terça-feira, 30 de agosto de 2011

Cultura Organizacional. O Desafio de mudar paradigmas.

Boa tarde!


Publico a seguir texto assinado por mim, que fala um pouco sobre o assunto proposto no título do post.


A palavra PARADIGMA, de origem grega, parádeigma, nada mais é do que um padrão a ser seguido, uma matriz, uma referência inicial de determinado processo. 
Mas o que isso tem a ver com cultura organizacional? Ou melhor, mudança de cultura organizacional? Tudo a ver. 

Paradigmas em uma empresa, são os costumes, vícios adquiridos pelos colaboradores, muitas vezes estimulados por seus próprios gestores. 
Mas o que há de errado nisso? É preciso ser avaliado de uma forma geral, de um ponto de vista onde o crescimento contínuo da organização seja levado a sério. 
A partir do momento em que a tecnologia começa a fazer parte do dia-a-dia de nossas empresas, alguns costumes precisam ser reavaliados. Os softwares de gestão empresarial, ou melhor, os MRP’s, estão aí justamente para nos provar isso. O que seriam das grandes organizações sem seus sistemas de informação apurados, o que seria das empresas que atuam somente com o canal de venda e-Commerce, se há menos de 20 anos não sabíamos se quer o que era internet. 

É aí que entra a ligação entre mudança de cultura organizacional e paradigmas. Pode não parecer, mas uma empresa de grande porte, que depende totalmente de seu software de gestão, bem provavelmente, um dia não contou com o mesmo, ou seja, em um momento ou outro teve que deixar de lado seus paradigmas para dar espaço as mudanças tecnológicas que se impõe para que uma organização continue competitiva. 

Uma empresa sempre terá onde melhorar, se for diferente disso, acabará ficando para trás das demais concorrentes. 

Vejamos o caso de uma empresa que precisa mudar um determinado processo de produção, para diminuir seus custos com desperdício de matéria-prima, porém, até o presente momento, não se tinha a percepção de que isto poderia ser melhorado e tudo corria bem. A primeira reação dos colaboradores que participam do processo será negativa, afinal, sempre foi assim. Um paradigma. Esses profissionais precisam ser treinados para o novo método de processo, e mais importante, precisam entender a importância e necessidade dele. 


Segue vídeo abaixo onde representa exatamente o que estamos constatando: 


Como acontece com freqüência em nossas empresas, veja que após a entrada de todos os novos macacos, mesmo assim eles não subiam a escada atrás das bananas, porém, nenhum deles sabia por quê. Isso é comum nas organizações. Você visualiza um processo que pode ser melhorado, ao mesmo tempo percebe que a pessoa que esta ali o desempenhando, o faz com muita naturalidade, aí chega e pergunta: Porque você está fazendo isto desta maneira? Se você estiver em uma empresa que apresenta resistência a mudança de paradigmas, a provável resposta será: Não sei, sempre foi assim. 

Agora imagine você um líder de setor, que trabalha em uma empresa a 10, 15 anos, sempre com seus costumes e padrões definidos, e que fica sabendo que novos métodos e novos processos serão implementados na empresa, o que ele sentirá? Sentimento de perda, sentimento de que está sendo passado para trás, com certeza. Não quer dizer que este profissional não poderá se adequar as novas práticas de trabalhos, e quem sabe até mesmo se destacar ainda mais com elas, o que acontece é que você está apagando toda uma história de experiências deste profissional, ele terá que começar novamente do zero, e é neste momento que as empresas encontram as maiores dificuldades. 
Boicotes são normais nestes casos. 

Para se ter uma ideia de como é importante a cultura de uma empresa, e quanto ela representa para o processo como um todo, novos funcionários da empresa Toyota, a última empresa a realmente revolucionou o sistema de produção, e criadora das melhores ferramentas para isso, esses colaboradores passam seis meses somente em treinamento, onde um mês inteiro eles ficam em sala de aula estudando a cultura da empresa. Sempre que há alguma alteração a fazer, todos os profissionais passam por novo treinamento onde recebem informações completas de porque e como precisam agir a partir de então. 

E se uma empresa brasileira, com seus costumes e paradigmas formados, ter que se adaptar a um sistema Toyota de produção? Não é fácil de imaginar. 

Mudança de cultura organizacional é uma tarefa muito complexa e desafiadora, além de requerer muita habilidade no contato com os colaboradores da empresa. Se é um desafio, vale a pena tentar.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Vendas X e-Commerce X Redes Sociais. Pura ousadia.

Boa tarde!



Motivado por minha professora na disciplina Estratégia em Vendas, Simone Carvalho da Rosa, tive acesso a matéria publicada no site Mundodomarketink.com.br que trata da nova e ousada estratégia de vendas da rede de lojas Magazine Luiza. A professora sugeriu um trabalho para a disciplina sobre o assunto.
Após leitura da matéria, ainda tive a oportunidade de ler, no site Administradores.com.br, sobre o mesmo assunto.

Trata-se do Social Commerce.





É uma estratégia bastante ousada da Magazine Luiza, e pode ser considerada pioneira no Brasil, tratando-se do modelo sugerido pela empresa, pelo menos.

Algumas considerações precisam ser feitas.

Acredito que o reflexo na estrutura do canal de vendas (varejo) das empresas que estão investindo no e-commerce, pode ser avaliado de duas maneiras. Primeiramente, se abre a possibilidade de redução no faturamento gerado diretamente no varejo, seguindo uma ideia de que as vendas pelos canais web poderiam fazer com que clientes que compravam diretamente nas lojas físicas, migrem para esse novo método de consumo. Essa mudança de comportamento do cliente poderia ser encarada de forma negativa, a partir do momento em que as estruturas e custos fixos do varejo fossem afetados pela baixa no faturamento gerado. Por outro lado, empresas como a própria Magazine Luiza já dispõe de lojas de varejo que não contam com estoque. Neste modelo o cliente chega, recebe a ajuda de um vendedor, que por sua vez o auxilia na busca pelo produto, porém, tudo através da loja virtual. Neste caso, o varejo perde um pouco de suas características principais, mas por outro lado, viabiliza uma redução de custos consideráveis, tendo em vista a menor necessidade de área física, além de precisar de menos funcionários. Enfim, com o aumento das vendas através dos canais via web, a empresa poderá enfrentar dificuldades e também oportunidades, vai depender de caso a caso, para se avaliar e tomar a decisão correta. 

