sexta-feira, 29 de julho de 2011

Desempregado? As redes sociais já podem lhe ajudar.

Bom dia!

Comento a seguir, matéria publicada pela coluna Olhar Digital, do site UOL, que fala sobre a evolução do recrutamento de pessoas para o mercado de trabalho.

A matéria fala sobre a rede social (site de relacionamentos) LinkedId, maior e mais conhecida do mundo, que trata de assuntos profissionais. O site criou uma ferramenta onde as empresas conseguem linkar as vagas disponíveis, diretamente com o site, ou seja, você cria um perfil na rede social, completa seu cadastro com todos seus dados profissionais, e a partir do momento que uma determinada empresa lança vagas que se enquadrem no seu perfil, você recebe um aviso do site. Outro ponto positivo, é que você cria uma rede de contatos, onde todas as vagas e oportunidades oferecidas por integrantes da sua relação, chegam ao seu conhecimento.



Em um olhar mais administrativo, organizacional, tenho duas percepções. Primeiramente, as empresas terão uma gama muito maior de opções de profissionais para recrutar, e depois selecionar o que mais se enquadre com  a vaga oferecida. Isso é positivo. Por outro lado, as chances dos profissionais não atingirem as expectativas da empresa, também são maiores. Sabemos que o mundo virtual muitas vezes engana, ou seja, até mesmo perfis falsos são criados para uma infinidade de objetivos. É um risco que se corre.

Já para o profissional, que está fora do mercado de trabalho, acho ótimo. Além de seguir os métodos já conhecidos na busca pela colocação, é mais uma saída para entrar, ou mesmo retornar ao mercado.

Fica uma dica. Ao participar deste site, ou de outros que tenham a mesma proposta, diga somente a verdade, divulgue informações que realmente correspondem com o seu perfil profissional, evitando assim frustrações posteriores. E muito importante, especifique o ramo e vaga procurada, assim as empresas lhe encontrarão com mais facilidade, e você terá a garantia de disputar a vaga que procura.

Recomendo.

Segue link da matéria no site UOL.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Graduação, pós e trainee.

Bom dia!

O Jornal da Globo exibiu em sua edição de ontem, 26, a noite, duas matérias bastante importantes para estudantes de graduação, assim como eu, e também profissionais já formados.

A primeira das duas matérias tratava sobre os programas de trainees, assunto já citado aqui no Blog (Trainees. Um dos segredos do sucesso das grandes empresas), e que vem ganhando cada vez mais força no cenário organizacional nacional. As seleções para trainees estão cada vez mais disputadas, também pudera, não é todo o dia que aparece uma chance de capacitação no exterior, e ainda sendo remunerado para isso. Conforme a matéria cita, o talento é importante para assumir um posto alto em uma grande empresa, terminado o período de trainee, mas essa experiência no exterior também tem ajudado bastante. Os profissionais ficam em média 01 ano fora do país.
Abaixo o link da matéria:

A outra reportagem que me referi no início do post, diz respeito a bolsas de estudos, também no exterior, que serão oferecidas pelo governo federal. O governo disponibilizará, em um primeiro momento, 100 mil bolsas, para desde graduação até pós-doutorado. O custo do projeto deve chegar aos R$ 3 bilhões.
O objetivo maior do governo com a proposta é desenvolver o maior número possível de doutores no país, e incentivar a publicação de artigos científicos e o desenvolvimento de novas tecnologias. Importante ainda lembrar que as bolsas serão oferecidas principalmente para ciências exatas.
A seguir o link:


Tá aí, assuntos importantes e que devem interessar para muitos de vocês.
Já que em tantos outros aspectos nosso governo está bastante ausente, e apesar deste tipo de incentivo não estar ao alcance de todos, é um ótimo caminho para buscarmos de volta pelo menos parte do que contribuímos através do pagamento de nossos impostos.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Brasil Foods começa a cumprir exigências do Cade.

