quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A base do negócio. Comercial, Financeiro e Produção. Cada um na sua!

Boa noite!

Publico a seguir texto assinado por mim, que retrata um pouco a importância de se olhar com atenção para os três setores de maior impacto dentro de qualquer organização. Espero que gostem.



Ser especialista no que se faz. 

Quem sabe esta seja uma das frases mais ouvidas daqui para frente. Em um momento onde se fala tanto em serviço, e mais do que isso, serviço de qualidade, é na figura dos especialistas que as empresas poderão encontrar saídas para dificuldades que possam vivenciar. 

Um gestor, principalmente que tenha características empreendedoras, nem sempre será especialista nas três variáveis mais importantes para um negócio: comercial, financeiro e produção. Pelo contrário, é bem provável que ele seja especialista no setor produtivo do seu negócio, ou do seu futuro negócio. Mas e o comercial? E o financeiro? Como dar continuidade ao sonho do negócio próprio, se você não tem todos os conhecimentos necessários para tanto? Fala-se de produção por ser o exemplo mais comum, porém, pode-se citar um expert em finanças, que deseja iniciar um investimento de qualquer ordem. Como ele irá produzir um determinado produto, por exemplo, se entende mesmo é da parte financeira? 


Uma empresa só será rentável se conseguir unir as três bases mais importantes para o negócio de forma adequada e sempre com o mesmo objetivo, o retorno esperado. Uma empresa, tanto para uma indústria como para o setor de serviços, para conseguir atingir seus objetivos, precisa ter um setor comercial que prospecte e conquiste clientes, e mais do que isso, os torne fiéis a empresa. Precisa ter um setor financeiro que busque sempre os melhores investimentos no momento da fartura, e que consiga trabalhar com a resiliência necessária na hora do aperto. Quanto à produção, no caso do produto, quem realmente participa da manufatura é o setor da produção. No caso do serviço, ou do produto com serviço, quem está frente a frente com o cliente é o setor de produção. 

O que se percebe ao falar destes três importantes setores, ou departamentos de uma organização, é que são competências muito distintas. Como já lembrado, dificilmente um gestor que trabalhou anos como funcionário e decidiu abrir seu próprio negócio, irá ter os conhecimentos necessários sobre finanças e sobre vendas, para sozinho, fazer com que o negócio de fato aconteça. 
Se a empresa precisa vender, para ter demanda de produção, e a partir disso gerar contas a pagar e receber, porque não buscar especialistas para cada um dos setores? 
Entram aí, na falta de profissionais qualificados, a figura dos consultores, e até mesmo entidades como o Sebrae, Senai, Senac, por exemplo, ou ainda projetos ligados a universidades, que podem qualificar colaboradores da própria empresa, e aí sim, torná-los especialistas, cada um na sua. 

Uma empresa quando de pequeno porte, até consegue suportar os três setores todos reunidos na figura do gestor, porém, na medida em que essa empresa começa a tomar proporções maiores, ou melhor, na medida em que esse gestor se dá conta de que tem oportunidades (ambiente externo) e forças (ambiente interno) para seguir crescendo, sem dúvidas ele terá que, ou ir atrás de conhecimento específico em vendas, finanças e sobre o produto ou serviço oferecido, para si ou para os colaboradores que já o cercam, ou terá de contratar essa força de trabalho, se disponível no mercado, é claro. 
O comercial vende. O financeiro cuida do dinheiro. A produção produz, ou oferece um serviço. Simples. Cada um na sua.


sábado, 24 de setembro de 2011

Benditos Pôneis! Se analisado pelo lado positivo. E a parte ruim?

Bom dia!

Como este assunto que virou febre nacional passou despercebido aqui no Blog, acredito que mesmo que todos já tenham ouvido falar BASTANTE dos "Pôneis Malditos", vale um post por aqui também.


Começou com um comercial de TV onde os telespectadores não tinham muita noção do que se tratava, porém, um comercial marcante, do tipo "chiclete", entendem né?
Enfim, era o comercial da montadora de automóveis Nissan, mais especificadamente a caminhoneta Frontier. A propaganda focava em uma caminhoneta qualquer da concorrência, onde ao invés de cavalos (unidade de medida de força dos motores de carros em geral) apareciam pôneis coloridos, chamados de malditos porque o proprietário do automóvel em questão, se encontrava em situação difícil por não contar com os cavalos de força necessários em sua caminhoneta.
Até aí nada de mais, mas como já comentei acima, a propaganda era marcante, tipo as músicas do cantor Latino, por exemplo, que de boas não tem nada, mas ficam horas em nossas cabeças quando as escutamos, sem querer é claro. Opinião.



