terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Como planejar mais um ano que se aproxima? Fazendo acontecer.


Boa tarde! 

Publico abaixo mais um texto escrito por mim, no qual abordo uma visão um pouco mais voltada para nós, administradores (ou futuros administradores, é claro) e nossas carreiras profissionais, do que para as organizações em si. Apesar de que, uma organização com profissionais de sucesso, conseqüentemente de sucesso também será. 


Quem nunca ouviu frases do tipo: Mais vale uma ação do que mil palavras. Ou então: Planejamento não é nada sem ação. É com estas frases que se inicia este texto. 
A seguir, se apresentam alguns itens que podem ser considerados indispensáveis no planejamento de um novo ano de trabalho. Porém, tudo estará perdido se de fato não for colocado em prática o que se planejou. É preciso muita energia, muita cobrança pessoal, disciplina, mas todos são capazes, basta querer. 

Aprendizado: Educação e cultura nunca são demais. Se você está terminando algum curso de aperfeiçoamento, ou até mesmo uma graduação, é hora de planejar para no máximo o segundo semestre do próximo ano uma seqüência. Seja na mesma área ou não. Estudos indicam que qualquer profissional que passar dois anos sem algum tipo de aperfeiçoamento, está devendo aos concorrentes. 

Prioridades: O tempo é de não se ter tempo. Trocadilhos a parte, todos reclamam de falta de tempo, para qualquer que seja a atividade, desde profissional até para uma atividade física. Defina suas prioridades e as cumpra. Só assim verá que pro que realmente é importante, não falta tempo. 

Vida virtual, interatividade: O ideal é sempre manter-se atualizado, mas sempre com limites e dosagens. A vida virtual já se tornou parte do dia-a-dia de todas as empresas e de todos os profissionais, de qualquer ramo. Grandes oportunidades podem surgir através de redes sociais, é só ficar esperto. 

Trabalho em equipe: Quem ainda não se adequou a esta nova característica de trabalho, que está presente principalmente nas grandes empresas, deve pensar nisso já para o dia 01 de Janeiro. Uma tarefa em equipe pode ser difícil, sozinho? Talvez impossível. 

Saúde, bem estar: Nada se faz sem saúde e sem bem estar, sem se sentir bem. Clima organizacional é assunto diário em debates e congressos. E não se engane, um depende do outro. Um profissional que já não se sente bem em seu ambiente de trabalho, pode adoecer. Assim como uma pessoa doente pode influenciar negativamente em um ambiente de trabalho. 

E O MAIS IMPORTANTE: Juntar todos seus planos, sonhos e desejos, e fazer acontecer. Outros diversos itens poderiam ter sido citados acima, mas como já foi falado aqui, de nada adianta planejar, se a ação não acontecer. É preciso ter atitude, cabeça erguida e vontade de vencer. 


Bom gente, depois de mais este texto publicado, vou usar este espaço que tantas alegrias já me proporcionou neste ano, para desejar um Excelente Natal a todos, e que o ano que vem seja de muitas Conquistas e Realizações para cada um de vocês! 
Como o Blog também é gente (risos), vamos tirar um breve período de férias, e no dia 31 de Janeiro de 2012 retornamos com ainda mais força. FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Resiliência. Resili... o quê?

Boa tarde! 

Publico a seguir texto que desenvolve um pouco sobre este valioso assunto, que por muitas pessoas passa despercebido, ou até mesmo causa indiferença. 


Afinal, o que é resiliência? 
Até mesmo no meio acadêmico algumas pessoas não sabem definir ao certo esta palavra tão importante para a administração. Resiliência é uma competência que todos os líderes deveriam ter, se não como uma competência nata, mas adquirida. Mas essa característica não se limita somente a líderes e gestores, e também não é matéria para duas, três horas de treinamento, muito mais tempo precisa ser dedicado para se adquirir resiliência. Atualmente, qualquer colaborador em uma organização passa por situações onde é muito exigido, onde tem que trabalhar sob pressão, e é aí que aparecem as maiores dificuldades na gestão de pessoas nas empresas: a falta de resiliência dentro de uma equipe de trabalho. 

A resiliência, sob um olhar mais formal, nada mais é do que a capacidade que o indivíduo tem em lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas sem entrar em surto psicológico, sem se estressar, como é comum ouvirmos no dia-a-dia. 

Sabe-se que devido à concorrência que a cada dia aumenta, seja qual for o ramo de mercado, devido à enorme concorrência de profissionais qualificados disponíveis, muitas vezes os ânimos esquentam e fica difícil de manter algumas rotinas dentro das organizações. Resiliência, agora totalmente voltado ao meio empresarial, se trata de uma tomada de decisão quando alguém depara com um contexto entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer. Essas decisões propiciam forças na pessoa para enfrentar a adversidade, quando essa pessoa consegue assimilar o que de fato ocorreu, e aí sim, seguir em frente. 

Rapidamente, exemplificam-se situações distintas, da base para o topo e do topo para a base. 
Da base para o topo: o colaborador frente a uma situação adversa, a uma situação onde está sendo pressionado, precisa levantar a cabeça e encarar aquilo como um desafio, uma oportunidade de crescimento dentro da empresa. Se sair-se bem, sai fortalecido. 
Do topo para a base: o líder ou gestor que se vê em uma situação problemática, precisa agir com muita calma e levar uma palavra sempre a sua frente, razão. Líderes e gestores são as pessoas que tomam decisões nas empresas, e essas decisões precisam ser pensadas para que possam ser acertadas. Quando for uma decisão que se refira a outra pessoa, a algum colaborador, por exemplo, deve-se agir com o maior cuidado possível, porque esse colaborador pode não ter essa rica competência, interpretar mal a situação, e sair desmotivado. 

Ser resiliente não é fácil, mas é necessário. Situações adversas vão acontecer em todas as organizações e todos os dias, cabe a nós, pessoas inseridas nessas realidades, agir da maneira mais correta e sensata na busca pela excelência profissional.


