terça-feira, 29 de novembro de 2011

Inovação! O que não vemos por trás dos produtos inovadores.

Boa tarde! 


Publico abaixo texto escrito por mim, trazendo um olhar um pouquinho mais estratégico sobre a ideia de inovação nas organizações. A intenção é fazer entender que inovação não é somente o produto pronto, mas sim o processo como um todo. 


Inovação! 
Fácil: lançar produtos novos, a todo o momento. Ser o primeiro em determinado ramo, segmento, nicho de mercado. A grosso modo é isso mesmo. Mas e como as empresas que puxam as demais no caminho da inovação agem para tal? Bom, renderia uma bela pesquisa científica à resposta para esse questionamento, então, o texto fará uma breve abordagem sobre o assunto. 

Inovação pode ser também definida como fazer mais com menos recursos, pode ser permitir ganhos de eficiência em processos, sejam eles produtivos, sejam administrativos ou mesmo financeiros, pode ser uma nova maneira de prestar um serviço, ser sempre o primeiro e ser o motor da competitividade entre os concorrentes. A inovação quando cria aumentos de competitividade pode ser considerada como um fator fundamental no crescimento econômico de uma sociedade. Ou seja, em uma sociedade onde é estimulada a inovação organizacional entre as empresas, a chance de a economia local ir bem é muito grande. 

Porém, nem tudo é alegria quando se fala de inovação. Para uma empresa ser considerada inovadora de fato, ela precisa ter um modelo de gestão muito bem definido, uma cultura consolidada e, além disso, profissionais que tenham a inovação como característica, e isso, convenhamos, não é pra qualquer empresa por aí. 

Como já lembrado anteriormente, a inovação está na nuvem que paira na organização, ou seja, em todo o processo. Na produção, por exemplo, a inovação se dá quando a empresa consegue implantar uma cultura de melhorias contínuas, onde nunca está tudo bem, tudo certo, sempre tem o que melhorar, o que inovar. Falando de pessoas, ou melhor, gestão de pessoas, para a inovação ser percebida, não basta simplesmente a empresa ter um bom setor de RH, é mais do que isso, os líderes precisam ser muito mais do que líderes, precisam operar quase como um coaching, estimulando seus liderados a sempre buscarem informação, buscarem conhecimento. Em finanças, inovar pode ser buscar uma alternativa mais rentável para o dinheiro que está parado. Para custos, uma maneira mais econômica de produzir determinado produto, uma matéria-prima substituta. Sem falar de marketing, publicidade, comunicação, que dão aulas de inovação a cada campanha de um novo produto. 

Por fim, quando se vê por aí um iPad (da Apple), um Veloster (Hyundai), uma TV de LED 3D, de uma marca qualquer, logo se lembra de inovação, de um produto inovador, mas você já tinha parado para pensar em tudo que está por trás disso? São organizações inovadoras.
INOVAÇÃO é criar, é pensar estrategicamente, é mudar paradigmas. Inovar é gerir com excelência. Gestão, todas as empresas tem, gestões inovadoras, pouquíssimas.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Vender. Um talento que nasce com você ou que pode ser adquirido?

Boa tarde! 



Publico a seguir texto escrito por mim que trata sobre o processo de vendas. Afinal, se a empresa não der o máximo de atenção para esta parte do seu processo, de nada adiantará se preocupar com o restante. 



Muitos especialistas discutem se vender é uma competência que nasce com as pessoas, ou se pode ser adquirida através de cursos, palestras, seminários, entre outros. Algumas características inatas dos seres-humanos podem contribuir para que um profissional de vendas tenha sucesso, mas não se pode deixar de citar que sua educação e cultura, adquiridas com o passar dos anos, farão muita diferença. Além disso, este profissional pode também buscar conhecimento com especialistas, profissionais rodados e com sucesso comprovado. 

Um breve passo-a-passo pode ser seguido, o que com certeza ajudará bastante no decorrer deste importante processo para qualquer organização. 