Boa tarde!

Conforme já publicado aqui no Blog (Fusao? Compra? Ou simplesmente monopólio?), a companhia BRF, a Brasil Foods, criada após a fusão entre a Sadia e a Perdigão, começou a cumprir as exigências do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Segundo matéria publicada no site de notícias Clic RBS, a BRF vai se desfazer de três unidades aqui no estado, Bom Retiro do Sul, Santa Cruz e Três Passos, além de unidades em outros estados do país.
A medida foi tomada pelo Cade, afim de minimizar os riscos de formação de monopólio, após a fusão das duas gigantes no ramo alimentício no Brasil.

As exigências começaram a ser cumpridas. Já as consequências finais deste processo de fusão, entre as duas empresas líderes de mercado, ainda não temos como garantir se serão boas ou ruins. Alguém arrisca? Eu ainda não.


Segue link da matéria divulgada pelo Clic RBS.

Mudou o emprego ou mudamos nós? O futuro do trabalho.

Bom dia!

Publico a seguir texto sobre mudanças nos cenários empresariais, tanto de um ponto de vista organizacional, como dos profissionais.



Estamos presenciando no atual momento do nosso mercado de trabalho, que cada vez mais as pessoas estão tentando sua independência financeira através do empreendedorismo, e não mais como em tempos passados, somente como empregados e após, como aposentados. É só parar e observar ao nosso redor, que nos deparamos com diversas situações em que as pessoas não estão mais se contentando com o trabalho assalariado. O que também contribui com isso, é que as empresas estão investindo cada vez mais em tecnologia, o que de uma maneira ou de outra acaba tomando o lugar da mão-de-obra humana. Bom, se as pessoas não querem mais ser simples empregadas, o que elas querem ser? Aí está o ponto forte de nossa reflexão: Todos somos empreendedores, se não no trabalho, mas em nossas vidas, todos temos sonhos, e a cada dia que passa levamos isso para nossa vida profissional. Para uma pessoa se tornar uma empreendedora, ela não precisa necessariamente ser um empresário, ela pode sim ser um empregado, mas com perfil empreendedor, e é aí que entram em cena as empresas modernas. 

Podemos observar hoje em dia, várias empresas que ainda trabalham com os moldes de Ford ou de Taylor, porém, isso vem diminuindo dia após dia. Naquela época, o empregado não tinha poder nenhum de decisão dentro de sua empresa, além de não ter um setor de recursos humanos. Ele apenas cumpria ordens, e se não estivesse satisfeito era substituído por outra pessoa. Ainda vemos isso hoje, no setor do calçado, por exemplo, que inclusive na sua grande maioria ainda conta com uma linha de produção patenteada por Ford. Ou seja, trabalhadores executam tarefas consideradas fáceis, aonde o trabalho vem até elas (leia-se esteiras) e cada uma executa uma tarefa e assim por diante. Lógico, se for para entrar em méritos de porque pessoas ainda se submetem a tais trabalhos, ficaríamos aqui o dia inteiro discutindo nossas diferenças sociais, e não é esse nosso objetivo. O que temos que ter consciência é que até mesmo estes trabalhadores estão se voltando para um novo momento no trabalho. Percebe-se também que quanto maior o grau de instrução destes profissionais, maior a chance dele se tornar um empreendedor, seja um empregado ou um empresário. Outra coisa que percebemos também, é que mesmo estas empresas que trabalham com estas características citadas acima, estão cada vez mais investindo no bem-estar de seus colaboradores, justamente por terem uma noção do “momento” que estamos discutindo. 