Bom, a tal campanha de marketing da montadora, ganharia diversos prêmios Brasil a fora. Dois troféus Galos de Ouro nas categoria Cine/TV e Mídia Digital do Festival Mundial de Publicidade de Gramado. Destaque na pesquisa Lembranças de Marcas na Propaganda de TV, da Datafolha. E classificada entre as marcas preferidas e mais lembradas em Julho.

Mas e a repercussão causada pela internet, onde está o YouTube, o Twitter, nesta análise? É exatamente este ponto de vista que quero abordar. O vídeo do comercial na TV teve mais de 12 milhões de visualizações no YouTube, além de ter sido considerado o "Trending Topic do Ano", sendo o vídeo com maior repercussão na internet e Twitter brasileiros.
Ótimo, não? Por enquanto sim. Até agora estamos apenas provando a força que a internet está mostrando quando o assunto é repercussão e impacto entre os consumidores. O mundo é virtual hoje em dia. Por que não explorá-lo da melhor maneira? Pergunta já respondida a algum tempo por profissionais de marketing que estão sempre em busca de qualificação e aperfeiçoamento.

Agora mudando um pouco de ponto de vista, deixando um pouco de lado a parte "boa" da internet para as organizações, quero comentar casos como o da Brastemp e da Arezzo, por exemplo, que tiveram suas marcas vistas de maneira completamente negativa, em função da velocidade e amplitude que as informações têm, com o advento da internet e também das comentadíssimas redes sociais.

No caso da Brastemp, um consumidor insatisfeito postou um vídeo no YouTube, reclamando e apontando os defeitos encontrados no produto comprado. Além disso, usou o próprio slogan da marca contra ela. A Brastemp, em suas campanhas publicitárias, sempre se referiu a seus concorrentes como: Não é uma Brastemp! Então, o que o consumidor falou no vídeo foi: Ok, realmente não é uma Brastemp! O vídeo "bombou", e rapidinho chegou aos Trending Topics do Twitter brasileiro. Resultado: totalmente negativo para a marca.
Tivemos ainda o caso da Arezzo. Famosa marca de sapatos femininos e bolsas, que sem qualquer cuidado anunciou uma nova coleção com peles naturais de animais. Para que, não é? Rapidamente, Ong's e ativistas fizeram o que seus papéis mandam, e espalharam por toda a rede a notícia, direcionando para os efeitos negativos é claro. Mais uma marca nos Trendig Topics do Twitter. Não por bem, e sim por mal.



Ainda cito o caso da Zara, tema de um post especial aqui do Blog (O Diabo veste Zara! Sugestivo, não?) que também teve repercussão muito negativa na rede após denúncia de trabalho escravo.


Não sou um expert em marketing, muito menos em sistemas de informação, como a internet, também não sou especialista em comunicação, mas com tudo o que vem acontecendo através da internet brasileira e Mundial, vale prestar um pouco mais de atenção no que está por vir.
O mundo já não é mais somente real, ele agora também é virtual, digital. Para o bem, ou para o mal. Quem decide?

Fontes:

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dia do Contador! Dia Mundial Sem Carro!


Boa tarde!


Gostaria de iniciar este post reforçando o que já está escrito no título acima. Hoje, 22 de Setembro, é o Dia do Contador e também o Dia Mundial Sem Carro.


A todos os Contadores, desejo um dia iluminado, e ressalto sua relevante e indispensável contribuição a sociedade em um contexto organizacional, seja no setor público como no privado.
É preciso destacar também a importância de se ter pelo menos um dia no ano dedicado a estes profissionais. Profissionais estes que tanto prezam pela transparência, ética e competência, buscando sempre qualificação para atender as necessidades atuais de mercado.
Em especial, gostaria de mandar um forte abraço para José Carlos Schalemberger e Fernanda Bassani.