A atividade de vendas é considerada um processo, em razão de compreender uma série de etapas, pode-se destacar oito como as mais importantes, são elas: prospecção; pré-abordagem; abordagem; identificação de necessidades; apresentação; tratamento das objeções; fechamento da venda; acompanhamento. 
1 Prospecção: Nem sempre o bom cliente para os produtos de uma empresa é considerado bom cliente para os produtos de outra organização. Algumas organizações podem prospectar clientes com alto poder aquisitivo, capacidade de compra, enquanto outras consideram reconhecimento social, por exemplo, como prioridade. 
2 Pré-abordagem: É neste momento que ocorre a coleta de informações sobre o cliente potencial e sua empresa antes da visita. Pode-se fazer uma comparação com um candidato a um emprego que deve investigar a empresa pela qual busca a vaga. 
3 Abordagem: A primeira impressão é a que fica. Por isso, na primeira visita, ou seja, na abordagem inicial, deve-se redobrar a atenção com todas as atitudes. Ações e até mesmo o jeito de falar, que poderão passar despercebidos em visitas futuras, devem ser calmamente planejados para que o cliente tenha uma boa impressão. 
4 Identificação de Necessidades: Para esta etapa ser ultrapassada com sucesso pleno, o vendedor precisa ter a habilidade de conseguir extrair do seu cliente, todas as informações necessárias para que o próximo passo possa ser iniciado. É através de entrevistas abertas que esse vendedor abordará seu cliente para descobrir as reais necessidades do mesmo. 
5 Apresentação: A apresentação, em vendas, pode variar de acordo com o tipo de produto. Além disso, existem formas variadas de apresentação, sendo: memorizada, fórmula de vendas e satisfação das necessidades. Porém, para todas elas, o vendedor deve prestar muita atenção nos seguintes princípios: chamar a atenção, despertar o interesse e o desejo e conduzir a ação. Todo o planejamento anterior pode resultar em nada a partir do momento que a visita é conduzida de maneira equivocada. 
6 Tratamento das Objeções: Todos os clientes prospectados e por sua vez visitados, podem apresentar objeções sobre determinados produtos. O papel do vendedor nestes casos é justificar tal objeção com alguma qualidade evidente do produto. O vendedor precisa tomar cuidado porque uma objeção pode surgir de uma apresentação mal feita, ou seja, o vendedor tinha a resposta, mas por algum descuido não a explicitou para o cliente com pró-atividade. 
7 Fechamento da Venda: Todo o esforço empregado nas etapas anteriores culmina nesta etapa, ou seja, no fechamento da venda. É nesta etapa que se elenca as características do produto, de acordo com as necessidades do cliente, para emitir um pedido de compra, um compromisso entre as partes, seja ele formal ou não. Após isso, a venda foi consumada. 
8 Acompanhamento: O acompanhamento pode ser considerado uma das etapas mais importantes. Por mais que o vendedor se esforce e consiga efetuar a venda, é essencial que ele tenha todo o cuidado para que o produto chegue até o cliente conforme tudo que foi combinado no fechamento do negócio. Infelizmente nem sempre isso acontece, e o vendedor muitas vezes sequer tem culpa disso. 

Enfim, vender requer muita atenção, aplicação e conhecimento de causa de qualquer profissional que deseja se tornar um vendedor de sucesso. Ainda poderia ter sido abordado a questão do pós-venda, mas normalmente existe uma equipe de apoio, interna ou externa, que fica encarregada desta tarefa. 
Vender não é fácil, mas pode ser muito rentável para o profissional que souber fazer bem feito.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

O que relacionar dos protestos na USP com administração. Na minha opinião?

Boa tarde! 



Já tem alguns dias que penso em escrever um texto sobre o que vinha acontecendo na USP, mas, até por medo de não ser bem interpretado, ainda não tinha tomado coragem. Agora sim, aproveitando para relacionar com o tema principal do Blog, divulgo texto meu que expressa um pouquinho da minha opinião sobre o que aconteceu, e o que isso pode ter a ver com administração. 


Muito se falou durante todos esses dias sobre os protestos que ocorreram na USP em São Paulo. Diversas opiniões, muitas muito bem embasadas, outras nem tanto. Pessoas públicas, outras não. O que se sabe é que foram muitas pessoas a favor e uma outra enormidade contra. 
Enfim, seguirá aqui um pouco da minha opinião e também uma breve relação do que aconteceu (de novo, na minha opinião) com administração. 

Em um primeiro momento, o que a imprensa noticiou é que os protestos aconteceram em função de três estudantes terem sido presos por estarem fumando maconha dentro do campus. Por vários dias a imprensa martelou nesta mesma tecla, e acredito que foi isso que noticiaram até o fim. Bom, sobre maconha não entrarei em méritos neste texto, o que se sabe é que este assunto já é motivo de diversos debates e até mesmo se fala em liberação do uso da maconha. Ponto. 