Abaixo compartilho com vocês um vídeo onde a consultora de empresas Cristiane Barreto contribui bastante para o texto lido acima.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Ei, vamos falar de Marketing?

Boa tarde! 

Publico a seguir texto que aborda este tão importante braço da administração de empresas, afinal, é através do marketing que se tem o contato direto com o cliente e todas as suas necessidades. 


Marketing digital, marketing estratégico, marketing de relacionamento, pesquisa de marketing. São tantas as possibilidades de se abordar marketing, que seria impossível escrever um bom texto em 30, 40 linhas. Aborda-se, então, quem sabe uma das características mais importantes disso tudo: Comunicação e publicidade. 

Exemplos de campanhas publicitárias de sucesso são tantos, e às vezes tão impactantes, que é comum nem nos darmos conta que sem o marketing não há publicidade, afinal, uma campanha de comunicação entre qualquer organização e seu consumidor, só é estruturada depois de o marketing passar todas as necessidades e características desse consumidor para a empresa, ou setor dentro da própria empresa responsável pela publicidade. 

Coca-Cola, Havaianas, Cerveja Skol. São vários os exemplos, mas é a partir de outra empresa que se fará as maiores considerações por aqui, o Grupo Zaffari. Pode parecer oportunismo, mas não, não é de agora que este grupo de reconhecido sucesso no cenário gaúcho se utiliza de datas festivas para aproximar-se de seus clientes, e um aspecto é percebido em todas as ultimas inserções da empresa na televisão, o aspecto emocional. Campanhas reverenciando as Mães, em seu dia, o aniversário de Porto Alegre, Semana Farroupilha e, que agora está em evidência, o Natal. 

O que a empresa aborda, em nenhum momento é o seu produto, ou preço baixo, quiçá qualidade ou bom atendimento. A empresa simplesmente se coloca em evidência. Está na boca do povo. Com a ferramenta da internet então, nem se fala, ou você não sabe de qual propaganda eu estou falando? Difícil não saber. Claro, falando-se do Grupo Zaffari, nem é preciso discutir muito qualidade ou preço, a empresa já tem seu público bem definido, o que se fala aqui é da importância de saber usar o que se tem a disposição para chamar ainda mais a atenção de quem está a sua volta, além é claro, do que realmente é mensurável em marketing, que é o relacionamento com o cliente, promoções, o produto em si, entre outros. 

É claro que de nada adianta uma inovadora estratégia de marketing, uma equipe excelente de vendas, campanhas extraordinárias na televisão, se o produto ou serviço não atingir as expectativas do cliente, isso é essencial. Juntar tudo isso é administrar, é saber liderar, é ter visão estratégica, uma visão compartilhada de todo o processo, e isso não se faz sozinho. Liderar é fácil quando se reúne pessoas melhores que você a sua volta. 


Divido com vocês abaixo a propaganda do Grupo Zaffari para este Natal, e mais algumas que emocionaram e continuam emocionando quem as vê, por suas diferentes abordagens.





terça-feira, 29 de novembro de 2011

Inovação! O que não vemos por trás dos produtos inovadores.

Boa tarde! 


Publico abaixo texto escrito por mim, trazendo um olhar um pouquinho mais estratégico sobre a ideia de inovação nas organizações. A intenção é fazer entender que inovação não é somente o produto pronto, mas sim o processo como um todo. 


Inovação! 
Fácil: lançar produtos novos, a todo o momento. Ser o primeiro em determinado ramo, segmento, nicho de mercado. A grosso modo é isso mesmo. Mas e como as empresas que puxam as demais no caminho da inovação agem para tal? Bom, renderia uma bela pesquisa científica à resposta para esse questionamento, então, o texto fará uma breve abordagem sobre o assunto. 

Inovação pode ser também definida como fazer mais com menos recursos, pode ser permitir ganhos de eficiência em processos, sejam eles produtivos, sejam administrativos ou mesmo financeiros, pode ser uma nova maneira de prestar um serviço, ser sempre o primeiro e ser o motor da competitividade entre os concorrentes. A inovação quando cria aumentos de competitividade pode ser considerada como um fator fundamental no crescimento econômico de uma sociedade. Ou seja, em uma sociedade onde é estimulada a inovação organizacional entre as empresas, a chance de a economia local ir bem é muito grande. 

Porém, nem tudo é alegria quando se fala de inovação. Para uma empresa ser considerada inovadora de fato, ela precisa ter um modelo de gestão muito bem definido, uma cultura consolidada e, além disso, profissionais que tenham a inovação como característica, e isso, convenhamos, não é pra qualquer empresa por aí. 

Como já lembrado anteriormente, a inovação está na nuvem que paira na organização, ou seja, em todo o processo. Na produção, por exemplo, a inovação se dá quando a empresa consegue implantar uma cultura de melhorias contínuas, onde nunca está tudo bem, tudo certo, sempre tem o que melhorar, o que inovar. Falando de pessoas, ou melhor, gestão de pessoas, para a inovação ser percebida, não basta simplesmente a empresa ter um bom setor de RH, é mais do que isso, os líderes precisam ser muito mais do que líderes, precisam operar quase como um coaching, estimulando seus liderados a sempre buscarem informação, buscarem conhecimento. Em finanças, inovar pode ser buscar uma alternativa mais rentável para o dinheiro que está parado. Para custos, uma maneira mais econômica de produzir determinado produto, uma matéria-prima substituta. Sem falar de marketing, publicidade, comunicação, que dão aulas de inovação a cada campanha de um novo produto. 

Por fim, quando se vê por aí um iPad (da Apple), um Veloster (Hyundai), uma TV de LED 3D, de uma marca qualquer, logo se lembra de inovação, de um produto inovador, mas você já tinha parado para pensar em tudo que está por trás disso? São organizações inovadoras.
INOVAÇÃO é criar, é pensar estrategicamente, é mudar paradigmas. Inovar é gerir com excelência. Gestão, todas as empresas tem, gestões inovadoras, pouquíssimas.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Vender. Um talento que nasce com você ou que pode ser adquirido?

Boa tarde! 