Quanto ao Dia Mundial Sem Carro, aproveito para fazer um breve comentário sobre a medida tomada pelo Governo Federal, que aumenta em 30% o IPI dos carros importados ao Brasil, vindos de países não pertencentes ao Mercosul.
Compartilho com vocês no final do post, link de uma matéria que saiu no site de notícias do UOL, onde constam maiores informações.
Minha opinião sobre o assunto é a seguinte: É lógico que as indústrias Asiáticas, como as novas JAC Motors, Chery, ou mesmo outras já mais conhecidas como a Hyundai e a Kia, conseguirão aplicar preços muito menores do que as indústrias que possuem plantas aqui no Brasil, por exemplo. Nos países Asiáticos, a mão-de-obra é muito mais barata, cargas tributárias não interferem tanto, entre outras características que acabam puxando os preços para baixo.
Ganham com a medida as indústrias com sedes no Brasil, como a GM, a Fiat e a Volkswagen, por exemplo, que já estavam em pânico vendo o crescimento contínuo nas vendas dos concorrentes de "olhos puxados", enquanto seus faturamentos cada vez diminuíam mais. Ou seja, as indústrias que não contam com plantas no Mercosul, com certeza vão ter alguma baixa nas vendas, vai depender da habilidade dos seus "marketeiros" em fazer com que tal medida não seja tão impactante assim.
Enfim, o mercado de automóveis precisa constantemente ser observado mais de perto, até porque convenhamos, a relação desta notícia que acabo de comentar com o Dia Mundial Sem Carro não é nada boa, não é? Não além de todas as consequências negativas ao meio ambiente, ainda vivemos em caos nas grandes cidades devido ao número excessivo de veículos circulando. Vale lembrar também, o que deve estar fresquinho nas cabeças de todos vocês, que nossas vias urbanas já não apresentam condições mínimas de tráfego.



Vale a reflexão.
Um dia sem carro não irá resolver todos os problemas, não há dúvidas, mas não custa entrar nessa.


Segue o link da notícia: Governo aumenta IPI dos carros importados e atinge marcas chinesas

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Os efeitos da motivação inversa. Sempre negativos por sinal!

Boa tarde!

Primeiramente, gostaria de esclarecer que em função do feriado de ontem, 20 de Setembro, em comemoração a Revolução Farroupilha, o texto das terças-ferias, excepcionalmente, está sendo publicado hoje.
Aproveito também para dizer que em função de estar bastante atarefado com questões da Universidade, as últimas semanas não estão sendo muito movimentadas por aqui. Mas enfim, pelo menos os textos semanais estou conseguindo manter em dia.
Segue então o texto dessa semana, de acordo com o título acima.


MOTIVAÇÃO É TUDO! 

Como manter os colaboradores de uma organização sempre motivados? Pergunta clássica e importantíssima dentro das empresas. Algumas respostas podem ser listadas para a pergunta, porém, o que não pode ser esquecido, é que manter os profissionais sempre motivados não é uma responsabilidade somente do RH (até porque algumas empresas pequenas nem dispõe deste departamento), mas sim dos gestores e líderes de setor. 

Motivação, do Latim moveres, mover, denomina em psicologia e em outras ciências humanas a condição que influencia a direção (orientação para um objetivo) do comportamento. É o impulso interno que leva à ação. Assim a principal questão da psicologia da motivação é "por que o indivíduo se comporta da maneira como ele o faz?". 


Atualmente se fala muito que a relação entre colegas em uma empresa tem que ser muito mais de cooperação do que de “cada um faz a sua”, ou seja, lógico que a maioria das organizações ainda apresenta características burocratas, onde é fácil identificar as funções, responsabilidades e direitos de cada um, porém, quando se fala de motivação, um colaborador desempenhar sempre a mesma função, muitas vezes sem nenhuma ambição, pode não ser nada bom, nem para o próprio profissional, nem para a empresa. 

Pode-se fazer uma comparação entre um animal, um cachorro, por exemplo, e um profissional que recebe motivação de forma inadequada. 

O dono do animal decidiu que o mesmo não pode frequentar um determinado espaço do pátio da casa, porém, este animal insiste em ir até o local. Sempre que seu dono percebe isso, fala aos berros e pede que saia de lá, o auxiliando quando necessário. Depois de certo tempo, com certeza, o cachorro não irá mais ao local, mesmo que o próprio dono peça. Ele não foi ensinado para isso, e, além disso, sempre que ia até o local recebia uma motivação para não fazê-lo. 