Vamos falar então das famosas “empresas modernas”, você já parou para se perguntar: Por que estas empresas estão dando tão certo? Por que essas empresas têm os melhores talentos? É aí que se encaixam os empreendedores empregados. Estas pessoas, na maioria das vezes têm um bom nível educacional ou até mesmo algum talento inato, como pessoas superdotadas de inteligência, por exemplo. Hoje vemos empresas que não cobram horários de seus funcionários, e sim resultados, empresas que permitem ao funcionário levar filhos, animais e até amigos ao seu trabalho, que oferecem salas de massagens, salas de jogos, restaurantes grátis, por exemplo. Os maiores experts em empreendedorismo garantem que empreendedor é aquela pessoas que sonha, mas mais do que isso, coloca seu sonho em prática. Não é necessário que esse empreendedor abra seu próprio negócio, ou mesmo o negócio de seus sonhos, essa pessoa pode ter como sonho trabalhar em uma empresa “moderna”, afinal, quem nunca acordou para trabalhar e pensou: - Como eu queria dormir mais algumas horas. Isso para algumas pessoas pode ser uma coisa fútil, mas para outras um sonho. Vamos mais além, os empreendedores empregados, não trabalham por obrigação, e sim porque gostam do que estão fazendo, por isso, pensam sempre além do sucesso da empresa em que estão trabalhando, pensam também no seu sucesso, no seu bem-estar. 

Enfim, os tempos mudaram e as empresas de sucesso já não trabalham mais nos moldes de Ford e Taylor, salvo algumas exceções é claro. Hoje algumas empresas dão a mesma, ou até mais, atenção para seus colaboradores do que para seus clientes. Qualquer empresa de sucesso no mercado atual tem um amplo e desenvolvido setor de recursos humanos, o qual trabalha dia e noite para dar as melhores condições para seus funcionários. Um funcionário de bem com a vida, trabalha mais leve, tem menos chances de apresentar problemas de saúde, dificilmente vai querer trocar de organização por R$ 50,00, R$ 100,00 de diferença salarial. Só para ilustrarmos algumas empresas com esses moldes atuais de sucesso, podemos citar a Google, o Facebook, o Yahoo, isso falando das mais famosas. Mas aqui no Brasil mesmo temos diversas empresas que já se enquadram perfeitamente nesse nicho também. Temos por fim que observar que empresas de beneficiamento, indústrias, não vão conseguir dar esse mesmo tratamento para seus funcionários, mas existem diversos métodos também usados por empresas destes ramos, que conseguem fazer com que um empreendedor trabalhe satisfeito como empregado, como um plano de carreira, por exemplo. O que fica claro é que as empresas estão mudando, as pessoas estão mudando, a tecnologia está cada dia mais veloz, hoje temos uma expectativa de vida de mais ou menos 30% a mais que nos anos 50, 60. Os tempos são outros, e que sejam cada vez melhores para todos. Aguardemos.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Trainees. Um dos segredos do sucesso das grandes empresas.

Bom dia!

O site Administradores.com.br divulgou na quarta-feira, 20, matéria sobre os programas de trainee. Dei uma lida nesta matéria e aproveito para comentar e já deixar o link para quem se interessar também.

Seguindo o que diz no título deste post, acredito que um dos segredos das empresas de sucesso, é justamente a seleção de talentos através dos programas de trainee. Trainee, na verdade nada mais é do que um estagiário graduado, porém, com algumas responsabilidades a mais.
Pouco tempo atrás, os profissionais recém formados tinham um pouco de receio deste tipo de seleção. Por anos, pagou-se salários baixos para o período em que o cargo na empresa era de trainee, lógico, após a efetivação, estes profissionais recebiam aumentos consideráveis de salário. Isso mudou. Atualmente, grandes empresas estão mudando estes patamares já desde a entrada do recém formado. Pesquisei algumas seleções disponíveis, e posso afirmar que os salários já batem na casa dos R$ 3.000,00.



