terça-feira, 6 de setembro de 2011

Gerir Pessoas, simples? Não. Pergunte ao RH.

Bom dia!


Após leitura do artigo proposto pela Professora Cristiane Froehlich, na disciplina de Gestão de Pessoas na Universidade Feevale, gostaria de iniciar este post com a seguinte frase: 

Eu concordo inteiramente com a ideia central do artigo. No final do texto disponibilizo o link com artigo em questão.


Vamos por partes. Naturalmente, é necessário avaliar cada empresa, levando em consideração seu porte e situação no presente, porém, em qualquer dos casos acredito que exista a utilização equivocada para algumas atribuições competentes ao RH, como afirma o autor. 

Em uma pequena empresa, por exemplo, muitas vezes nem se tem um setor de RH definido, o que já é errado, porém, compreensível, dependendo da estrutura e ramo da empresa. Neste tipo de empresa, normalmente todas as decisões acabam ficando com o principal executivo, ou melhor, com o próprio empresário. Este empresário tem a “dura” tarefa de atrair, selecionar, integrar, desenvolver, avaliar, manter, promover e também demitir, o que dificilmente acaba bem. 
O que se percebe é que essas empresas que começam pequenas, onde o proprietário acumula quase todas as competências administrativas, acabam sofrendo muito com a questão da gestão de pessoas. Isso ocorre, porque em vários casos, este novo empresário não tem se quer características de um líder, mas, por outro lado, é altamente técnico no que diz respeito ao produto/serviço oferecido, só que isso não lhe dá a experiência e conhecimento necessários para lidar com as pessoas da maneira correta. 
É totalmente negativo para empresa, no caso das empresas pequenas, que um gestor não tenha as atribuições necessárias para gerir pessoas. A empresa poderá perder talentos, deixar de contratá-los, e, o que considero muito ruim tanto para a empresa como para o profissional, não saberá demitir seus colaboradores. Um profissional desligado de uma empresa sem um feedback adequado, ou até mesmo sem ter tido feedbacks anteriores a sua demissão, é um profissional que sai totalmente desmotivado, e que, provavelmente, cometerá os mesmos erros em suas próximas experiências, porque não foi lhe apontado o que precisaria melhorar e desenvolver de experiências. Isso que foi apontado apenas o item demissão, até aqui. 



Quanto às grandes empresas, o relacionamento com os colaboradores também pode ficar bastante prejudicado à medida que, como o autor comenta mais de uma vez, não haja uma estreita e adequada relação entre líderes de setor, gestores e profissionais de RH. 
Em empresas de grande porte, com um organograma bem definido, é comum, também como cita o autor, se ouvir a frase: - é só arrumar suas coisas e passar no RH. Errado. O líder imediato deve dar a notícia por inteiro para seu subordinado, é ele quem tem o contato diário com o mesmo, e como é muito comum, pode ter sido este próprio líder que solicitou o desligamento de tal colaborador. 
Deixando um pouco de lado a questão demissão, é possível citar outras tarefas presentes no artigo, que, quando passadas totalmente para o RH, sem haver uma interação entre líderes/gestores/RH podem acabar frustradas. Selecionar, ou avaliar, por exemplo. O RH até pode passar para o líder de setor técnicas e formas de como agir, mas quem deve de fato fazê-los, é o próprio líder imediato. No caso da seleção, quem sabe exatamente as tarefas que o novo colaborador terá de desempenhar é quem conhece o processo, quem está no dia-a-dia com o “chão de fábrica”. Uma dica: O RH poderá recrutar as pessoas e fazer uma pré-seleção, para depois, juntamente com o líder, e se necessário com o gestor, decidir quem será o escolhido. Quanto às avaliações, não é diferente, somente quem está lado a lado do profissional na hora de suas ações é o líder, é ele que deverá atribuir medidas não somente ao desempenho, mas também ao empenho do profissional. 

Enfim, em todas as empresas temos pessoas. 2, 3, 50, 500, 10.000, não importa a quantidade de pessoas, concordo em gênero, numero e grau quando o autor fala que são as pessoas que fazem a diferença, ele diz: “Gente é o ativo mais importante nas organizações: é o propulsor que as move e lhes dá vida.”. Fica fácil entender porque empresas que investem altos valores em treinamentos, relacionamento e em gestão de pessoas, estão se destacando no mercado. É a era da tecnologia, da informação, da comunicação rápida. Quem está por trás disso, criando ou assimilando tudo isso: As pessoas. Gerir as pessoas de maneira correta e responsável é essencial neste novo momento.


A seguir o link com o artigo como prometido.

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