Sob o aspecto social, as estruturas comerciais serão afetadas negativamente, afinal, quanto mais crescer o consumo de produtos através de canais web, menor será a necessidade de mão-de-obra nos varejos. Porém, assim como visto acima, se analisado através de uma visão de custos, é bem provável que seja positivo para a empresa, que deverá fazer uma análise para saber se é viável ou não, investir cada vez mais em vendas via e-commerce tendo como um dos seus objetivos a diminuição de custos através da demissão de funcionários. 

Na logística de transporte, com certeza se perceberá um aumento de custo e também de esforços para que o projeto funcione de maneira rentável e eficaz. O consumidor que compra pela internet, mesmo sabendo que não poderá tocar ou até testar o produto, deseja rapidez na entrega, na medida em que as vendas de uma empresa aumentam significadamente através de canais web, tem que se estar preparado para um aumento também significativo com a logística de entrega dos produtos. É preciso além disso, uma estratégia muito bem alinhada. Nos dias de hoje, empresas que não entregam em dois, no máximo três dias, acabam perdendo mercado por este motivo. 

A relação com o consumidor, em partes, fica afetada negativamente. Fica cada vez mais fraca a idéia do corpo a corpo. A própria Magazine Luiza, que sempre prezou por este contato, por receber o cliente na loja como se ele estivesse em casa, vai acabar perdendo credibilidade neste aspecto. Tem-se exemplos de outras empresas, como a Taqi, do Grupo Herval, que inclusive utiliza atualmente o slogan “Lojas Taqi. Taqi ta em casa.”. Esta empresa precisaria redirecionar toda sua estrutura de marketing a partir do momento em que decidirem entrar de vez no mundo virtual. 

Netshoes, Submarino, Comprafacil.com e Shopfacil.com, por exemplo, são empresas que tem um único canal de vendas, justamente o e-commerce. 
Já empresas como as Lojas Americanas, Natura, O Boticário e a própria Magazine Luiza, iniciaram seus trabalhos através de outros canais, porém, acabaram migrando também para a venda via web. 

Acredito que empresas como a Netshoes, que já nascem com seu planejamento e estratégias voltadas totalmente para o comércio virtual, podem apresentar um rendimento um pouco mais satisfatório em curto prazo. Por outro lado, as empresas que sempre atuaram no varejo, como a Lojas Americanas, têm um pouco mais de dificuldade, porque precisam saber exatamente quanto a entrada nos canais de e-commerce, irá representar de perda de faturamento no varejo, e também como seu consumidor irá assimilar esta mudança de estratégia de vendas.

Acredito também que o e-commerce é um dos canais de vendas que mais crescerá num futuro próximo. 

Atualmente, até mesmo marcas de roupas já vendem por estes canais, ficando evidente, a importância da logística reversa, porque a roupa pode não servir, ou também para o caso de produtos defeituosos, por exemplo. Nestes casos, a logística reversa deverá ser tão eficiente como a logística de entrega. 

Enfim, o mundo virtual parece não ter limites, as lojas virtuais já estão representando altos índices de faturamento para as empresas que já trabalham com tais canais. Agora, e com certeza isso não é uma idéia só da Magazine Luiza, as tão faladas e utilizadas redes sociais aparecem como uma ferramenta de vendas para as empresas. Marketing nas redes sociais já se faz há algum tempo, mas a venda direta, e da maneira como a Luiza está projetando, admito que pode ser uma estratégia e tanto. 

É só pensar nos consultores de vendas da Natura, por exemplo. Atualmente a Natura até vende através do canal web, porém, fez crescer e fortaleceu imensamente sua marca através de seus consultores. 
Na verdade, o que a Magazine Luiza está propondo, é a mesma modalidade de canal, porém no seu caso utilizando o mundo virtual, e tudo que ele tem a oferecer como diferencial.

É o futuro. E o futuro é agora.


A seguir disponibilizo os dois link's que me motivaram a escrever este post.

Mundodomarketing.com.br.
Administradores.com.br.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Avião sem asa, fogueira sem brasa. Apple sem Steve Jobs.

Boa tarde!


Como todos já devem estar sabendo, na última quarta-feira a noite, o CEO (Principal Executivo) da Apple anunciou sua saída da empresa. Isso mesmo, Steve Jobs está deixando a Apple, pela segunda vez. Seu cargo será ocupado por Tim Cook, que até então ocupava a vice-presidência operacional da empresa.

Ontem, quinta-feira, as ações da Apple já haviam caído mais de 5%.

Mas e aí, qual será o futuro da Apple sem seu principal criador? Essa pergunta só o tempo e a maneira como o novo CEO, Tim Cook, conduzirá a empresa, poderão responder.



Segundo informações do site Globo.com, que publicou matéria na quarta-feira, 24, Jobs estaria se desligando da empresa por motivos de saúde, ele vem há algum tempo brigando contra o câncer, porém, o próprio ex mandatário não divulgou o motivo, somente deixou no ar frases como: "eu sabia que uma hora isso teria que acontecer...".

Gostaria de dividir com vocês um vídeo onde Jobs, há alguns anos atrás, participa de uma formatura como homenageado, e faz um belo e emocionante discurso, onde conta um pouco da sua história na Apple, além de já naquele momento, comentar também sobre seu problema de saúde.