Publico a seguir texto escrito por mim que trata sobre o processo de vendas. Afinal, se a empresa não der o máximo de atenção para esta parte do seu processo, de nada adiantará se preocupar com o restante. 



Muitos especialistas discutem se vender é uma competência que nasce com as pessoas, ou se pode ser adquirida através de cursos, palestras, seminários, entre outros. Algumas características inatas dos seres-humanos podem contribuir para que um profissional de vendas tenha sucesso, mas não se pode deixar de citar que sua educação e cultura, adquiridas com o passar dos anos, farão muita diferença. Além disso, este profissional pode também buscar conhecimento com especialistas, profissionais rodados e com sucesso comprovado. 

Um breve passo-a-passo pode ser seguido, o que com certeza ajudará bastante no decorrer deste importante processo para qualquer organização. 

A atividade de vendas é considerada um processo, em razão de compreender uma série de etapas, pode-se destacar oito como as mais importantes, são elas: prospecção; pré-abordagem; abordagem; identificação de necessidades; apresentação; tratamento das objeções; fechamento da venda; acompanhamento. 
1 Prospecção: Nem sempre o bom cliente para os produtos de uma empresa é considerado bom cliente para os produtos de outra organização. Algumas organizações podem prospectar clientes com alto poder aquisitivo, capacidade de compra, enquanto outras consideram reconhecimento social, por exemplo, como prioridade. 
2 Pré-abordagem: É neste momento que ocorre a coleta de informações sobre o cliente potencial e sua empresa antes da visita. Pode-se fazer uma comparação com um candidato a um emprego que deve investigar a empresa pela qual busca a vaga. 
3 Abordagem: A primeira impressão é a que fica. Por isso, na primeira visita, ou seja, na abordagem inicial, deve-se redobrar a atenção com todas as atitudes. Ações e até mesmo o jeito de falar, que poderão passar despercebidos em visitas futuras, devem ser calmamente planejados para que o cliente tenha uma boa impressão. 
4 Identificação de Necessidades: Para esta etapa ser ultrapassada com sucesso pleno, o vendedor precisa ter a habilidade de conseguir extrair do seu cliente, todas as informações necessárias para que o próximo passo possa ser iniciado. É através de entrevistas abertas que esse vendedor abordará seu cliente para descobrir as reais necessidades do mesmo. 
5 Apresentação: A apresentação, em vendas, pode variar de acordo com o tipo de produto. Além disso, existem formas variadas de apresentação, sendo: memorizada, fórmula de vendas e satisfação das necessidades. Porém, para todas elas, o vendedor deve prestar muita atenção nos seguintes princípios: chamar a atenção, despertar o interesse e o desejo e conduzir a ação. Todo o planejamento anterior pode resultar em nada a partir do momento que a visita é conduzida de maneira equivocada. 
6 Tratamento das Objeções: Todos os clientes prospectados e por sua vez visitados, podem apresentar objeções sobre determinados produtos. O papel do vendedor nestes casos é justificar tal objeção com alguma qualidade evidente do produto. O vendedor precisa tomar cuidado porque uma objeção pode surgir de uma apresentação mal feita, ou seja, o vendedor tinha a resposta, mas por algum descuido não a explicitou para o cliente com pró-atividade. 
7 Fechamento da Venda: Todo o esforço empregado nas etapas anteriores culmina nesta etapa, ou seja, no fechamento da venda. É nesta etapa que se elenca as características do produto, de acordo com as necessidades do cliente, para emitir um pedido de compra, um compromisso entre as partes, seja ele formal ou não. Após isso, a venda foi consumada. 
8 Acompanhamento: O acompanhamento pode ser considerado uma das etapas mais importantes. Por mais que o vendedor se esforce e consiga efetuar a venda, é essencial que ele tenha todo o cuidado para que o produto chegue até o cliente conforme tudo que foi combinado no fechamento do negócio. Infelizmente nem sempre isso acontece, e o vendedor muitas vezes sequer tem culpa disso. 

Enfim, vender requer muita atenção, aplicação e conhecimento de causa de qualquer profissional que deseja se tornar um vendedor de sucesso. Ainda poderia ter sido abordado a questão do pós-venda, mas normalmente existe uma equipe de apoio, interna ou externa, que fica encarregada desta tarefa. 
Vender não é fácil, mas pode ser muito rentável para o profissional que souber fazer bem feito.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

O que relacionar dos protestos na USP com administração. Na minha opinião?

Boa tarde! 



Já tem alguns dias que penso em escrever um texto sobre o que vinha acontecendo na USP, mas, até por medo de não ser bem interpretado, ainda não tinha tomado coragem. Agora sim, aproveitando para relacionar com o tema principal do Blog, divulgo texto meu que expressa um pouquinho da minha opinião sobre o que aconteceu, e o que isso pode ter a ver com administração. 


Muito se falou durante todos esses dias sobre os protestos que ocorreram na USP em São Paulo. Diversas opiniões, muitas muito bem embasadas, outras nem tanto. Pessoas públicas, outras não. O que se sabe é que foram muitas pessoas a favor e uma outra enormidade contra. 
Enfim, seguirá aqui um pouco da minha opinião e também uma breve relação do que aconteceu (de novo, na minha opinião) com administração. 

Em um primeiro momento, o que a imprensa noticiou é que os protestos aconteceram em função de três estudantes terem sido presos por estarem fumando maconha dentro do campus. Por vários dias a imprensa martelou nesta mesma tecla, e acredito que foi isso que noticiaram até o fim. Bom, sobre maconha não entrarei em méritos neste texto, o que se sabe é que este assunto já é motivo de diversos debates e até mesmo se fala em liberação do uso da maconha. Ponto. 

