Bom dia!
Após leitura do artigo proposto pela Professora Cristiane Froehlich, na disciplina de Gestão de Pessoas na Universidade Feevale, gostaria de iniciar este post com a seguinte frase:
Eu concordo inteiramente com a ideia central do artigo. No final do texto disponibilizo o link com artigo em questão.
Vamos por partes. Naturalmente, é necessário avaliar cada empresa, levando em consideração seu porte e situação no presente, porém, em qualquer dos casos acredito que exista a utilização equivocada para algumas atribuições competentes ao RH, como afirma o autor.
Em uma pequena empresa, por exemplo, muitas vezes nem se tem um setor de RH definido, o que já é errado, porém, compreensível, dependendo da estrutura e ramo da empresa. Neste tipo de empresa, normalmente todas as decisões acabam ficando com o principal executivo, ou melhor, com o próprio empresário. Este empresário tem a “dura” tarefa de atrair, selecionar, integrar, desenvolver, avaliar, manter, promover e também demitir, o que dificilmente acaba bem.
O que se percebe é que essas empresas que começam pequenas, onde o proprietário acumula quase todas as competências administrativas, acabam sofrendo muito com a questão da gestão de pessoas. Isso ocorre, porque em vários casos, este novo empresário não tem se quer características de um líder, mas, por outro lado, é altamente técnico no que diz respeito ao produto/serviço oferecido, só que isso não lhe dá a experiência e conhecimento necessários para lidar com as pessoas da maneira correta.
É totalmente negativo para empresa, no caso das empresas pequenas, que um gestor não tenha as atribuições necessárias para gerir pessoas. A empresa poderá perder talentos, deixar de contratá-los, e, o que considero muito ruim tanto para a empresa como para o profissional, não saberá demitir seus colaboradores. Um profissional desligado de uma empresa sem um feedback adequado, ou até mesmo sem ter tido feedbacks anteriores a sua demissão, é um profissional que sai totalmente desmotivado, e que, provavelmente, cometerá os mesmos erros em suas próximas experiências, porque não foi lhe apontado o que precisaria melhorar e desenvolver de experiências. Isso que foi apontado apenas o item demissão, até aqui.
Quanto às grandes empresas, o relacionamento com os colaboradores também pode ficar bastante prejudicado à medida que, como o autor comenta mais de uma vez, não haja uma estreita e adequada relação entre líderes de setor, gestores e profissionais de RH.
Em empresas de grande porte, com um organograma bem definido, é comum, também como cita o autor, se ouvir a frase: - é só arrumar suas coisas e passar no RH. Errado. O líder imediato deve dar a notícia por inteiro para seu subordinado, é ele quem tem o contato diário com o mesmo, e como é muito comum, pode ter sido este próprio líder que solicitou o desligamento de tal colaborador.
Deixando um pouco de lado a questão demissão, é possível citar outras tarefas presentes no artigo, que, quando passadas totalmente para o RH, sem haver uma interação entre líderes/gestores/RH podem acabar frustradas. Selecionar, ou avaliar, por exemplo. O RH até pode passar para o líder de setor técnicas e formas de como agir, mas quem deve de fato fazê-los, é o próprio líder imediato. No caso da seleção, quem sabe exatamente as tarefas que o novo colaborador terá de desempenhar é quem conhece o processo, quem está no dia-a-dia com o “chão de fábrica”. Uma dica: O RH poderá recrutar as pessoas e fazer uma pré-seleção, para depois, juntamente com o líder, e se necessário com o gestor, decidir quem será o escolhido. Quanto às avaliações, não é diferente, somente quem está lado a lado do profissional na hora de suas ações é o líder, é ele que deverá atribuir medidas não somente ao desempenho, mas também ao empenho do profissional.
Enfim, em todas as empresas temos pessoas. 2, 3, 50, 500, 10.000, não importa a quantidade de pessoas, concordo em gênero, numero e grau quando o autor fala que são as pessoas que fazem a diferença, ele diz: “Gente é o ativo mais importante nas organizações: é o propulsor que as move e lhes dá vida.”. Fica fácil entender porque empresas que investem altos valores em treinamentos, relacionamento e em gestão de pessoas, estão se destacando no mercado. É a era da tecnologia, da informação, da comunicação rápida. Quem está por trás disso, criando ou assimilando tudo isso: As pessoas. Gerir as pessoas de maneira correta e responsável é essencial neste novo momento.
A seguir o link com o artigo como prometido.
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