 


Acredito que a empresa, apesar de já ter registrado baixa de suas ações logo após o anúncio de Jobs, seguirá firme e forte no mercado da tecnologia. Jobs foi e ainda era muito importante sim, mas uma empresa de tamanho renome e valor, com certeza saberá lidar com tal perda.


STEVE JOBS SEMPRE FOI UM EMPREENDEDOR DESTEMIDO. Sempre pensou a frente de sua época. Revolucionou o mercado de informática e tecnologia com os "seus" iPod, iPhone e, por último, o iPad, sem esquecer é claro do revolucionário Macintosh.


Abaixo compartilho o link da matéria que saiu no Globo.com.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Administração Financeira, o “Bicho Papão” das Pequenas Empresas.

Boa noite!

Publico a seguir texto assinado por mim, que trata sobre uma questão muito delicada nas pequenas empresas, e, principalmente, nas novas empresas. A questão da gestão financeira.


O Brasil e principalmente o estado do Rio Grande do Sul, estado onde estamos inseridos, tem por característica desenvolver pessoas empreendedoras, profissionais que nunca estão satisfeitos em ser só mais um na organização onde trabalham. Baseados nesta característica, os trabalhadores muitas vezes decidem abrir seu próprio negócio, profissionais com altíssima técnica em um determinado ramo, mas com pouco conhecimento em administração, e, por sua vez, nenhum contato com gestão financeira. 

O que se percebe é que muitas empresas no Brasil abrem, iniciam seus trabalhos e após um curto período de tempo fecham. Segundo dados do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas), em 2010, cerca de 46% das novas empresas não chegaram ao final do seu terceiro ano de vida, e 58% não alcançaram o quinto ano. Pessoas empreendedoras, sim, e com amplo conhecimento técnico, mas sem noções financeiras de negócio. Isso fica claro quando se percebe um dos principais motivos pelo qual esses empreendedores são obrigados a abandonar um negócio que um dia foi um sonho, a falta de capital de giro. 

DRE, Fluxo de caixa, crédito e débito, são palavras até conhecidas por esses empresários, mas em vários casos suas definições não são utilizadas da maneira correta. Um fato facilmente encontrado nas empresas com essas características, é a análise dos números da empresa através do saldo de caixa, ou até do fluxo de caixa, quando na verdade a analise correta se dá através da leitura do DRE (Demonstração de Resultado do Exercício). Esta falta de entendimento, conseqüentemente, não deixará com que o empresário tenha uma visualização  se o processo está sendo rentável ou não.

Existem vários fatores que podem caracterizar uma má administração financeira, e a falta de capital de giro é um deles. O capital de giro é uma ferramenta utilizada na administração financeira, para suprir as altas e baixas do saldo de caixa. Pode-se citar algumas decisões que determinam um saldo de caixa baixo, entre elas: liquidação de um empréstimo a longo prazo; compra de matéria-prima a vista; compra de algum bem, entre outras. 

Esta baixa no saldo de caixa, inevitavelmente, faz aparecer à necessidade do capital de giro, capital este, que algumas empresas não disponibilizam através de recursos próprios, e aí aparecem as ofertas por capital de terceiros. Na falta deste capital de giro e em busca de capital de terceiros, as empresas precisam decidir que caminho seguir para conseguir se manter no mercado. 

As instituições bancárias, por sua vez, podem oferecer diversas modalidades de recursos para resolver o problema de falta de capital das empresas, e é aí que está o problema. Se o empresário já não tem conhecimento em finanças, está em um momento delicado com seu negócio, qual a melhor decisão a tomar? Somente através da escolha pela proposta mais econômica, que tenha o sistema de amortização mais adequado para a situação, a empresa poderá tomar um fôlego, e seguir sua trilha em busca da perpetuidade. 

Atualmente as instituições bancárias, ou financeiras por si só, dispõe de um leque muito grande de propostas quando a oferta é dinheiro, um único modelo de amortização de um empréstimo, por exemplo, pode variar drasticamente devido ao prazo escolhido para pagamento, se terá algum período de carência ou não, se terá o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) incluso nas parcelas ou debitado no ato da contratação, e esses cenários precisam ser analisados um a um para ver qual o mais econômico para a empresa no momento. A necessidade de capital, muitas vezes faz com que a empresa aja com pressa e sem pensar, o que pode ser pior para sua saúde financeira em longo prazo.


Ainda cabe lembrar que normalmente as pequenas empresas, empresas familiares, empresas novas no mercado, e que em muitos casos se caracterizam por um único dono, acabam misturando suas contas pessoais com as contas da empresa, fato esse que sob o olhar das finanças, é totalmente errado. O proprietário precisa, necessariamente, saber dividir o que é pró-labore e o que é lucro. Se não houver essa divisão, o resto todo será tempo perdido. 


Fica como sugestão para um novo post, abordar também a questão da formação do preço de venda, que não deixa de ser um assunto da importância do financeiro de uma empresa, mas aí falarei mais especificamente de custos.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

1000 acessos!

Boa tarde!

Gostaria de dividir com todos vocês que estão acompanhando o Blog com certa frequência, a marca de 1000 acessos.
Pode não parecer muita coisa, mas é.
Se passaram pouco mais de 30 dias de Blog e já pude compartilhar com vocês bastante notícias e também cinco textos assinados por mim.


Espero que estejam gostando. E conto com a participação de todos nos demais posts.


MUITO OBRIGADO!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O Diabo veste Zara! Sugestivo, não?

Boa tarde!


Como não poderia deixar de ser, a semana não iria acabar sem pelo menos eu comentar e deixar minha humilde opinião sobre o caso que o título remete.
Nesta terça-feira, 16, a emissora Bandeirantes exibiu no programa comandado por Rafinha Bastos, A Liga, uma denúncia gravíssima de trabalho escravo. Na verdade, o programa divulgou para toda a sociedade diversos casos, mas um deles, pelo menos na minha opinião, parece ter causado maior impacto social. O caso da Zara.