O que a imprensa não deixou claro, é que este foi apenas o estopim que os estudantes precisavam para protestar contra a presença da Polícia Militar no campus. O que os estudantes queriam não era que os policiais deixassem a universidade, mas sim passassem a agir de maneira diferente, mais correta. Após a morte de um estudante dentro do campus em maio deste ano (o que não comentarei por não ter maiores informações sobre o ocorrido), o atual reitor teria pedido o aumento do efetivo de policiais militares e ainda contratado segurança terceirizada. O atual reitor, João Grandino Rodas, nos diversos cargos que ocupou, tem adotado medidas violentas: processos administrativos contra estudantes e funcionários, revistas policiais infundadas e recorrentes nos corredores das unidades e centros acadêmicos, vigilância sobre participantes de manifestações e intimidação generalizada. Ou seja, se o próprio reitor age de tal maneira, porque os policiais e seguranças terceirizados iriam agir de outra, E ESSE É O PRINCIPAL MOTIVO DOS PROTESTOS, justamente não poder protestar, não poder discutir, não poder confrontar nenhum tipo de decisão do reitor. 

Entendido que apesar de os estudantes terem “estourado” em função da prisão dos três colegas que foram pegos fumando maconha, mas que na verdade o principal motivo dos protestos é a maneira como a PM vem agindo, instruída pelo próprio reitor, impedindo os estudantes de qualquer tipo de protesto contra a atual reitoria e impedindo com isso também que haja o debate, para qualquer que seja o assunto, vamos a relação disso tudo com a administração. 

Rápida relação, mas de grande importância no dia-a-dia das empresas. Conflitos, essa é a palavra. Muitos gestores, gerentes e até líderes parecem querer evitar os conflitos dentro das organizações, mas talvez esse não seja o caminho. SE NÃO HOUVER DEBATE, CONFLITOS E DISCUSSÃO, NÃO HAVERÁ TRANSFORMAÇÃO, E MUITO MENOS EVOLUÇÃO! Sim, isso vale para as empresa também. É possível usar como exemplo os coachings, profissão tão valorizada e bem vista atualmente, que são profissionais que atuam encorajando e/ou motivando os seus comandados, procurando transmitir-lhes capacidades ou técnicas que melhorem as suas competências profissionais ou pessoais, visando a satisfação de objetivos definidos por ambos. Ou seja, se uma profissão tão falada atualmente trabalha justamente para desenvolver a capacidade do próximo e aumentar suas competências, com certeza haverá debate, haverá conflitos, e é a partir destes conflitos que novas ideias surgem, novos caminhos. Frente a problemas habituais que acontecem nas empresas, nada melhor do que varias ideias e opiniões para se ter certeza que está se tomando a decisão correta. 

Conclusão: Se em uma universidade não houver espaço para opiniões distintas, conflitos de ideias e diferentes posições sobre quaisquer que sejam os assuntos, como cobrar dos futuros profissionais que ali estão estudando, que façam isso nas empresas onde atuarão depois de formados? Impossível. O que me chateia são as opiniões infundadas e preconceituosas sobre estes tipos acontecimentos, mas são tantas que passaria mais de um dia aqui escrevendo sobre.


Aproveito para compartilhar com vocês três links de textos sobre os acontecimentos na USP. Quem quiser saber um pouco mais do que não foi noticiado pela imprensa, fique a vontade.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Pesquisa de Marketing. Importante ferramenta para tomada de decisões.

Boa tarde!



Motivado pela Professora Vera Muller, da disciplina de Pesquisa de Marketing do curso de Administração na Universidade Feevale, eu e mais quatro colegas desenvolvemos um projeto de pesquisa de marketing, que por consequência ou não, teve o próprio Blog que aqui escrevo como objeto de estudo.



A pesquisa de marketing tem por objetivo a coleta de dados e informações sobre determinado mercado ou ramo, informações essas que após analisadas auxiliam nas tomadas de decisão, e no exercício de um papel pró-ativo na gestão empresarial.
A pesquisa de marketing apresenta algumas etapas básicas para que se tenha um resultado satisfatório, são eles: Definição do problema; Objetivos (gerais e específicos); Desenvolvimento do plano de pesquisa; Coleta de dados (informações) através da pesquisa em si; Análise dos dados; Apresentação dos resultados; e Tomada de decisões baseado nos resultados.

Enfim, após breve introdução sobre o assunto, vamos ao que interessa.
A pesquisa que segue busca conhecer os interesses relevantes de leitores ativos e também de novos leitores deste Blog. A fim de fidelizar os atuais, e aumentar o número de novos, através da abordagem destas pessoas que ainda não o conhecem. Fica também já um exemplo de questionário que pode ser usado em pesquisas de marketing, com questões de relevância, múltipla escolha e perguntas abertas. 


Desde já agradeço a participação de todos!
Um ótimo final de semana!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Pequenas e médias empresas é lugar de pessoas. Tecnologia? Deixa para os grandes.

Boa tarde!

Abaixo publico mais um texto meu, abordando a importância das pequenas e médias empresas em nosso país. Espero que contribua bastante com todos que tiverem a oportunidade de ler.



A importância das pequenas e médias empresas no Brasil. O termo: “Tecnologia? Deixa para os grandes.”, constante no título do texto, pode parecer ultrapassado, mas não, não no contexto que será abordado neste aqui. Que é um sonho para qualquer profissional qualificado trabalhar em uma grande organização, em uma empresa líder de mercado, uma multinacional, isso é uma certeza, porém, para o desenvolvimento do país e até mesmo para o desenvolvimento de profissionais com baixo nível educacional, não pode-se deixar de lado as pequenas e médias empresas. 

Micro (pequena) empresa é uma empresa que conta com 20 a 99 colaboradores, já as médias vão de 100 a 499, falando de indústrias. E sim, é aí que está o maior número de trabalhadores no Brasil, neste tipo de empresas. De acordo com informações do Sebrae (2008), as pequenas e médias empresas representam 43% da renda do setor industrial, o que equivale a quase 30% do PIB do Brasil. Quanto ao número de empregos, essas empresas já atingem a faixa de 60% da força de trabalho disponível, ou seja, a maior parte. Mas como isso, se as grandes é que são grandes? E o que isso tem a ver com automação, com tecnologia de ponta?A resposta será dada. 