O que a imprensa não deixou claro, é que este foi apenas o estopim que os estudantes precisavam para protestar contra a presença da Polícia Militar no campus. O que os estudantes queriam não era que os policiais deixassem a universidade, mas sim passassem a agir de maneira diferente, mais correta. Após a morte de um estudante dentro do campus em maio deste ano (o que não comentarei por não ter maiores informações sobre o ocorrido), o atual reitor teria pedido o aumento do efetivo de policiais militares e ainda contratado segurança terceirizada. O atual reitor, João Grandino Rodas, nos diversos cargos que ocupou, tem adotado medidas violentas: processos administrativos contra estudantes e funcionários, revistas policiais infundadas e recorrentes nos corredores das unidades e centros acadêmicos, vigilância sobre participantes de manifestações e intimidação generalizada. Ou seja, se o próprio reitor age de tal maneira, porque os policiais e seguranças terceirizados iriam agir de outra, E ESSE É O PRINCIPAL MOTIVO DOS PROTESTOS, justamente não poder protestar, não poder discutir, não poder confrontar nenhum tipo de decisão do reitor. 

Entendido que apesar de os estudantes terem “estourado” em função da prisão dos três colegas que foram pegos fumando maconha, mas que na verdade o principal motivo dos protestos é a maneira como a PM vem agindo, instruída pelo próprio reitor, impedindo os estudantes de qualquer tipo de protesto contra a atual reitoria e impedindo com isso também que haja o debate, para qualquer que seja o assunto, vamos a relação disso tudo com a administração. 

Rápida relação, mas de grande importância no dia-a-dia das empresas. Conflitos, essa é a palavra. Muitos gestores, gerentes e até líderes parecem querer evitar os conflitos dentro das organizações, mas talvez esse não seja o caminho. SE NÃO HOUVER DEBATE, CONFLITOS E DISCUSSÃO, NÃO HAVERÁ TRANSFORMAÇÃO, E MUITO MENOS EVOLUÇÃO! Sim, isso vale para as empresa também. É possível usar como exemplo os coachings, profissão tão valorizada e bem vista atualmente, que são profissionais que atuam encorajando e/ou motivando os seus comandados, procurando transmitir-lhes capacidades ou técnicas que melhorem as suas competências profissionais ou pessoais, visando a satisfação de objetivos definidos por ambos. Ou seja, se uma profissão tão falada atualmente trabalha justamente para desenvolver a capacidade do próximo e aumentar suas competências, com certeza haverá debate, haverá conflitos, e é a partir destes conflitos que novas ideias surgem, novos caminhos. Frente a problemas habituais que acontecem nas empresas, nada melhor do que varias ideias e opiniões para se ter certeza que está se tomando a decisão correta. 

Conclusão: Se em uma universidade não houver espaço para opiniões distintas, conflitos de ideias e diferentes posições sobre quaisquer que sejam os assuntos, como cobrar dos futuros profissionais que ali estão estudando, que façam isso nas empresas onde atuarão depois de formados? Impossível. O que me chateia são as opiniões infundadas e preconceituosas sobre estes tipos acontecimentos, mas são tantas que passaria mais de um dia aqui escrevendo sobre.


Aproveito para compartilhar com vocês três links de textos sobre os acontecimentos na USP. Quem quiser saber um pouco mais do que não foi noticiado pela imprensa, fique a vontade.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Pesquisa de Marketing. Importante ferramenta para tomada de decisões.

Boa tarde!



Motivado pela Professora Vera Muller, da disciplina de Pesquisa de Marketing do curso de Administração na Universidade Feevale, eu e mais quatro colegas desenvolvemos um projeto de pesquisa de marketing, que por consequência ou não, teve o próprio Blog que aqui escrevo como objeto de estudo.



A pesquisa de marketing tem por objetivo a coleta de dados e informações sobre determinado mercado ou ramo, informações essas que após analisadas auxiliam nas tomadas de decisão, e no exercício de um papel pró-ativo na gestão empresarial.
A pesquisa de marketing apresenta algumas etapas básicas para que se tenha um resultado satisfatório, são eles: Definição do problema; Objetivos (gerais e específicos); Desenvolvimento do plano de pesquisa; Coleta de dados (informações) através da pesquisa em si; Análise dos dados; Apresentação dos resultados; e Tomada de decisões baseado nos resultados.