Chega a ser até difícil de acreditar que uma marca/empresa como a Zara, de primeiro mundo (tem sua sede e proprietário na Espanha) ainda use de tais práticas para maximizar seus lucros. Assim fica fácil, não é?
Estamos atravessando o ano de 2011, isso mesmo, 2011, e ainda aparecem casos como este. Só se fala de sustentabilidade, de responsabilidade social, e em uma terça-feira que parecia terminar normal, como todas as outras, vem o Sr. Rafinha e nos dá um banho de água fria, e que banho.

Imaginem o caso. Bolivianos vem ao Brasil, em busca de uma condição de vida um pouco mais digna, seu país a tempo não tem tais condições, e é isso que encontram? E continuam aqui. Nosso país não dá a assistência necessária nem para nós brasileiros, imaginem para os bolivianos então, mas isso é assunto para um post inteiro. Mas voltamos a falar da Zara. Como uma marca conhecida mundialmente, e que em 2008 (ultimo dado encontrado) beirou os 11 bilhões de dólares de faturamento, atualmente deve estar ainda maior, não tem o mínimo de responsabilidade, e sujeita seus funcionários, mesmo que indiretos, a mão-de-obra escrava? É a antiga luta por quem ganha mais, e mais, e mais. Já falei sobre isso aqui no Blog (Administração X Capitalismo), se chama capitalismo selvagem. Algumas empresas fazem o possível e o impossível para cada vez mais aumentar sua riqueza, sem se preocupar em nada com o próximo, nem mesmo com as pessoas que estão ali gerando a própria receita para a organização, é o caso da Zara, por exemplo.  
Os trabalhadores recebiam cerca de R$ 7.00 por peça produzida, mas detalhe, para dividir entre todos. Ah, recebiam também benefícios. Chega a ser engraçado. Banho somente frio, para sair, somente sob aviso prévio, entre outras barbaridades.

REPUDIO TOTALMENTE A ATITUDE DA ZARA.



Já comentei em outros posts aqui no Blog, sobre a importância do colaborador para uma organização. Os tempos são outros, as práticas mudaram, não se conquista mais nada na base do terrorismo, Hitler já se foi a mais de 65 anos, e aí aparece você Zara? Que vergonha!

Pessoal, eu poderia ficar aqui escrevendo sobre este assunto por mais algumas boas horas, mas não vou. Antes de terminar, quero deixar pra vocês um link de uma matéria do jornal O Globo, de hoje, 19, onde fala um pouco sobre o caso, mas mais importante que isso, fala que as ações da Zara haviam caído cerca de 4% hoje pela manhã na Bolsa de Valores de Madri, devido ao escândalo. Não tenho informações de como terminou o dia nesta Bolsa, mas meu desejo é que a marca tenha se desvalorizado uns 80, quem sabe 90% ao final dos trabalhos.
É importante deixar claro, que a matéria traz a informação de que teriam sido encontradas, em um dos atelieres de trabalho escravo, mais cinco marcas famosas. Como eu queria saber quais eram.


Enfim, triste, mas muito triste mesmo com tudo isso. Espero que a nova geração de administradores nunca utilize destas práticas para levar suas empresas ao sucesso, mas sim coloque em prática tudo que aprendemos na universidade e no nosso dia-a-dia. Se não for assim, melhor seguir no anonimato.


Para terminar, acho que se o Diabo soubesse como são fabricadas as roupas da Zara, talvez nem ele as vestisse.


Segue o link da matéria do jornal O Globo.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Feedback. O desafio de dar e receber.

Boa tarde!

Divulgo a seguir texto assinado por mim sobre o tema lembrado no título acima.


Você já foi demitido de um emprego sem saber por quê? Ou então recebeu um clamoroso elogio, e da mesma maneira nunca ficou sabendo o que tinha feito de tão importante? 

Se a resposta é sim, pode ter faltado o famoso feedback nestas situações. 

Mas o que é feedback? Feedback nada mais é do que você receber (ou dar) informações sobre seu desempenho em um determinado período de tempo, ou mesmo informações sobre uma tarefa executada. Parece uma tarefa simples, não? Só parece. O que se percebe na maioria das empresas, é que as coisas vão ficando, ficando, e realmente ficam como estão. 

Na primeira linha deste texto, que traz a pergunta: “Você já foi demitido de um emprego sem saber por quê?”, está explícito um dos maiores pecados que um líder, ou mesmo um gestor pode cometer com um colaborador de sua empresa. Este profissional, antes de ser demitido, deveria ter recebido um feedback de suas atitudes na organização, se este trabalhador vinha apresentando deficiência em sua função, ele deveria primeiramente ter sido avisado do que não estava de acordo, e após isso, se não mudasse de comportamento, aí sim, poderia ser demitido. 

Mas qual a dificuldade para um líder de dar um feedback? Talvez a dificuldade seja que muitos líderes e gestores de setor nunca receberam um feedback correto de seus superiores. 

Mas e aí, como dar um feedback eficaz e sem causar mal estar em ambas as partes? Simples, é só seguir os seguintes passos, são quatro: 

Imagina-se que um colaborador encontra-se desmotivado, e por isso vem desempenhando suas funções abaixo do esperado pela empresa. 

01 – Comece destacando as qualidades deste profissional, nunca inicie um feedback pelo problema, sempre pelo que o colaborador tem de melhor. Dica, lembre do seu melhor período na empresa; 
02 – Vá direto ao ponto. O segundo passo é deixar claro para este profissional o que não está legal, o que ele está fazendo de errado. Não é necessário aumentar o tom de voz, aja com calma e clareza; 
03 – Questione o colaborador sobre saídas para o problema. Se não ouvir nada como retorno, obrigatoriamente você tem que dizer para ele o que deve fazer para render o esperado, precisa passar confiança; 
04 – Quarto e último passo. Repasse os três primeiros passos, simplificadamente, e termine destacando novamente o que o profissional tem de melhor, com isso ele saíra motivado e confiante em voltar a um patamar mais elevado de produtividade. 