A mesma coisa acontece com os colaboradores em uma organização. Um profissional que é contratado para um determinado cargo na empresa, que desempenha bem suas funções, mas que, além disso, consegue visualizar melhorias e mudanças em outras áreas, precisa ser ouvido, suas ideias precisam ser avaliadas. Se o gestor ou o líder de setor simplesmente ignorar, e ainda por cima lembrar que tal profissional não está ali para isso, mas sim para somente fazer um determinado tipo de trabalho, está perdendo a chance de descobrir um novo talento. 
Isso se chama motivação inversa. 

Um líder correto, precisa ter a percepção de visualizar quando um de seus liderados apresenta características de pró-atividade, e tirar o melhor de cada um. Limitar as pessoas a atividades repetitivas, com certeza não é a melhor maneira de comandar. Mesmo empresas pequenas, deveriam dar um pouco mais de atenção a isso, afinal, não se tem dúvidas que nenhuma empresa, mesmo que tenha nascido pequena, queira ser sempre pequena, e é somente aceitando ideias e sugestões das pessoas que estão ali no dia-a-dia que isso poderá acontecer. 

Todos os profissionais precisam estar motivados para dar o seu melhor no trabalho, porém, algumas pessoas não apresentam essa motivação ao natural, precisam ser motivadas “de fora”. Agora se nem mesmo as pessoas que já apresentam um nível de motivação natural, tiverem espaço para desenvolver isso, a consequência pode ser das piores. Quando o líder solicitar alguma atividade ao profissional, atividade essa que o colaborador já demonstrou interesse em desempenhar, mas que não foi motivado para isso, com certeza ele não fará, ou talvez até faça, mas não da melhor maneira, porque não foi motivado para isso. 

Enfim, profissional motivado é sempre bom. Sabe-se que motivar qualquer colaborador não é uma tarefa fácil, então, o mínimo que temos que fazer, é não contribuir para que um profissional motivado se desmotive, muito pelo contrário, temos que cada vez mais fazer ações para motivá-lo, e com isso colher os frutos logo ali na frente. 

TALENTOS GERAM TALENTOS. Os gestores precisam saber disso.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Principais mudanças de atitude do Gestor. Do início, ao crescimento inevitável.

Boa tarde!

Publico abaixo texto assinado por mim, tratando do assunto proposto no título do post.



Um dia o negócio começa, e um dia o negócio cresce. Ou não. Vai depender muito do seu gestor. É com a frase de Peter Druker: “Nenhuma empresa é melhor do que o seu administrador permite”, que inicio este texto. 

Que o Brasil está cheio de empreendedores, que todos os dias dão início a milhares de novas empresas, novos sonhos, não é nenhuma novidade. Agora empresas que de pequenas ou micro empresas acabam tendo sucesso, virando cases de sucesso, não são tantas não. 

Empresas que iniciam pequenas, com poucos colaboradores, normalmente começam seus trabalhos com um nível de organização muito baixo, onde é o próprio gestor / proprietário, que fica responsável por tudo, ou quase tudo. Decisões centralizadas. Este gestor, em sua grande maioria, era um profissional de alta técnica em uma determinada profissão, e que, por algum motivo ou até mesmo necessidade, decidi abrir seu próprio negócio. Pois bem, é aí que mora o perigo. 

É preciso se fazer uma breve comparação. Imagina-se uma empresa que começa suas atividades com altos investimentos, provenientes de investidores a fim de ver seus capitais aumentarem, esse tipo de novo negócio, tem uma característica totalmente diferente daquele que estamos tratando como assunto principal deste texto. Este tipo de organização, já começa totalmente departamentalizada, com cargos e funções bem definidas, onde cada profissional tem suas responsabilidades e direitos definidos previamente, e, na maioria dos casos, cada área conta com um especialista na função. Para o setor financeiro, um profissional de finanças, para o setor comercial, um profissional de vendas, por exemplo. 

Comparação feita volta-se ao assunto principal. 

Como já citada acima, a palavra CENTRALIZAÇÃO é de extrema relevância para o assunto desenvolvido. Após ela, várias outras também podem ser lembradas, tais como: desconfiança, insegurança, medo, falta de visão estratégica, entre outras. 
Um empresário que começou um negócio pequeno, sozinho, ou com poucos colaboradores, normalmente apresentará as características citadas, porém, se ele quiser crescer, e ver seu negócio prosperar e aumentar cada vez mais, terá de deixá-las de lado. 