As grandes organizações, todas elas focadas em baixar os custos e aumentar a qualidade do produto/serviço, investem cada vez mais em tecnologia, robótica e automação. Isso lentamente está substituindo a mão-de-obra humana, ou pelo menos a mão-de-obra mais operacional, porque afinal, mesmo tendo tecnologia alguém precisa operar estes robôs. De qualquer maneira, é preciso observar que antes desta explosão de tecnologia e informação, a figura destes “operadores” já existia, só que para operar pessoas, eram os gerentes, e essas pessoas tinham emprego garantido. 
Não que as pequenas e médias empresas não possam investir em tecnologia, elas devem fazer isso, se não, acabam sendo ultrapassadas pelos seus concorrentes. Na verdade, o que muda é a proporção destes investimentos. Se uma empresa começa a investir, investir e crescer cada vez mais baseada em tecnologia e automação, provavelmente em um curto espaço de tempo deixará de ser pequena. 

Um enorme desafio aparece neste cenário: Nas pequenas empresas está o maior número de trabalhadores, mas é nas grandes que estão os melhores projetos de recursos humanos. Ato falho, não? Sim. As pequenas e médias sofrem demasiadamente por não terem – às vezes por falta de recursos financeiros – setores de RH, que realmente valorizem e estimulem a gestão de pessoas. Um indicador de fácil entendimento neste aspecto é o índice de rotatividade de trabalhadores. 
Outro grande desafio, mas agora envolvendo a relação entre as administrações públicas e essas pequenas empresas, são as barreiras e burocracias apresentadas pelos governos frente essas empresas, que querendo ou não, tem parcela importantíssima no desenvolvimento nacional. Incentivos fiscais, por exemplo, que costumeiramente são oferecidos as grandes empresas, não passam nem perto das pequenas. Os governos poderiam, pelo menos, oferecer cursos, especializações, palestras, tanto para os gestores como para os colaboradores das médias e pequenas, a fim de estimular o interesse por educação, muitas vezes esquecidos por estes profissionais. 

Por fim, resgata-se o que já foi dito: Tecnologia, automação e robótica são muito importantes para o desenvolvimento industrial e social mundial. São interessantes também para os pequenos, mas estes não podem, de maneira alguma, esquecer ou mesmo desacreditar na força mais valiosa de todas: A força do homem, do ser humano. 
Agora sim, pra terminar: E o governo como pode contribuir positivamente para este desenvolvimento dos pequenos e médios? Bom, melhor cada um por si. Porque o governo parece não querer fazer por todos. Parece.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Se Comunicação é essencial para o negócio? Claro. Mas como se comunicar corretamente?

Boa tarde!

Publico a seguir texto assinado por mim, que trata do assunto Comunicação, palavrinha mágica em todos os aspectos de nossas vidas, e, como não poderia deixar de ser, no dia-a-dia de todas empresas.


Comunicação Assertiva. Esse é o tipo de comunicação mais comentado por líderes, palestrantes e professores no âmbito da administração. Mas trazem-se os fatos: 

Comunicação é a ação, efeito ou meio de comunicar; aviso, informação; participação; transmissão de uma ordem ou reclamação; relação, correspondência fácil; processo pelo qual idéias e sentimentos se transmitem de indivíduo para indivíduo, tornando possível a interação social. Simples definir essa palavra, sem maiores dificuldades de entendimento. 

Mas e quando essas ações não são bem entendidas? Ou quando um líder, um gestor, um professor, precisa, além da habilidade de se comunicar, ter a habilidade de diagnosticar em que tipo de comunicação cada uma das pessoas a sua volta se enquadra, para então definir como agir. Afinal, nenhuma pessoa é igual à outra, não é? 

Na verdade, comunicação é muito mais do que uma pessoa falar para a outra, é mais do que um comercial de TV, por exemplo, que está passando ali, em seus 30 segundos de vídeo. Comunicação é também o que a outra parte entende, o que o receptor assimila do que lhe foi apresentado. 
No meio da administração, que é o que aqui realmente é importante, isso é essencial, e muito. Como um líder vai tirar o máximo de seus liderados, e assim deve o fazer, se não sabe como se comunicar com cada uma das pessoas? Impossível. 

Existem, além do tipo de comunicação já citada no início deste texto, mais dois tipos de comunicação que merecem atenção quando o assunto é gestão empresarial: Comunicação passiva e Comunicação agressiva. 
Uma pessoa com características de comunicação passiva, logo, não poderá ser um bom líder, pois este tipo de profissional está acostumado a ouvir e fazer tudo que o mandam, sem reclamar ou fazer questionamentos, pelo menos na frente e para a pessoa que passou as ordens ou tarefas. Por outro lado, uma pessoa que apresenta características de comunicação agressiva, acaba muitas vezes magoando outras pessoas e as afastando do seu meio. Por isso não conseguirá extrair tudo que um liderado pode oferecer, simplesmente por ter pecado na hora de se comunicar e passar as tarefas ou instruções de um determinado trabalho. 

Enfim, é com uma comunicação assertiva, e agindo de maneira correta ao se comunicar com seus liderados, ou mesmo colegas de trabalho, a fim de manter sempre as melhores relações possíveis entre todas as pessoas que estão ali em busca dos mesmos objetivos, que se destacam as melhores características de comunicação organizacional. 

Assertividade é a capacidade de se expressar franca e sinceramente, sem negar os direitos dos outros. O emissor, precisa saber exatamente o que quer, precisa falar por si próprio. É importante usar frases que comecem com “Eu”, e que contenham verbos como “sinto” e “vejo”, por exemplo. Quando um profissional com características assertivas esta recebendo uma informação, precisa fazer questionamentos como “então é isso que você quer?”, e se necessário repetir o que entendeu. Todos têm o direito de dizer “Não”. Faça isso com calma e firmeza, e se possível explique breve e sinceramente o motivo do não. 
Pessoas com características de comunicação assertiva estão sempre em busca da melhor solução para os problemas cotidianos. Isso só facilitará quando necessário lidar com conflitos, quando da necessidade de dizer não, dar e receber feedback, e definir limites entre relações de trabalho. 