Em todos os passos seja firme e transparente. Lembre que você precisa passar confiança para a pessoa que está recebendo o feedback, e muito importante, nunca fale da pessoa como um todo, por exemplo, não use “você é”, mas sim “você fez”. Assim estará discutindo uma atitude e não a pessoa. 

Ok, você já pode dar um feedback para um colaborador de sua empresa, mas e se você estiver do outro lado, recebendo este feedback, como agir? 

Se você é uma pessoa que aceita críticas facilmente, provavelmente reagirá bem ao receber as informações. Muito importante ao receber um feedback, é tentar extrair o máximo da pessoa que está do outro lado, saber ouvir, mas se necessário, também explanar barreiras ou obstáculos que possam estar lhe impedindo de avançar. 

Agora você já pode dar e receber um feedback. 

O que não se falou até aqui, é que o texto até o momento só tratou do feedback negativo, quando existe também o feedback positivo. 

O feedback positivo é facilitado em relação ao negativo, tanto para quem dá, como para quem recebe. O feedback positivo resumi-se basicamente a um elogio, mas sem esquecer de deixar claro o que está se elogiando, qual atitude do profissional foi a causadora do mérito. Neste caso, se você estiver no papel de ouvinte, siga em frente e espere o próximo feedback, e que seja positivo. 

Por fim, mas NÃO menos importante, nunca esqueça: 

Feedback negativo: A SÓS. Sempre a sós. 
Feedback positivo: Quanto mais colegas por perto, MELHOR.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Agradecimento.

Boa tarde!

Há exatamente 01 mês atrás eu iniciava minha caminhada aqui no Blog, e é com enorme satisfação que agradeço a cada acesso de vocês, que mesmo com a correria do dia-a-dia estão conseguindo acompanhar as coisas por aqui.
De lá até aqui já foram 18 posts, todos eles abordando assuntos interessantes e atuais. Dos 18 posts, 04 deles foram de textos assinados por mim, que conforme prometido, todas as terças-feiras divulgo um texto novo. Além disso, subtrai-se o post em que anunciei que começaria a escrever aqui, e restam então 13 posts em que comentei notícias e deixei minha opinião sobre cada uma delas.
Até o momento em que estou escrevendo, já tivemos 842 acessos, algo que considero muito bom, se tratando de um Blog que dispõe somente do uso das redes sociais como ferramenta de divulgação.

Fica então o meu muito obrigado a todos que já destinaram um pouquinho do seu tempo para passar por aqui, e conferir um pouco do que penso sobre os assuntos até então abordados.

Espero que todos continuem acompanhando, e além disso, divulguem para quem acharem importante.

Foi apenas o primeiro, de muitos outros meses que virão, e a cada dia que passar, espero poder contribuir e agregar conhecimento a quem me acompanhar nesta jornada.


MUITO OBRIGADO!


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Diversificação de marca e ramo. O caminho para a perpetuidade.

Boa tarde!

Comento a seguir matéria divulgada pelo site Baguete.com.br na segunda-feira, 08, que trata sobre as lojas iPlace, lojas conceito da Apple, que tem como um dos seus principais parceiros no Brasil o Grupo Herval, de Dois Irmãos.

O que essas lojas iPlace tem a ver com o título do post? Tudo. Tem tudo a ver.

Segundo a matéria, o Grupo Herval quer se tornar o principal parceiro da Apple no Brasil, e para isso pretende disponibilizar até R$ 80 milhões de seu montante disponível para investimentos no varejo até o final de 2012, para expansão de sua rede de lojas conceito iPlace.

O Grupo Herval conta hoje com 09 lojas iPlace nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Brasília e São Paulo. Até o final de 2012 a empresa espera contar com 13 lojas no total. Vale ainda lembrar que o Grupo Herval também tem revendas corporativas da marca HP. O faturamento anual do Grupo todo gira em torno dos R$ 2 bilhões.

Para quem não conhece, o Grupo Herval começou com uma simples madeireira, e foi crescendo, crescendo, e hoje conta com empresas em 13 segmentos diferentes: HS Consórcios, HS Financeira, HS Seguros, HLar Construções, Herval Móveis e Colchões, H Química, If, Beden, Lojas Taqi, Herval Tech (segmento onde se enquadram a iPlace e a HP), Herval Pneus, Herval Atacado da Construção e LF Máquinas e Ferramentas.



Acredito que este seja o caminho para a perpetuidade de empresas, que logo que tomam esse rumo se tornam "grupos" para poder trabalhar com mais de uma marca e em mais de um ramo.

Aqui mesmo no Vale do Sinos, temos diversos exemplos de empresas que acabaram tendo seu ciclo de vida encerrado devido a não percepção deste tipo de planejamento estratégico. No final dos anos 80 e nos anos 90, quando nossa região e principalmente Novo Hamburgo ganharam fama pelo calçado, muitos empresários enriqueceram vendendo sapatos, mas não tiveram esse olhar apurado de investir parte desta riqueza em outros ramos, outras marcas. Deu no que deu. Com a baixa das exportações e consequentemente diminuição em seus faturamentos, muitas empresas quebraram.

Podemos citar outras empresas que também estão trabalhando com este tipo de planejamento. A Paquetá, famosa por produção e comércio de calçados, conta hoje com a Paquetá Empreendimentos. A própria Coca-Cola, que fez fama vendendo refrigerantes, hoje tem linha de calçados, roupas e vários outros artigos com sua marca estampada.