Porque as empresas estariam se submetendo a pagar salários tão altos, para pessoas que saíram da universidade a pouco tempo, e muitas vezes sem nenhuma experiência profissional? A resposta a seguir diz tudo. Devido a escassez de profissionais qualificados no mercado (assunto já tratado aqui no Blog), as organizações estão agindo pró-ativamente e buscando os talentos na porta da universidade. Mas e como garantir que este profissional vai dar o resultado esperado? Esta garantia na verdade não existe, mas as chances de dar errado são minimizadas, quando a empresa dispõe de um bom processo de treinamento interno, plano de carreira e trabalho em equipe, por exemplo. Resumindo, só empresas com estas características estão aptas a iniciar este tipo de programa. Nos cursos de administração e contábeis, por exemplo, os estudantes aprendem muita teoria, e precisam de uma vivência real, do dia-a-dia, para desenvolver tanta informação, comparar teoria e prática. É deste desenvolvimento que os programas de trainee participam. A empresa ajuda na capacitação do colaborador, muitas vezes o faz um líder, e, por outro lado, utilizam disso, deste poder intelectual para seu próprio sucesso.
Enfim, o que pouco tempo atrás parecia um perde/ganha, onde só a empresa tinha resultados positivos, atualmente vem se tornando cada vez mais um ganha/ganha, a empresa ganha com seus bons profissionais e o profissional ganha experiência, vivência na prática, sendo também reconhecido e recompensado como merece.
Eu aprovo. Acho os programas de trainee uma bela iniciativa.

Segue link da matéria no Administradores.com.br.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Feira do setor calçadista na região.

Boa tarde!

Aproveito o espaço do Blog para divulgar a Mostra de Sapiranga, feira que promete esquentar o setor calçadista na região.
Segundo matéria divulgada pelo Jornal NH, em seu site, a feira que acontecerá entre os dias 09 e 11 de Agosto, no Parque do Imigrante, promete vender mais de 400 pares de sapato, além de bolsas e acessórios. As perspectivas de negócios passam dos R$ 20 milhões. A organização da feira ainda espera cerca de 20 lojistas do exterior.
Está aí um bom negócio para lojistas e indústrias de calçados e acessórios da região. Lojistas podem aproveitar para tentar queimar estoques parados, ou seja, gerar liquidez com isso, enquanto tem também a oportunidade de fechar outros negócios com fornecedores. Já para as indústrias, oportunidade de negócios com clientes, tanto daqui como do exterior.





A seguir deixo o link da matéria divulgada pelo jornal.


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Alta rotatividade. A escassez de mão-de-obra qualificada e a busca pelo desafio.

Bom dia!

O Jornal da Globo, noticiário diário da emissora, divulgou ontem matéria sobre a alta rotatividade de colaboradores no mercado de trabalho. A matéria cita alguns motivos pelo qual isso vem acontecendo, vou comentar um pouquinho sobre cada um.

O primeiro motivo lembrado é a questão do desafio pessoal que se nota em algumas pessoas. Trabalhadores com características empreendedoras, não costumam se acomodar em qualquer emprego. Esse tipo de trabalhador nunca fica na famosa "zona de conforto", busca sempre uma nova oportunidade, um novo desafio. Pessoas com nível educacional um pouco mais elevado se enquadram nesta causa da alta rotatividade. Muitas vezes, esse profissional até mesmo se submete a trocar de emprego por um salário inferior, desde que o novo desafio proporcione plano de carreira, por exemplo.
Já profissionais com menor índice de escolaridade, causam tamanha rotatividade por outro motivo, a busca pelo ganho real, dinheiro no bolso. Como a busca por mão-de-obra especializada está alta no momento, profissionais dos ramos de construção civil e mobiliário, por exemplo, que historicamente não tem uma formação escolar elevada, mas dispõe de alta técnica, trocam de empresa por ofertas de R$ 100,00, as vezes até R$ 50,00 a mais por mês. A matéria ainda lembra que em alguns casos, o trabalhador troca de organização, simplesmente para buscar férias acumuladas e fundo de garantia.