Imagina-se um pequeno supermercado, com poucos funcionários, mas que começa a crescer, e crescer cada vez mais. Neste exemplo, o mercado é gerido pelo proprietário. O espaço físico não está ao seu lado, ou seja, não há como aumentar as dependências do mercado, e, além disso, não existe a possibilidade de mudança de endereço, porque ali, a carteira de clientes já é estável. O que deve fazer este empresário? Bom, vai depender de suas ambições, é claro. Tanto ele pode ficar ali, manter somente aquele negócio, não tendo como maximizar seus lucros, como poderá abrir sua primeira filial, para quem sabe, em curto prazo de tempo, abrir à segunda, e terceira, e assim por diante. Para que ele opte pela segunda opção, precisará, necessariamente, abrir mão das características que seguem uma pessoa centralizadora. 

O exemplo usado acima poderia ter tomado uma direção um pouco diferente, uma indústria, por exemplo, que ao contrário do mercado, tem espaço físico suficiente para seu crescimento, também se encaixa no contexto. Se o gestor desta indústria não conseguir visualizar o negócio como uma oportunidade, e à medida que o negócio comece a crescer, ir deixando de lado algumas convicções, quem sabe um negócio que poderia ter tudo para dar certo, acabe permanecendo anos na mesma situação, por falta de confiança do gestor nas pessoas que o cercam. 

Um empresário que vê seu negócio crescendo, e que consegue se adequar a tal crescimento, com certeza terá sucesso. 
Este empresário precisa confiar nos seus colaboradores, sempre cobrando resultados. Mas precisa haver essa confiança, precisa ter visão estratégica, pensar no longo prazo sempre, e não apenas no ano que virá, mas nos próximos cinco anos. Precisa pensar constantemente em treinamento para seus funcionários, afinal, se um dia vai querer deixar o cargo de gestor, presidente, diretor, alguém terá que substituí-lo, é inevitável. 

Não existe sequer uma grande organização, empresas multinacionais, por exemplo, que tenham um modelo de tomada de decisões centralizadora, NENHUMA, isso nem seria possível. A menos que a empresa esteja passando por uma crise interna, ou enfrentando uma crise econômica, mas, mesmo assim, somente as maiores decisões serão centralizadas. 

Começar pequeno e ter vida longa, crescendo e se tornando líder em seu mercado, é totalmente possível. Basta o gestor querer, e saber lidar com tal situação. 
É uma questão de convicções. 

O que eu sou, o que eu quero ser, e onde quero chegar. Sozinho não dá. Pelo menos no mundo organizacional.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

PARABÉNS ADMINISTRADORES!

Boa tarde!


Como a maioria já deve estar sabendo, hoje é o Dia Nacional do Administrador, e é com enorme satisfação que desejo a todos os administradores os meus parabéns pelo seu dia!

Peter Druker eternizou a frase: “Nenhuma empresa é melhor do que o seu administrador permite”. Não é Fernanda Bassani?



É isso Pessoal, to passando por aqui hoje brevemente, para, como já fiz acima, parabenizar todos os administradores e lembrar da importância destes profissionais frente as organizações.

Vários textos já postados aqui por mim, se não todos eles, demonstram e remetem a atitudes dos administradores, e, situações vividas no dia-a-dia de cada um, tentando sempre deixar minha opinião bem posicionada sobre cada assunto.

Disponibilizo abaixo o link de uma matéria do site Administradores.com.br, falando sobre o dia de hoje, relembrando alguns aspectos e um pouco da história desta importante profissão.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

As organizações do futuro. Ou do presente?

Boa tarde!

Publico a seguir aqui no Blog, mais um texto assinado por mim, tratando de um assunto muito importante. Fiquem a vontade.


O ano é 2011. As manias, os costumes, os processos, a comunicação, as informações, o dia-a-dia, as técnicas, tudo hoje é diferente, é rápido, e só tende a mudar cada vez mais.

O momento é de transformação!

Fala-se de sustentabilidade, e sim, esse será o principal tema deste texto. Sustentabilidade. Mesmo que vista de uma maneira nem tão sustentável assim.

Uma coisa é certa. Hoje em dia não se mandam mais cartas, nem fax, mas sim emails, que muitas vezes nem mesmo são remetidos de um computador, e sim de um smartphone. A velocidade em que as informações estão correndo o mundo é algo que não se pode imaginar. A tecnologia está aí, cada vez mais veloz. E onde entra o fator “organização” nisso tudo?