Enfim, vale para as empresas que estão tendo um bom lucro através de suas atividades principais e não sabem o que fazer com ele, não sabem onde investir. Tendo mais de um segmento de produtos a disposição do mercado, na baixa de um, pode-se, na maioria das vezes, contar com a participação do rendimento dos outros.

Para o marketing isto se chama elasticidade horizontal. 
É uma visão de futuro, puro planejamento. Uma marca ou um ramo é arriscado. Várias, um pouco menos. Não é Grupo Herval?


Abaixo o link da matéria do site Baquete.com.br sobre as lojas iPlace do Grupo Herval.


Mostra de Sapiranga. Olha o calçado aí gente!

Bom dia!

Conforme eu mesmo já havia previsto aqui no Blog em outro post (Feira do setor calçadista na região.), a Mostra de Sapiranga superou as expectativas, fato este muito importante para o setor aqui na região, que já vem a algum tempo sofrendo com as variações do dólar, por exemplo.
Segundo matéria divulgada pelo Jornal NH em seu site, nesta quinta-feira, 11, a feira teve um crescimento de 34% em relação a sua última edição, no ano passado, e os negócios chegaram a marca dos R$ 18 milhões.
A feira se encerrou na tarde desta quinta-feira e contou com 61 expositores e mais de 500 lojistas nacionais e internacionais.



Enfim, ótima iniciativa da prefeitura de Sapiranga, que com a mostra pôde esquentar um pouco os negócios do calçado nas regiões do Vale do Sinos e Paranhana.
Fica a dica para todas as outras cidades da região, e também para as indústrias e comércios, de quanto é importante participar deste tipo de evento.

Abaixo link da matéria do Jornal NH.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Administração X Capitalismo.


Boa tarde!

Publico a seguir texto assinado por mim que faz referência ao título acima.


A administração, também chamada gerenciamento ou gestão de empresas, supõe a existência de uma instituição a ser administrada ou gerida, ou seja, uma Entidade Social de pessoas e recursos que se relacionem num determinado ambiente, físico ou não, orientadas para um objetivo comum, estabelecido pela empresa. Empresa, aqui significa o empreendimento, os esforços humanos organizados, feitos em comum, com um fim específico, um objetivo. As instituições (empresas) podem ser públicas, sociedades de economia mista ou privadas, com ou sem fins lucrativos. 

O capitalismo é um sistema econômico em que os meios de produção e distribuição são de propriedade privada e com fins lucrativos; decisões sobre oferta, demanda, preço, distribuição e investimentos não são feitos pelo governo, os lucros são distribuídos para os proprietários que investem em empresas e os salários são pagos aos trabalhadores pelas empresas. 

Com os dois termos definidos quanto ao seu significado, é possível concluir que em um sistema econômico capitalista, que é o caso do Brasil, a maioria das empresas se adéqua aos “fins lucrativos”. 

Quando se fala em administração de empresas não se pode deixar de falar também em lucro. Os estudantes, por exemplo, quando se matriculam em um curso de graduação em administração, em sua grande maioria, estão pensando em abrir seu próprio negócio ou mesmo trabalhar em uma grande empresa, conceituada e etc., onde nos dois casos a intenção é o lucro. 

Mas então é errado pensar em lucro? É errado pensar que administração gera lucro? Não é correto pensar que quanto melhor administrada uma empresa for, mais rentável ela será? É errado um estudante passar cinco, às vezes seis, ou até dez anos para se tornar um administrador? NÃO. As respostas para todas as perguntas acima é não. Mas então aonde se quer chegar? É errado pensar somente no lucro? SIM. É isto que se considera errado. 

Infelizmente, se percebe no Brasil e também em outros tantos países mundo a fora, empresas tendo lucros exorbitantes e pagando salários mínimos a seus funcionários. Funcionários esses que muitas vezes não tem nem se quer uma casa própria. Isso sim é errado. 

Segundo pesquisa divulgada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), cerca de 36,2 milhões de brasileiros vivem com até R$ 125,00 por mês. São efeitos do capitalismo que estamos inseridos, chamado por alguns de capitalismo selvagem, tamanha a desigualdade. A desigualdade no Brasil muito se deve as más administrações públicas também, porém, se percebe que além de governantes corruptos, ainda se tem os casos de incentivos fiscais para grandes empresas, multinacionais muitas vezes, por exemplo. Outro tema bastante discutível. 

Hoje em dia já se tem notícia de empresas que valorizam seus colaboradores, que cumprem, além de disponibilizar empregos, seu papel perante a sociedade, mas não tem como fugir, o sistema força a sociedade, o povo é a sociedade, o sistema é capitalista e o lucro máximo está atrelado a isso. 

Fala-se muito em empresas sustentáveis, quem sabe isso amenize um pouco as conseqüências do sistema, apesar de que, pelo menos por enquanto, a palavra sustentabilidade está sendo usada muito mais como marketing do que como associada a responsabilidade, pelo menos por enquanto. 

Enfim, o país é o Brasil, o sistema é capitalista, a desigualdade existe e está visível para quem quiser ver. Cabe então aos administradores, os novos, os velhos e os que estão por vir, decidir que rumo querem dar ao ambiente que estão inseridos. Um capitalismo justo não se pode visualizar, mas um pouco menos selvagem, quem sabe. “Não custa” tentar.


Fica a reflexão.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Acesso negado! Esta página não pode ser exibida.



Boa tarde!


Comento a seguir matéria publicada no site Administradores.com.br, que trata sobre um assunto bastante importante, e que com a velocidade das inovações tecnológicas, acaba sendo notado no dia-a-dia de todas as organizações.

Como já faz referência o título do post, o assunto é como as empresas estão tratando a questão do uso de internet no trabalho.