Tarefa nada fácil, porém, quando existe pelo menos uma pessoa em uma equipe de trabalho com tais características, e esse profissional consegue instigar isso em seus colegas, já é um bom começo. Sempre trabalhando pelos 100 para se chegar aos 80. Todos profissionais de uma organização com características assertivas, também não dá para imaginar.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Vantagem Competitiva. Seis dicas nada fáceis de alcançar, porém, muito rentáveis se alcançadas.

Boa tarde!

Publico a seguir texto assinado por mim que trata sobre vantagens competitivas, tema sempre atual, e motivo de grandes cases de empresas de sucesso. Espero que gostem e consigam tirar suas próprias conclusões.


Duvido que alguém ainda não ouviu a expressão “vantagem competitiva”. 

Nas universidades, nas organizações, sejam elas grandes ou pequenas, todos os dias se ouve esta expressão como uma meta a se atingir, como um diferencial a se conquistar, e de fato, uma empresa que consegue funcionar com uma vantagem competitiva sobre os demais concorrentes, com certeza colherá os frutos logo ali na frente. 

Cada empresa, podendo variar muito de acordo com o ramo, o porte, as metas, a região e até mesmo a cultura, poderá trabalhar e buscar um tipo diferente de vantagem sobre seus concorrentes, porém, apresenta-se a seguir seis características que podem ser citadas como ótimas vantagens competitivas, se uma organização conseguir uni-las então, é só olhar para frente e não deixar a peteca cair. 

1 Tecnologia e Patentes. 
Quando se fala em inovação, em investimentos em P&D, logo se pode lembrar que inovação não é somente um produto novo, um serviço ainda não oferecido. Inovação também é processo, sem dúvidas. Quando se lança uma nova linha de um produto já existente, por exemplo, mas que teve seu processo aperfeiçoado, é inovação. Inovação é isso, é renovação continuada, é nunca pensar que algo está bom, sempre há o que melhorar, e a tecnologia está diretamente ligada a isso, afinal, vive-se em tempos de transformação, e a tecnologia vem puxando essa frente a um bom tempo. Patentes vem ao natural. Uma empresa líder não pode cometer o equívoco de lançar um produto novo, uma parceria com um fornecedor, sem registrar patente, sem colocar em contrato a parceria. Diferente disso é retrocesso, deixa de ser inovação. 
2 Benefícios Comprovados. 
Com tamanha concorrência de mercado para produtos de consumo, por exemplo, o consumidor já não aceita mais propaganda enganosa. Ou seja, se uma marca de condicionadores para os cabelos promete acabar com as caspas e não o faz, perdeu o cliente. Outro ponto importante citado no texto e também comentado no item 1 é quanto ao processo de desenvolvimento do produto. Se uma marca lança um produto com benefício comprovado, e só ela dispõe de tecnologia para desenvolver o mesmo, bom, daí para frente é só contar as moedas, porque o cofre com certeza vai ficar pequeno. 
3 A Marca Pelo Produto. 
Fala-se Coca-Cola para refrigerantes sabor cola, Omo para sabão em pó, Nescau para achocolatados, ou mesmo Bombril para esponjas de aço. Genial. Organizações que conseguiram ou que ainda conseguirão elevar tais marcas de produtos a sinônimos dos mesmos, chegam onde todas as empresas sonham em chegar. A partir daí o produto vende sozinho, ao natural, claro que se falando de produtos de consumo, por exemplo, precisam estar presentes no maior número de gôndolas possíveis, mas é o auge. A própria Coca-Cola, depois de ter sua marca estabelecida, investe a cada dia em linhas de produtos diferentes, através de uma elasticidade horizontal de produto, que vai de vestuário a calçados. E vende, vende muito. 
4 Características Únicas. 
Quando se fala de características únicas, aproxima-se muito novamente do item 1. Uma empresa que desenvolveu uma fórmula única, um acessório único, e é a única a ter tecnologia para tanto, dificilmente verá suas vendas ameaçadas pelos concorrentes. Aqui mesmo no Brasil temos um caso muito típico, a Guaraná Antártica. A marca inclusive utiliza atualmente em suas campanhas publicitárias o fato de que nenhuma outra empresa consegue “imitar” seu sabor, fala que é único e ainda faz brincadeiras dizendo que a fórmula está escondida a sete chaves, e realmente deve estar. Característica única, certeza de lucro maximizado. 
5 Experiência Com o Produto. 
Quando a empresa realmente conhece seu produto, realmente tem a capacidade de diagnosticar suas melhores características, ela pode usar isso como uma vantagem, sem dúvidas. Experiência soa para o consumidor como certeza de que sua necessidade será sanada. Volta-se ao item 2, benefícios comprovados, quando o consumidor consegue perceber que a empresa conhece seu produto, que a organização de fato sabe do que está falando, ele também já cria a expectativa de que esse produto é de qualidade, que dará resultado. Depois disso, precisa confirmar, é claro. Caso contrário, a percepção de experiência com o produto não vale de nada. 
6 Embalagem. 
Antes de saber do que se trata um produto desconhecido, o consumidor vai olhar, vai ver o produto, vai ter sua atenção disposta por mais ou menos tempo. Claro que além de só “chamar a atenção” do consumidor, a embalagem precisa ser prática, de fácil manuseio. Em muitos casos, a embalagem inclusive se torna característica do produto, pode-se usar como exemplo a Coca-Cola novamente, suas garrafas de dois litros com o formato “diferente” dos demais é uma característica do produto, apesar de não fazer parte do que realmente é entregue ao consumidor, que é o líquido que ali está depositado. Uma coisa é certa, uma garrafa de Coca-Cola e outra qualquer, as duas sem rótulo, possivelmente não serão vistas da mesma maneira. 

Enfim, seis tipos de vantagens que a maioria das organizações deveriam focar e fazer o possível e o impossível para adquirir. 
Se com elas o resultado não é garantido, mas aumentado, sem elas então, bom, daí fica difícil. 
Vale a pena baixar a cabeça e correr atrás.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Trabalho em Equipe. Nem tente sozinho!