O futuro é agora, pelo menos para os mais velhos. E como estão se comportando as empresas de sucesso neste presente/futuro, e o que elas projetam para longo prazo? A nossa vista, maravilha, sustentabilidade é a palavra chave, porém, por trás disso, existe muita, mas muita história pra contar, e muita cultura para ser mudada.

Antes de falar mais especificadamente da questão social, de como as organizações estão se comportando socialmente, é necessário destacar alguns outros aspectos importantes destas organizações do futuro:
Hoje em dia já não se dá mais tanto valor ao capital financeiro (parece brincadeira não é?), pelo contrário, está se levando muito em conta o capital intelectual dos profissionais e dos gestores.
As pessoas começam a ser tratadas de maneira diferente. Uma empresa “do futuro” já não tem mais funcionários, nem colaboradores, esta empresa hoje conta com clientes internos, isso mesmo. Sempre se falou que o cliente era o stakeholder mais importante para um negócio, hoje isso já é discutível, afinal, quem participa do processo de “criar” o produto recebido pelo cliente? Ou até mesmo, quem “faz” um determinado tipo de serviço para o cliente? É o colaborador. Se este profissional não estiver motivado, e com suas metas alinhadas as metas da empresa, poderá, facilmente, boicotar o processo.
Ainda analisando aspectos gerais, observa-se um momento onde o produto já não é mais o único objetivo. Produto sem serviço agregado é apenas mais um. Neste sentido, o rumo a ser tomado prevê uma alta avaliação dos currículos dos profissionais que estão no mercado. Na medida em que já não é mais o produto o único objeto/fim de uma organização, ou seja, se busca também uma parte intangível nisso tudo, as pessoas começam a aparecer como estratégia para o sucesso das organizações.
Somente para reforçar, algumas empresas de amplo sucesso no cenário mundial, e que a grosso modo, não oferecem produto nenhum, somente serviços. Empresas estas, as mais desejadas pelos melhores talentos para poder chamar de sua.
Google. Facebook. Yahoo. Apple. Microsoft. Todas empresas ligadas a tecnologia e a comunicação. É o futuro dando as caras, e quem não estiver disposto a acompanhá-lo, provavelmente ficará preso no presente.

E a sustentabilidade?
O aquecimento global está em foco. Documentários, congressos, debates e discussões sobre este assunto são comuns. Tendo isso em vista, e mesmo sabendo que o meio ambiente não responde as nossas mudanças de atitude do dia para a noite, às empresas encontraram aí, no aquecimento global, e nos demais cuidados com o meio ambiente, uma vantagem competitiva de mercado.
Mas essas empresas que hoje se dizem sustentáveis, realmente são? Não. Essa é a resposta.
O futuro chama para o lado social, o cuidado com o meio ambiente, e muitas empresas estão usando essa consciência global de que cuidar é preciso, como ferramenta de marketing de suas marcas.
Agora vejamos, uma empresa que anuncia em seus comerciais de TV que é sustentável, ela, teoricamente, não pode envolver nenhuma prática, fornecedor, parceiro, nada mesmo que contribua negativamente para o meio ambiente em seu processo. E isso realmente acontece? Não se pode generalizar. Mas na grande maioria não acontece.
Ser sustentável é uma questão social, que talvez somente o tempo e algumas regras complementares entre as empresas consigam mudar, talvez.
Se um profissional de uma empresa dita sustentável jogar suas bituca de cigarro, a embalagem do chocolate ou a lata de refrigerante na rua, sua empresa continua sendo sustentável? Acredito que não. Por isso considero uma questão social, tem que partir de cada um de nós, tem que fazer parte das palestras de cultura organizacional, tem que ser entendido o porque de tal mudança.

Sustentabilidade somente como marketing é o próprio lixo!

O futuro pede empresas sustentáveis. A tecnologia, as informações, as transformações, as criações, tudo isso nos remete pensar que estamos vivendo o futuro hoje.
Quanto à sustentabilidade, esperemos que o futuro chegue logo. Ser sustentável é ser consciente, e consciência ainda não é uma realidade. Será um dia?

Gerir Pessoas, simples? Não. Pergunte ao RH.

Bom dia!