Conforme a consultora de etiqueta corporativa e marketing pessoal, Ligia Marques, e também de acordo com a minha opinião, proibir o uso da internet para fins pessoais durante o horário de trabalho não é positivo. Tendo isso bem esclarecido, cabe a cada organização decidir e esclarecer regras de uso, como tempo máximo e horário do dia, por exemplo.

Fazendo uma análise pelo ponto de vista dos dois envolvidos nestas situações, a empresa e o colaborador, acredito que o profissional deve saber que o excesso é prejudicial. Por outro lado, a empresa tem que estar organizada e dar condições de trabalho para seu funcionário, onde ele tenha atividades diárias que ocupem seu tempo durante todo o dia, e, além disso, proporcionar um clima onde o colaborador se mantenha motivado e interessado, evitando com isso o disperdício de tempo com assuntos que não dizem respeito a empresa.

A matéria ainda lembra que tempo é dinheiro, e realmente é, para justificar a importância de uma administração correta do tempo de cada colaborador em seu local de trabalho. Cada minuto gasto de forma equivocada é um custo a mais para a empresa, porém, como já citado anteriormente aqui no texto, a tarefa de organizar esse tempo, não é só do colaborador, mas também da empresa.

Enfim, fica claro que cada vez mais as pessoas estão utilizando a internet para os mais variados assuntos também durante sua jornada de trabalho, cabe a ambas as partes fazerem com que isso não interfira no bom desenvolvimento das atividades diárias.

CURIOSIDADE
Aproveitando o assunto abordado neste post, quero dividir com vocês alguns dados sobre duas empresas, que por sinal são em muitos casos causadoras de conflitos nas organizações quando o assunto é o uso de internet, o Twitter e o Facebook.



Segundo matéria do jornal Folha de de São Paulo, após receber uma injeção de 800 milhões de dólares do fundo russo DST Global, para investimento em expansão internacional e reforço da equipe, o microblog Twitter passou a ter seu valor de mercado estimado em US$ 8 bilhões. Ainda na mesma matéria, o jornal lembra que o Facebook já tem seu valor de mercado estimado em US$ 100 bilhões, mesmo não tendo seu capital aberto, o que estaria sendo aguardado de maneira muito positiva.

É muito dinheiro em jogo, imagino o que deve pensar Mark Zuckerberg, dono e criador do facebook, quando lembra que este negócio surgiu sem maiores espectativas.


A seguir deixo o link da matéria publicada no site Administradores.com.br.
     

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Cliente interno. O colaborador em 1º lugar.

Boa tarde!


O site Administradores.com.br divulgou matéria que trata novamente sobre a valorização dos líderes nas empresas brasileiras. Já escrevi aqui no Blog e repito: esta valorização é extremamente importante quando nos deparamos com o cenário atual em que vivemos. Cenário esse de escassez cada vez maior de profissionais qualificados e comprometidos com o trabalho.

O título da matéria é: "Colaboradores em primeiro lugar: será mesmo?". Quem nunca ouviu dizer que em muitos casos o colaborador é quem merece o melhor tratamento e não o cliente? Eu já ouvi, e concordo. Claro que o cliente deve ter um tratamento especial, quando se fala de serviço então, isso é básico. Mas o produto que o cliente está recebendo, a maneira como está sendo tratado em um restaurante, por exemplo, tudo isso quem faz é o colaborador. Se o colaborador não estiver satisfeito com a empresa, motivado e valorizado, a tendência é uma só: ele próprio pode "queimar o filme" da empresa. Tanto desenvolvendo um produto com imperfeições, como tratando mal o cliente no caso de serviço.



Conforme relata a matéria, muitas empresas brasileiras já se deram conta da importância que deve ser dada ao colaborador, ou cliente interno, mas a maioria ainda trata disso somente no papel. Colocam em seus sites, por exemplo, a importância que dão para seus funcionários, porém, no dia-a-dia mesmo a coisa não acontece como deveria.
Empresas que investem alto no desenvolvimento de seus líderes, são empresas que a longo prazo terão muitos frutos a colher com isso. É o líder imediato que vive o negócio, é ele quem está ao lado do colaborador da manufatura quando as coisas acontecem, logo, é ele quem deve estar preparado para agir de maneira correta para o bem estar de todos seus liderados.

Por fim, a matéria ainda lembra a dificuldade de desenvolver estes líderes. Cita que as escolas, tanto na educação fundamental como no ensino médio, estão preocupadas somente em preparar os alunos para o Enem, e esquecem de falar de economia, política e até mesmo de empreendedorismo, assuntos que de fato aparecem no decorrer da carreira dos futuros profissionais.

Ótima matéria. E de tudo que foi dito, concordo plenamente com a questão da educação básica no Brasil, é só ler o texto que publiquei aqui mesmo no Blog (Administracao pública, a mais importante e ao mesmo tempo a origem do problema no Brasil) para confirmar isso.

A seguir disponibilizo o link com a matéria.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Novo Hamburgo desponta como cidade de gente empreendedora.

Bom dia!

Ontem mesmo, terça-feira (02) publiquei texto (no post abaixo) onde o assunto principal era o empreendedorismo. O Jornal NH, em sua edição impressa também de ontem, publicou matéria sobre o programa do governo federal Empreendedor Individual (EI). Comento a seguir um pouquinho sobre este programa.