Onde entra o papel do gestor, do administrador, para baixar novamente estes índices, e por conta disso baixar também os custos gerados com tamanha rotatividade de funcionários nas suas empresas. VALORIZAÇÃO. Esta é a palavra chave. Pessoas talentosas não aparecem todos os dias na porta das empresas. O bom profissional, comprometido com a empresa, precisa ser valorizado, faz bem ao ego. Esta valorização precisa ser constante e ser mais do que ganhos financeiros, precisa haver motivação constante. Vivemos em um momento, onde empresas fazem propostas livremente para profissionais empregados. Quem determina se este profissional vai balançar, se vai pensar nesta nova proposta, é a própria empresa em que ele está atualmente. A valorização contínua pode ser um dos únicos caminhos para estancar a alta rotatividade dos profissionais entre as empresas. Profissionais que tratam o negócio como seu, também precisam ser reconhecidos como tal.

Segue o link da reportagem exibida ontem no Jornal da Globo.

Fiquem a vontade para deixar comentários, opiniões e observações sobre o assunto.   

terça-feira, 19 de julho de 2011

Administração pública, a mais importante e ao mesmo tempo a origem do problema no Brasil.

Bom dia! 


Publico a seguir texto sobre um grande e sério problema de nosso país, problema que infelizmente está presente tanto em nossa administração pública federal, como em todos os estados e cidades do Brasil. EDUCAÇÃO. 


Educação. Acredito que de todos os problemas sociais identificados no Brasil, o mais evidente e de maior importância é a educação. Na verdade, a falta de educação. A frase é muito clara e de mais fácil entendimento do que se pode imaginar: falta educação no Brasil. E o rombo é grande, muito grande. É claro que existe educação, mas onde existe é de baixíssima qualidade, com raras exceções.
Poderíamos ficar aqui por dias identificando problemas que acontecem no dia-a-dia de nossas administrações públicas, mas ao desmembrar os mesmos, chegaríamos sempre à mesma conclusão: falta educação na formação dos cidadãos brasileiros. Algumas conseqüências desta falta de educação ficam claras quando ouvimos nos noticiários: “jeitinho brasileiro”, corrupção, preconceito (de todas as ordens, exemplos: homofobia, etnia, sexualidade), desvio de verba pública, todos esses assuntos presentes na pauta de sociólogos, mas que deveriam interessar a todos nós, e porque não interessam? Ótima pergunta. Não interessam, justamente porque não se tem uma cultura onde esses assuntos pareçam importantes para a comunidade em geral. 
Como o Brasil é um país muito grande, geograficamente falando, não temos como fugir de uma certa oscilação no nível de educação de acordo com a região. Temos outras variáveis também, além da região geográfica, que podem interferir no nível de educação da população. Faixa etária e nível econômico são alguns exemplos disso, porém, o que se percebe é que mesmo com essas diferenças, a educação como um todo, está pareada por baixo, ou seja, em um nível muito abaixo do esperado. 
Mas e aí, o que fazer? Infelizmente acredito que todas as conclusões que se chega ao avaliar este problema, são irrelevantes enquanto a administração pública não parar, pensar, planejar, e definir o que fazer, que rumos tomar, onde atacar primeiro. Bom, para clarear um pouco o que foi dito, pode-se dizer simplesmente que a mudança tem que vir de cima, é o que se espera. O BRASIL É UM PAÍS CORRUPTO, e esta corrupção está altamente concentrada entre nossos governantes. Veja bem, quanto mais escolarizado o indivíduo for, mais contrário ao “jeitinho brasileiro” e a corrupção ele será. Então, qual a vantagem para eles, os políticos corruptos, investirem o dinheiro arrecadado através de nós, que pagamos os impostos em dia, na educação? É aí que eu queria chegar. Os brasileiros menos escolarizados, com educação inferior, muitas vezes nem querem que o governo interfira em suas vidas, preferem eles mesmo se preocupar com isso, desde que o governo cuide de todos. Mas isso não é culpa dessa parte da população, e sim, dos próprios governantes. Bolsa família, auxílio gás, bolsa escola, entre outros benefícios disponibilizados pelo governo, não podem faltar, o que caracteriza o Brasil como um país paternalista, ou seja, ao invés de ensinar a pescar (leia-se educar com qualidade) já entrega o peixe pronto, e isso não é nada bom. Uma breve conclusão - até porque este é um assunto para intermináveis conversas, bate papos, e passível até de congressos, plebiscitos, para definir como fazer – deixa claro que se investíssemos mais, mas muito mais em educação, talvez em longo prazo tivéssemos excelência em segurança, saúde, transporte público, e poderíamos então reescrever este texto, mas não como uma cópia fiel, e sim uma cópia com um novo parâmetro, um texto sobre um novo Brasil. Isso é possível, e estamos gradativamente nos direcionando para um caminho onde teremos que inverter a pirâmide, ou seja, começar por baixo, através do povo, quem sabe uma revolução social seja o caminho, quem sabe. Eu acredito!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Carrefour confirma fechamento de hipermercado em Novo Hamburgo.