Após leitura do artigo proposto pela Professora Cristiane Froehlich, na disciplina de Gestão de Pessoas na Universidade Feevale, gostaria de iniciar este post com a seguinte frase: 

Eu concordo inteiramente com a ideia central do artigo. No final do texto disponibilizo o link com artigo em questão.


Vamos por partes. Naturalmente, é necessário avaliar cada empresa, levando em consideração seu porte e situação no presente, porém, em qualquer dos casos acredito que exista a utilização equivocada para algumas atribuições competentes ao RH, como afirma o autor. 

Em uma pequena empresa, por exemplo, muitas vezes nem se tem um setor de RH definido, o que já é errado, porém, compreensível, dependendo da estrutura e ramo da empresa. Neste tipo de empresa, normalmente todas as decisões acabam ficando com o principal executivo, ou melhor, com o próprio empresário. Este empresário tem a “dura” tarefa de atrair, selecionar, integrar, desenvolver, avaliar, manter, promover e também demitir, o que dificilmente acaba bem. 
O que se percebe é que essas empresas que começam pequenas, onde o proprietário acumula quase todas as competências administrativas, acabam sofrendo muito com a questão da gestão de pessoas. Isso ocorre, porque em vários casos, este novo empresário não tem se quer características de um líder, mas, por outro lado, é altamente técnico no que diz respeito ao produto/serviço oferecido, só que isso não lhe dá a experiência e conhecimento necessários para lidar com as pessoas da maneira correta. 
É totalmente negativo para empresa, no caso das empresas pequenas, que um gestor não tenha as atribuições necessárias para gerir pessoas. A empresa poderá perder talentos, deixar de contratá-los, e, o que considero muito ruim tanto para a empresa como para o profissional, não saberá demitir seus colaboradores. Um profissional desligado de uma empresa sem um feedback adequado, ou até mesmo sem ter tido feedbacks anteriores a sua demissão, é um profissional que sai totalmente desmotivado, e que, provavelmente, cometerá os mesmos erros em suas próximas experiências, porque não foi lhe apontado o que precisaria melhorar e desenvolver de experiências. Isso que foi apontado apenas o item demissão, até aqui. 



Quanto às grandes empresas, o relacionamento com os colaboradores também pode ficar bastante prejudicado à medida que, como o autor comenta mais de uma vez, não haja uma estreita e adequada relação entre líderes de setor, gestores e profissionais de RH. 
Em empresas de grande porte, com um organograma bem definido, é comum, também como cita o autor, se ouvir a frase: - é só arrumar suas coisas e passar no RH. Errado. O líder imediato deve dar a notícia por inteiro para seu subordinado, é ele quem tem o contato diário com o mesmo, e como é muito comum, pode ter sido este próprio líder que solicitou o desligamento de tal colaborador. 
Deixando um pouco de lado a questão demissão, é possível citar outras tarefas presentes no artigo, que, quando passadas totalmente para o RH, sem haver uma interação entre líderes/gestores/RH podem acabar frustradas. Selecionar, ou avaliar, por exemplo. O RH até pode passar para o líder de setor técnicas e formas de como agir, mas quem deve de fato fazê-los, é o próprio líder imediato. No caso da seleção, quem sabe exatamente as tarefas que o novo colaborador terá de desempenhar é quem conhece o processo, quem está no dia-a-dia com o “chão de fábrica”. Uma dica: O RH poderá recrutar as pessoas e fazer uma pré-seleção, para depois, juntamente com o líder, e se necessário com o gestor, decidir quem será o escolhido. Quanto às avaliações, não é diferente, somente quem está lado a lado do profissional na hora de suas ações é o líder, é ele que deverá atribuir medidas não somente ao desempenho, mas também ao empenho do profissional. 

Enfim, em todas as empresas temos pessoas. 2, 3, 50, 500, 10.000, não importa a quantidade de pessoas, concordo em gênero, numero e grau quando o autor fala que são as pessoas que fazem a diferença, ele diz: “Gente é o ativo mais importante nas organizações: é o propulsor que as move e lhes dá vida.”. Fica fácil entender porque empresas que investem altos valores em treinamentos, relacionamento e em gestão de pessoas, estão se destacando no mercado. É a era da tecnologia, da informação, da comunicação rápida. Quem está por trás disso, criando ou assimilando tudo isso: As pessoas. Gerir as pessoas de maneira correta e responsável é essencial neste novo momento.


A seguir o link com o artigo como prometido.