produtos de consumo, por exemplo, precisam estar presentes no maior número de gôndolas possíveis, mas é o auge. A própria Coca-Cola, depois de ter sua marca estabelecida, investe a cada dia em linhas de produtos diferentes, através de uma elasticidade horizontal de produto, que vai de vestuário a calçados. E vende, vende muito. 
4 Características Únicas. 
Quando se fala de características únicas, aproxima-se muito novamente do item 1. Uma empresa que desenvolveu uma fórmula única, um acessório único, e é a única a ter tecnologia para tanto, dificilmente verá suas vendas ameaçadas pelos concorrentes. Aqui mesmo no Brasil temos um caso muito típico, a Guaraná Antártica. A marca inclusive utiliza atualmente em suas campanhas publicitárias o fato de que nenhuma outra empresa consegue “imitar” seu sabor, fala que é único e ainda faz brincadeiras dizendo que a fórmula está escondida a sete chaves, e realmente deve estar. Característica única, certeza de lucro maximizado. 
5 Experiência Com o Produto. 
Quando a empresa realmente conhece seu produto, realmente tem a capacidade de diagnosticar suas melhores características, ela pode usar isso como uma vantagem, sem dúvidas. Experiência soa para o consumidor como certeza de que sua necessidade será sanada. Volta-se ao item 2, benefícios comprovados, quando o consumidor consegue perceber que a empresa conhece seu produto, que a organização de fato sabe do que está falando, ele também já cria a expectativa de que esse produto é de qualidade, que dará resultado. Depois disso, precisa confirmar, é claro. Caso contrário, a percepção de experiência com o produto não vale de nada. 
6 Embalagem. 
Antes de saber do que se trata um produto desconhecido, o consumidor vai olhar, vai ver o produto, vai ter sua atenção disposta por mais ou menos tempo. Claro que além de só “chamar a atenção” do consumidor, a embalagem precisa ser prática, de fácil manuseio. Em muitos casos, a embalagem inclusive se torna característica do produto, pode-se usar como exemplo a Coca-Cola novamente, suas garrafas de dois litros com o formato “diferente” dos demais é uma característica do produto, apesar de não fazer parte do que realmente é entregue ao consumidor, que é o líquido que ali está depositado. Uma coisa é certa, uma garrafa de Coca-Cola e outra qualquer, as duas sem rótulo, possivelmente não serão vistas da mesma maneira. 

Enfim, seis tipos de vantagens que a maioria das organizações deveriam focar e fazer o possível e o impossível para adquirir. 
Se com elas o resultado não é garantido, mas aumentado, sem elas então, bom, daí fica difícil. 
Vale a pena baixar a cabeça e correr atrás.

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