Enfim, após breve introdução sobre o assunto, vamos ao que interessa.
A pesquisa que segue busca conhecer os interesses relevantes de leitores ativos e também de novos leitores deste Blog. A fim de fidelizar os atuais, e aumentar o número de novos, através da abordagem destas pessoas que ainda não o conhecem. Fica também já um exemplo de questionário que pode ser usado em pesquisas de marketing, com questões de relevância, múltipla escolha e perguntas abertas. 


Desde já agradeço a participação de todos!
Um ótimo final de semana!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Pequenas e médias empresas é lugar de pessoas. Tecnologia? Deixa para os grandes.

Boa tarde!

Abaixo publico mais um texto meu, abordando a importância das pequenas e médias empresas em nosso país. Espero que contribua bastante com todos que tiverem a oportunidade de ler.



A importância das pequenas e médias empresas no Brasil. O termo: “Tecnologia? Deixa para os grandes.”, constante no título do texto, pode parecer ultrapassado, mas não, não no contexto que será abordado neste aqui. Que é um sonho para qualquer profissional qualificado trabalhar em uma grande organização, em uma empresa líder de mercado, uma multinacional, isso é uma certeza, porém, para o desenvolvimento do país e até mesmo para o desenvolvimento de profissionais com baixo nível educacional, não pode-se deixar de lado as pequenas e médias empresas. 

Micro (pequena) empresa é uma empresa que conta com 20 a 99 colaboradores, já as médias vão de 100 a 499, falando de indústrias. E sim, é aí que está o maior número de trabalhadores no Brasil, neste tipo de empresas. De acordo com informações do Sebrae (2008), as pequenas e médias empresas representam 43% da renda do setor industrial, o que equivale a quase 30% do PIB do Brasil. Quanto ao número de empregos, essas empresas já atingem a faixa de 60% da força de trabalho disponível, ou seja, a maior parte. Mas como isso, se as grandes é que são grandes? E o que isso tem a ver com automação, com tecnologia de ponta?A resposta será dada. 

As grandes organizações, todas elas focadas em baixar os custos e aumentar a qualidade do produto/serviço, investem cada vez mais em tecnologia, robótica e automação. Isso lentamente está substituindo a mão-de-obra humana, ou pelo menos a mão-de-obra mais operacional, porque afinal, mesmo tendo tecnologia alguém precisa operar estes robôs. De qualquer maneira, é preciso observar que antes desta explosão de tecnologia e informação, a figura destes “operadores” já existia, só que para operar pessoas, eram os gerentes, e essas pessoas tinham emprego garantido. 
Não que as pequenas e médias empresas não possam investir em tecnologia, elas devem fazer isso, se não, acabam sendo ultrapassadas pelos seus concorrentes. Na verdade, o que muda é a proporção destes investimentos. Se uma empresa começa a investir, investir e crescer cada vez mais baseada em tecnologia e automação, provavelmente em um curto espaço de tempo deixará de ser pequena. 

Um enorme desafio aparece neste cenário: Nas pequenas empresas está o maior número de trabalhadores, mas é nas grandes que estão os melhores projetos de recursos humanos. Ato falho, não? Sim. As pequenas e médias sofrem demasiadamente por não terem – às vezes por falta de recursos financeiros – setores de RH, que realmente valorizem e estimulem a gestão de pessoas. Um indicador de fácil entendimento neste aspecto é o índice de rotatividade de trabalhadores. 
Outro grande desafio, mas agora envolvendo a relação entre as administrações públicas e essas pequenas empresas, são as barreiras e burocracias apresentadas pelos governos frente essas empresas, que querendo ou não, tem parcela importantíssima no desenvolvimento nacional. Incentivos fiscais, por exemplo, que costumeiramente são oferecidos as grandes empresas, não passam nem perto das pequenas. Os governos poderiam, pelo menos, oferecer cursos, especializações, palestras, tanto para os gestores como para os colaboradores das médias e pequenas, a fim de estimular o interesse por educação, muitas vezes esquecidos por estes profissionais. 

