terça-feira, 13 de setembro de 2011

Principais mudanças de atitude do Gestor. Do início, ao crescimento inevitável.

Boa tarde!

Publico abaixo texto assinado por mim, tratando do assunto proposto no título do post.



Um dia o negócio começa, e um dia o negócio cresce. Ou não. Vai depender muito do seu gestor. É com a frase de Peter Druker: “Nenhuma empresa é melhor do que o seu administrador permite”, que inicio este texto. 

Que o Brasil está cheio de empreendedores, que todos os dias dão início a milhares de novas empresas, novos sonhos, não é nenhuma novidade. Agora empresas que de pequenas ou micro empresas acabam tendo sucesso, virando cases de sucesso, não são tantas não. 

Empresas que iniciam pequenas, com poucos colaboradores, normalmente começam seus trabalhos com um nível de organização muito baixo, onde é o próprio gestor / proprietário, que fica responsável por tudo, ou quase tudo. Decisões centralizadas. Este gestor, em sua grande maioria, era um profissional de alta técnica em uma determinada profissão, e que, por algum motivo ou até mesmo necessidade, decidi abrir seu próprio negócio. Pois bem, é aí que mora o perigo. 

É preciso se fazer uma breve comparação. Imagina-se uma empresa que começa suas atividades com altos investimentos, provenientes de investidores a fim de ver seus capitais aumentarem, esse tipo de novo negócio, tem uma característica totalmente diferente daquele que estamos tratando como assunto principal deste texto. Este tipo de organização, já começa totalmente departamentalizada, com cargos e funções bem definidas, onde cada profissional tem suas responsabilidades e direitos definidos previamente, e, na maioria dos casos, cada área conta com um especialista na função. Para o setor financeiro, um profissional de finanças, para o setor comercial, um profissional de vendas, por exemplo. 

Comparação feita volta-se ao assunto principal. 

Como já citada acima, a palavra CENTRALIZAÇÃO é de extrema relevância para o assunto desenvolvido. Após ela, várias outras também podem ser lembradas, tais como: desconfiança, insegurança, medo, falta de visão estratégica, entre outras. 
Um empresário que começou um negócio pequeno, sozinho, ou com poucos colaboradores, normalmente apresentará as características citadas, porém, se ele quiser crescer, e ver seu negócio prosperar e aumentar cada vez mais, terá de deixá-las de lado. 

Imagina-se um pequeno supermercado, com poucos funcionários, mas que começa a crescer, e crescer cada vez mais. Neste exemplo, o mercado é gerido pelo proprietário. O espaço físico não está ao seu lado, ou seja, não há como aumentar as dependências do mercado, e, além disso, não existe a possibilidade de mudança de endereço, porque ali, a carteira de clientes já é estável. O que deve fazer este empresário? Bom, vai depender de suas ambições, é claro. Tanto ele pode ficar ali, manter somente aquele negócio, não tendo como maximizar seus lucros, como poderá abrir sua primeira filial, para quem sabe, em curto prazo de tempo, abrir à segunda, e terceira, e assim por diante. Para que ele opte pela segunda opção, precisará, necessariamente, abrir mão das características que seguem uma pessoa centralizadora. 

O exemplo usado acima poderia ter tomado uma direção um pouco diferente, uma indústria, por exemplo, que ao contrário do mercado, tem espaço físico suficiente para seu crescimento, também se encaixa no contexto. Se o gestor desta indústria não conseguir visualizar o negócio como uma oportunidade, e à medida que o negócio comece a crescer, ir deixando de lado algumas convicções, quem sabe um negócio que poderia ter tudo para dar certo, acabe permanecendo anos na mesma situação, por falta de confiança do gestor nas pessoas que o cercam. 

Um empresário que vê seu negócio crescendo, e que consegue se adequar a tal crescimento, com certeza terá sucesso. 
Este empresário precisa confiar nos seus colaboradores, sempre cobrando resultados. Mas precisa haver essa confiança, precisa ter visão estratégica, pensar no longo prazo sempre, e não apenas no ano que virá, mas nos próximos cinco anos. Precisa pensar constantemente em treinamento para seus funcionários, afinal, se um dia vai querer deixar o cargo de gestor, presidente, diretor, alguém terá que substituí-lo, é inevitável. 

Não existe sequer uma grande organização, empresas multinacionais, por exemplo, que tenham um modelo de tomada de decisões centralizadora, NENHUMA, isso nem seria possível. A menos que a empresa esteja passando por uma crise interna, ou enfrentando uma crise econômica, mas, mesmo assim, somente as maiores decisões serão centralizadas. 

Começar pequeno e ter vida longa, crescendo e se tornando líder em seu mercado, é totalmente possível. Basta o gestor querer, e saber lidar com tal situação. 
É uma questão de convicções. 

O que eu sou, o que eu quero ser, e onde quero chegar. Sozinho não dá. Pelo menos no mundo organizacional.

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