Boa tarde!

Publico abaixo texto assinado por mim, que aborda o trabalho em equipe, valioso e indispensável trabalho em equipe.


Pois bem, vamos trabalhar em equipe? Ou então: Você gosta/tem habilidade de trabalhar em equipe? 

Sábias perguntas, que na maioria das vezes é respondida de forma positiva, porém, nem sempre comprovadas na prática. 

Faz-se a velha comparação, inevitável comparação, entre grupo e equipe. Segundo o dicionário da língua portuguesa, equipe é um grupo de pessoas que se une em busca de um mesmo objetivo, que demanda esforços para atingir as mesmas metas, mesmos ideais. Grupo é apenas um aglomerado de pessoas que forma um todo. Fácil, não? De entender sim, mas e de agir no dia-a-dia no ambiente de trabalho? Bom, daí é um pouquinho mais complicado, com certeza. 

Objetivos pessoais são os maiores dificultadores no processo do trabalho em equipe. Características pessoais também podem atrapalhar bastante, falta de confiança no colega, clima organizacional, entre outros tantos aspectos, podem ser barreiras para que o trabalho em equipe aconteça de forma eficiente, e proporcione um resultado eficaz. 

Salvo pouquíssimas exceções, trabalhar sozinho é impossível. Trabalhar em grupo é possível, mas não aconselhável, e trabalhar em equipe é o ideal. Equipe remete a comprometimento, onde um profissional precisa estar constantemente preocupado e interessado no seu colega, desde o mais próximo, até aquele que só é visto uma vez por dia, ou por semana. Se faz parte da equipe, faz parte do projeto, do objetivo, faz parte da ação. Todas as tarefas e metas da empresa, onde pode haver uma ou mais equipes, vai depender da estrutura organizacional, devem estar alinhadas. Objetivos pessoais devem ser deixados de lado, impessoalidade tem que ser cultura empresarial, feedback entre os colegas então, deve estar tatuado nas cabeças de cada um, e umas das questões mais importantes deve ser tratada com muita, mas muita atenção: O pedido de ajuda. 

Em uma equipe de trabalho não pode, por nenhum motivo, haver o medo, a vaidade, a vergonha de pedir ajuda. A equipe anda junta, se uma das engrenagens trancar, para tudo, o objetivo não será alcançado, e isso não pode acontecer porque um dos profissionais se viu em meio a um problema, e não teve a humildade de pedir ajuda. O pedido de ajuda é totalmente positivo, todos ganham. O profissional ajudado, que agregará a sua experiência mais uma habilidade ou competência que ainda não tinha, e o profissional que ajudou, que aumentará ainda mais sua possível característica de liderança. Mas o mais importante, é que quem ganha no final é a equipe, e não uma pessoa em especial. 

Um exemplo fácil de trabalho em equipe, apesar de um tanto descontextualizado, é uma esteira em uma empresa de calçados. Todos os profissionais que trabalham na esteira têm o mesmo objetivo, manufaturar um determinado modelo de calçado, no momento em que uma das pessoas se faz ausente, o próximo processo após o seu também estará ameaçado, ou seja, todos são importantes, e se um profissional não estiver dando conta do recado, precisará pedir ajuda, para que o lote seja entregue corretamente no final. Agora imagine um grupo de pessoas em uma empresa de calçados, onde cada uma faz o processo do início ao fim sozinha, e de vários tipos de calçados, o que aconteceria? Sim, os calçados até ficariam prontos, mas em muito mais tempo, e com certeza não com a mesma qualidade do primeiro cenário. Em resumo, a primeira situação representa uma equipe, a segunda um grupo. 

Equipes são pró-ativas na percepção do problema, mesmo que não seja seu, existe a cumplicidade, a mão é estendida. Todos em busca do mesmo objetivo. Equipes vencem. Grupos tentam, mas quase sempre tentam cada um uma coisa, sem sucesso.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O Colaborador Empreendedor. Sim, ele existe!

Boa tarde!

Publico a seguir texto assinado por mim que trata de um assunto bastante atual e importante. Texto que aborda a questão dos empreendedores colaboradores, como podem conferir no título do post.


Que o Brasil, e principalmente o Rio Grande do Sul, é terra de gente empreendedora, não é nenhuma novidade. Agora que este empreendedor pode estar escondido atrás da figura de um colaborador em uma organização, isso sim é novidade. 

Quando se fala em empreendedorismo, ou melhor, em pessoas empreendedoras, normalmente vem à lembrança de uma pessoa que foi atrás de um sonho, iniciou um negócio próprio. Do tio, do amigo, do pai, alguém já lhe falou a expressão “o cara é um baita empreendedor”. Pois sim, esse empreendedor começa a aparecer cada vez mais dentro das empresas, como funcionário. 

Expõem-se os fatos. O que é um profissional empreendedor? É aquele que sente a necessidade de realização: busca constante pelo desenvolvimento de potencialidades e crescimento; Têm sonhos, objetivos, metas de vida; Gosta do que faz, acredita no que faz – paixão; Constante motivação; Comprometimento; Energia: dedicação ao seu objetivo; Ética; Autoconfiança; Flexibilidade; Aprende constantemente a aprender. Entre tantas outras características que poderiam ser lembradas. 
Pergunta: Qual destas características citadas acima não pode se encaixar a um profissional assalariado, ou seja, um colaborador de uma organização? Todas podem. 

Normalmente se tem uma idéia, ultrapassada, de que empreendedor é aquela pessoa que “mete a cara”, que abre seu próprio negócio, tendo sucesso ou não, ele é chamado de empreendedor. Porém, com o passar dos anos, e o mercado exigindo cada vez mais qualificação, os profissionais passaram a se importar mais com o que estão fazendo, o cargo que estão ocupando, e começaram também a de fato tentar se enquadrar na profissão que mais se assemelha com o seu perfil. 