Conforme a matéria publicada pelo jornal, a cidade de Novo Hamburgo ficou atrás apenas da capital Porto Alegre, no índice de procura por empreendedores que buscam sair do trabalho informal. Os dados foram obtidos através do Sebrae, que fez uma feira onde o objetivo era justamente auxiliar as pessoas com menos acesso a se tornar um EI.
Para se cadastrar no programa, o empreendedor tem que ter um faturamento bruto anual, de no máximo R$ 36.000,00 e pode registrar apenas um profissional como seu funcionário.
O programa é bastante positivo para quem já tem seu próprio negócio, ou até mesmo para quem está pensando em iniciar o seu, da maneira correta. Depois de cadastrado, o empreendedor terá várias facilidades que não encontra enquanto trabalhador informal, algumas delas:
  • Isenção total de taxas para formalização da empresa;
  • Redução de carga tributária com impostos fixos mensais;
  • Imediato funcionamento pela concessão de alvará provisório;
  • Redução da burocracia, com a formalização feita inteiramente pela internet;
  • Segurança para exercer sua atividade de forma legal;
  • Possibilidade de participar de licitações públicas;
  • Possibilidade de fornecer notas fiscais;
  • Isenção de escritura fiscal e contábil (não é necessário contratar os serviços de contador);
  • Apoio técnico do Sebrae como empresa;
  • Acesso ao crédito e a serviços bancários com taxas diferenciadas;
  • Cobertura previdenciária para o empreendedor e para seus familiares.
São facilidades e benefícios que chamaram a atenção de trabalhadores informais da região, e em especial de nossa cidade. Quantas licitações públicas, quantos trabalhos para empresas (que exigem nota fiscal), quantos anos sem contribuir para o INSS foram perdidos? Com certeza muita gente já se deparou com essas situações, e agora tem uma maneira rápida e fácil para não ter mais estes problemas como impedimento de alavancar seus negócios.
Eu mesmo, tenho um caso muito próximo onde dois profissionais já aderiram ao programa, conforme relata a Contadora e Gerente Financeira da Carlson Ind. de Móveis Ltda, Fernanda Bassani:
- Já fiz a formalização de dois profissionais da área da construção civil. Ambos trabalhavam sem nenhum registro e não contribuíam com o INSS. Desde o cadastro como Empreendedor Individual, eles já recolhem o INSS com um valor mais acessível do que tradicional pago em carnê. Em quanto o valor mensal para recolher é 20% sobre o salário mínimo (R$ 109,00), o empreendedor individual paga R$ 32,25, já considerando os demais impostos gerados pela empresa, como o ISSQN. Isso sem contar, que possuem CNPJ, o que possibilita a emissão de nota fiscal de serviço e facilita alguns financiamentos e parcelamentos.

Como já citei anteriormente, o processo de cadastramento no EI é rápido e pode ser concluído em menos de uma semana. Este prazo depende do tempo que a prefeitura demora para liberar o alvará. É importante reforçar que só é permitido o cadastro no EI para as profissões não regulamentas e para os contadores. A lista das atividades pode ser conferida no portal do Empreendedor Individual, cujo link segue abaixo.

Após tudo o que foi dito, só resta uma dica: Você, quem tem seu próprio negócio, que fatura até R$ 36.000,00 por ano, que tem somente um funcionário, CADASTRE-SE no Empreendedor Individual. Você só tem a ganhar, e quem sabe em futuro próximo possa passar de empreendedor individual para empresário, com empresa constituída e vários funcionários.

Para maiores informações sobre o programa, segue link do site onde é possível efetivar sua formalização.

Aproveito também para deixar outro link, de uma entrevista do site Administradores.com.br, onde José Carlos Dornelas, considerado expert em empreendedorismo, fala sobre o tema: Empreender: Talento nato ou aprendizado? Ótima entrevista por sinal, recomendo.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Relações interpessoais como alavanca para o comportamento empreendedor.

Boa tarde!

Publico a seguir texto que fala sobre uma das principais características necessárias para um empreendedor, e da importância desta característica para este tipo de profissional.



Quando se põe em pauta o assunto comunicação interpessoal, se fala de um dos assuntos mais importantes no dia-a-dia de todas as pessoas ligadas a administração, e mais diretamente as ligadas a recursos humanos. Esta comunicação é, em um contexto geral, todas as relações de comunicação entre duas pessoas ou mais, onde não somente a comunicação verbal é importante, mas também gestos, expressões, sinais, etc.. 

Em uma relação direta entre comunicação interpessoal e comportamento empreendedor, verifica-se na verdade que a comunicação interpessoal nada mais é que uma das características mais importantes de quem apresenta este tão comentado comportamento empreendedor. Rapidamente pode-se lembrar de algumas características do empreendedor: ir atrás de seus objetivos, estar atento as oportunidades, ter visão de mercado, entre outras características importantes. 

Fica evidente então, que para uma pessoa apresentar comportamento empreendedor, ou seja, para ela desempenhar com excelência as características deste comportamento, para todas elas esta pessoa fica dependente da comunicação interpessoal. O empreendedor é um líder, e um líder precisa convencer seus liderados. Já se fala hoje em dia, em palestras e treinamentos sobre o assunto, que dependendo dos gestos, do tom de voz, empolgação de como passar uma informação, quem está escutando vai assimilar com maior facilidade ou não. 

Outro ponto a ser lembrado é que um empreendedor tem que acreditar no seu objetivo e ir até o fim, pode-se fazer uma relação aí com a questão da primeira impressão em comunicação interpessoal. Quando este empreendedor vai se relacionar com seus colaboradores, ou até mesmo parceiros de negócios, não pode se deixar levar pela primeira impressão, muitas vezes é extremamente importante quando não se tem uma boa primeira impressão, se dar uma segunda chance e ver se realmente esta pessoa é o que foi assimilado em um primeiro momento. Fazendo a analogia com o mercado de trabalho e comportamento empreendedor, o líder não pode desistir no primeiro “tombo”, ele tem que seguir em frente na busca da proposta inicial. 

Enfim, fica claro que comunicação interpessoal é uma das, se não a mais importante característica de um empreendedor, e como já foi lembrado até aqui no texto, estão diretamente ligadas entre si. Além disso, cabe destacar que apesar da estreita relação, não necessariamente um depende do outro, porque um empreendedor precisa sim ter uma boa comunicação interpessoal, por outro lado uma pessoa de boa comunicação não precisa apresentar características empreendedoras.