Por fim, resgata-se o que já foi dito: Tecnologia, automação e robótica são muito importantes para o desenvolvimento industrial e social mundial. São interessantes também para os pequenos, mas estes não podem, de maneira alguma, esquecer ou mesmo desacreditar na força mais valiosa de todas: A força do homem, do ser humano. 
Agora sim, pra terminar: E o governo como pode contribuir positivamente para este desenvolvimento dos pequenos e médios? Bom, melhor cada um por si. Porque o governo parece não querer fazer por todos. Parece.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Se Comunicação é essencial para o negócio? Claro. Mas como se comunicar corretamente?

Boa tarde!

Publico a seguir texto assinado por mim, que trata do assunto Comunicação, palavrinha mágica em todos os aspectos de nossas vidas, e, como não poderia deixar de ser, no dia-a-dia de todas empresas.


Comunicação Assertiva. Esse é o tipo de comunicação mais comentado por líderes, palestrantes e professores no âmbito da administração. Mas trazem-se os fatos: 

Comunicação é a ação, efeito ou meio de comunicar; aviso, informação; participação; transmissão de uma ordem ou reclamação; relação, correspondência fácil; processo pelo qual idéias e sentimentos se transmitem de indivíduo para indivíduo, tornando possível a interação social. Simples definir essa palavra, sem maiores dificuldades de entendimento. 

Mas e quando essas ações não são bem entendidas? Ou quando um líder, um gestor, um professor, precisa, além da habilidade de se comunicar, ter a habilidade de diagnosticar em que tipo de comunicação cada uma das pessoas a sua volta se enquadra, para então definir como agir. Afinal, nenhuma pessoa é igual à outra, não é? 

Na verdade, comunicação é muito mais do que uma pessoa falar para a outra, é mais do que um comercial de TV, por exemplo, que está passando ali, em seus 30 segundos de vídeo. Comunicação é também o que a outra parte entende, o que o receptor assimila do que lhe foi apresentado. 
No meio da administração, que é o que aqui realmente é importante, isso é essencial, e muito. Como um líder vai tirar o máximo de seus liderados, e assim deve o fazer, se não sabe como se comunicar com cada uma das pessoas? Impossível. 

Existem, além do tipo de comunicação já citada no início deste texto, mais dois tipos de comunicação que merecem atenção quando o assunto é gestão empresarial: Comunicação passiva e Comunicação agressiva. 
Uma pessoa com características de comunicação passiva, logo, não poderá ser um bom líder, pois este tipo de profissional está acostumado a ouvir e fazer tudo que o mandam, sem reclamar ou fazer questionamentos, pelo menos na frente e para a pessoa que passou as ordens ou tarefas. Por outro lado, uma pessoa que apresenta características de comunicação agressiva, acaba muitas vezes magoando outras pessoas e as afastando do seu meio. Por isso não conseguirá extrair tudo que um liderado pode oferecer, simplesmente por ter pecado na hora de se comunicar e passar as tarefas ou instruções de um determinado trabalho. 

Enfim, é com uma comunicação assertiva, e agindo de maneira correta ao se comunicar com seus liderados, ou mesmo colegas de trabalho, a fim de manter sempre as melhores relações possíveis entre todas as pessoas que estão ali em busca dos mesmos objetivos, que se destacam as melhores características de comunicação organizacional. 

Assertividade é a capacidade de se expressar franca e sinceramente, sem negar os direitos dos outros. O emissor, precisa saber exatamente o que quer, precisa falar por si próprio. É importante usar frases que comecem com “Eu”, e que contenham verbos como “sinto” e “vejo”, por exemplo. Quando um profissional com características assertivas esta recebendo uma informação, precisa fazer questionamentos como “então é isso que você quer?”, e se necessário repetir o que entendeu. Todos têm o direito de dizer “Não”. Faça isso com calma e firmeza, e se possível explique breve e sinceramente o motivo do não. 
Pessoas com características de comunicação assertiva estão sempre em busca da melhor solução para os problemas cotidianos. Isso só facilitará quando necessário lidar com conflitos, quando da necessidade de dizer não, dar e receber feedback, e definir limites entre relações de trabalho. 

Tarefa nada fácil, porém, quando existe pelo menos uma pessoa em uma equipe de trabalho com tais características, e esse profissional consegue instigar isso em seus colegas, já é um bom começo. Sempre trabalhando pelos 100 para se chegar aos 80. Todos profissionais de uma organização com características assertivas, também não dá para imaginar.