Boa tarde!

Conforme notícia divulgada pelo Jornal NH, de Novo Hamburgo, o hipermercado Carrefour confirmou o fechamento de sua unidade na cidade, dará lugar ao Atacadão, já com uma loja em São Leopoldo. Segundo a direção do grupo, desde o ano passado a empresa mudou seu "plano estratégico" e dentro dessa mudança está o fechamento de algumas unidades do Carrefour, abrindo espaço para o Atacadão, que pertence ao mesmo grupo.
O que vem a ser este plano estratégico que a empresa diz estar implementando? Uma coisa é certa, a companhia espera aumentar suas vendas, aumentando assim também seu lucro.
Qual a característica deste tipo de varejo, ao qual se enquadra o Atacadão? Preços baixos. Concordam? Mas o que vem junto com isso, e que para muitas pessoas passa despercebido? A quantidade. O preço baixo na verdade está estreitamente ligado a quantidade elevada, tanto é que para um mesmo produto, chegam a ser marcados até três preços diferentes, de acordo com a quantidade escolhida. Dito isso, só resta ressaltar que a empresa ganha duas vezes, ganha na compra, pois paga mais barato para seu fornecedor, por comprar em grande quantidade, e ganha na venda, pois naturalmente passa a vender mais.

Estratégia. Administração é isso. Planejar, organizar, dirigir e controlar.

Segue link da notícia divulgada através do site do Jornal NH.

sábado, 16 de julho de 2011

Fusão? Compra? Ou simplesmente monopólio?

Bom dia!

Como vocês devem ter acompanhado, nos últimos 10 dias se falou intensamente de duas grandes negociações de empresas em nosso cenário econômico. A fusão entre a Sadia e a Perdigão, e a compra da Webjet pela Gol.

Mas e aí, o que nós cidadãos comuns temos a ver com isso? Nada? Tudo? Bom, quem sabe a resposta não seja nenhuma das duas, mas sim, muito.

Começamos pela fusão entre Sadia e Perdigão. Onde isso pode nos afetar? E porque tamanho interesse das duas empresas nesse negócio, administrativamente falando. Como se sabe, hoje em dia as empresas trabalham fortemente um aspecto que não pode ser visto, mas nem por isso não pode ser medido, a marca. Imaginem duas das maiores companhias de produtos alimentícios, se não as maiores, unirem suas forças (capitais e a marca) para atuarem juntas, no que isso pode resultar? Monopólio. Domínio total de mercado, e como ficam as novas empresas do ramo, ou até mesmo as que já existem mas que não conseguem imprimir tamanha força. É aí que entra o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), este conselho existe justamente para regular transações neste sentido. O Cade interviu sim na negociação das duas gigantes, mas será que as restrições feitas na negociação serão o bastante? Acredito que não. Mesmo a Brasil Foods (BRF é a companhia a qual passam a fazer parte a Sadia e a Perdigão) sendo obrigada a vender parte dos seus ativos e deixar de comercializar alguns produtos, não vejo outro objetivo no negócio a não ser o monopólio. Mesmo nas linhas de produtos em que deverão deixar de lado marcas já existentes, a empresa não será abalada, porque poderá lançar novas marcas. Enfim, ficam algumas dúvidas que só serão respondidas com o tempo: quem definirá os preços de mercado a partir de agora no mercado de alimentos em que atua a BRF? Terão espaço pequenas ou médias empresas neste mercado? Acredito que a resposta para as duas perguntas é não, o tempo dirá. Por outro lado, como o Blog é destinado também para administradores, fica uma dica: a BRF fez um ótimo negócio, ótimo para a companhia, nem tanto para a economia com um todo.

E a compra da Webjet pela Gol, o que tem de obscuro aí? Muita informação ainda não foi divulgada, a negociação, ao contrário da anterior, ainda não passou pela aprovação do Cade, por isso corre o risco de não se concretizar, vocês acreditam nisso? Eu não. Também diferente da negociação entre Sadia e Perdigão, no caso da Gol e da Webjet, a Gol não teria interesse em manter a marca Webjet no mercado, marca essa que desde sua criação enfrenta grande resistência. A Gol, gradativamente, passaria a utilizar as 24 aeronaves pertencentes a Webjet até chegar o momento onde tudo passaria a ser Gol. O risco deste negócio para nós consumidores é o seguinte: hoje a Gol conta com média de 35,39% de participação no mercado, a Webjet aparece com 5,16%, ou seja, a Gol passaria a contabilizar 40,55%. Até aí sem maiores problemas, mas e a Tam, onde entra nesse negócio? A Tam hoje domina cerca de 44,43% do mercado, somasse a isso os 40,55% que a Gol representará, e teremos 84,98% do mercado distribuídos em apenas duas companhias, o que poderá resultar em uma espécie de monopólio também, porém, com duas empresas envolvidas. Em resumo, a concorrência que hoje conta com três, quatro, ou até mesmo cinco empresas, temos a Azul e a Avianca crescendo por fora, passará a ser regulada quase que exclusivamente por duas, Tam e Gol (Webjet). Isso é bom? Assim como no caso anterior, acredito que para nós consumidores não, não é bom, quanto mais concorrência, melhor para o consumidor final. E a Gol, o que deve estar achando da negociação que está prestes a bater o martelo? Ótimo, a Gol deve estar achando ótimo, não tenho dúvidas.

Vou deixar disponível dois links para vocês, duas notícias divulgadas na imprensa, uma sobre cada caso. Se não fui claro em algum aspecto, ou se não concordam com minha opinião, leiam as notícias e comentem o que acham sobre o assunto. Importantíssimo assunto.


Mais uma novidade pessoal, aproveito para adiantar, que todas as terças-feiras o Blog irá apresentar um texto assinado por mim sobre administração e assuntos relacionados. Confiram. 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Abrindo os trabalhos!

É com enorme satisfação que inicio este blog.

A intenção é manter o máximo possível de pessoas, dos mais variados ramos, atualizadas sobre administração. O blog destina-se também a comunidade em geral, que tenha interesse em iniciar seu próprio negócio, ou queira se tornar um empreendedor colaborador.
Pelo menos uma vez por semana, disponibilizarei um texto ou artigo sobre os mais variados temas envolvendo a administração. Além disso, estarei compartilhando com vocês leitores, notícias, links, vídeos, cases de negócios, que tenham a ver diretamente com nossa proposta.

Espero poder contribuir para o crescimento profissional, particular e até mesmo acadêmico de todos que me acompanharem nesse novo projeto.


Desejo a todos um ótimo final de semana!
Em breve novidades...