Um profissional que consegue transparecer todas as características mencionadas no seu ambiente de trabalho, provavelmente se tornará um líder dentro da empresa, esse profissional deve ser tratado a preço de ouro, porque ele está tratando um negócio que não é seu, como se fosse. Qual gestor não sonha com isso? 

Por fim, é preciso destacar que este tipo de profissional, até por ter a idéia do desafio como uma característica de trabalho, precisa ser motivado para tanto. O gestor precisa perceber o talento que tem e lhe proporcionar as condições adequadas, para que a organização ganhe, e o profissional também. Empresas como o Google, Facebook, Apple, Microsoft, por exemplo, estão cheias de empreendedores no seu quadro de funcionários, essas empresas dão condições para que esses talentos sigam sempre motivados, sempre em busca de um novo desafio, de uma nova conquista. 

Os colaboradores empreendedores são uma realidade. Cabe as empresas perceberem e trabalharem duro para mantê-los no seu quadro, e mais do que isso mantê-los motivados. Se uma empresa não percebe isso, com certeza outras perceberão, e isso inclusive pode ser uma vantagem competitiva de mercado, ou acham que era Steve Jobs quem criava todas as novidades tecnológicas da Apple? Não. A resposta é não. Jobs tinha por trás de seu enorme talento, uma infinidade de outros talentos que pensavam, e assim continuarão fazendo, por ele. 

É uma questão de percepção, senso comum. Ou o empreendedor fica onde está, ou vai para o concorrente, ou abre seu próprio negócio. Isso é ser empreendedor.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Feira de Iniciação Científica Universidade Feevale

Boa tarde!

É com enorme satisfação que me utilizo aqui do Blog para convidar a todos a participar da Feira de Iniciação Científica da Universidade Feevale. São centenas de artigos dos mais variados assuntos e também minicursos.

Através do link Programação de apresentação de artigos você pode conferir toda a programação das apresentações dos artigos, e obter mais informações sobre os minicursos neste outro aqui Minicursos.



Mas vamos ao que interessa.

Na sexta-feira, 07, apresento o artigo desenvolvido por mim e mais três colegas de curso, no qual abordo a Estratégia de Precificação na Indústria Moveleira, tendo como objeto do estudo de caso a Carlson Indústria de Móveis Ltda.




Então:
Dia - 07/10/2011 (Sexta-feira)
Horário - Das 19:30 as 22:00 (São 15 minutos de apresentação, porém, sem ordem previamente definida)
Local - Universidade Feevale, Campus II, Prédio Vermelho, Sala 409.

Para quem tiver interesse, na "Rua Coberta", também no Campus II da Universidade Feevale, estão expostos todos os banners dos artigos, o Banner referente ao nosso artigo está no espaço 12.24.

Disponibilizo também, para quem não tiver a oportunidade de comparecer, o artigo na internet. Segue Estratégia de Precificação na Indústria Moveleira.


Aproveito para desejar os parabéns a Universidade Feevale pela iniciativa. É assim, e somente assim que se estimula a pesquisa e a busca pelo conhecimento. Espero poder participar da próxima feira no ano que vem, ano de minha despedida da Universidade.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Liderança ou Terrorismo?

Boa tarde!

Publico a seguir texto assinado por mim, que trata do assunto lembrado no título do post. A importância do líder.



Em tempos de terrorismo, faça-se as devidas comparações com o ambiente organizacional. 

É assim que se inicia esse texto onde na verdade, a comparação acima não cabe, sendo que ataques terroristas de grupos extremistas são uma realidade, enquanto o terrorismo nas empresas não. Ou pelo menos não deveria ser. O que interessa é: O que a introdução deste texto tem a ver com liderança? A liderança, tão falada liderança, presente na maioria dos currículos que por aí circulam, mas não tão presentes assim no dia-a-dia das organizações. 

Pode até parecer um assunto recente, mas não é. Quando se começa a levar a “questão” ser humano mais a sério nas organizações, ou seja, quando se passa a observar as organizações não só pelas teorias estruturalista (de Etzioni e Thompson) e da burocracia (de Weber e Merton), mas também pela teoria das relações humanas (de Lewin e Follett), se começa a perceber a importância das pessoas para que o processo aconteça da maneira esperada. 

Se o processo depende de pessoas, essas pessoas precisam receber o tratamento que merecem. Alguém precisa comandar, e aí de fato aparece a figura do LÍDER. 

Liderança, ou liderar, nada mais é do que a habilidade de levar pessoas a alcançar resultados acima do que elas conseguiriam sozinhas, é saber lidar com as diferenças individuais, é saber praticar a “arte do possível”, é saber ouvir querendo compreender. 
Um bom líder precisa, necessariamente, apresentar algumas características básicas, como: ética, gostar de trabalhar em equipe, equilíbrio emocional, senso de justiça, resiliência, boa comunicação, atitude positiva, entre outras tantas. 
Em resumo, o que todas as características citadas levam a crer, é que este líder, o ideal, conseguirá extrair de seus liderados o que de melhor eles podem oferecer, porém, nem sempre são essas características que são observadas nas pessoas que deveriam assumir o papel de líder nas empresas. O termo terrorismo, usado até aqui no texto, vem de fazer terror, pressionar, ameaçar, exigir além do possível. Sim, em 2011 ainda se tem casos de “líderes” que tentam usar deste tipo de métodos para alcançar seus objetivos nas empresas, objetivos esses, muitas vezes pessoais. 

Um gerente de vendas, por exemplo, que exigi cumprimento de metas de seus vendedores (liderados), errado? Não. Exigir o cumprimento de metas não é errado, o que pode ser errado é a maneira como isso é feito. Um líder, muitas vezes, consegue atingir seus objetivos através das pessoas, pelo seu próprio carisma, por suas atitudes. Por exemplo, esse gerente de vendas pode dizer: - Precisamos atingir as metas do mês porque vai fazer a diferença para minha trajetória na empresa. Pode ser atendido, perfeitamente. Assim como pode dizer: - Precisamos atingir as metas do mês por que a empresa necessita disso, o mês passado foi de vendas baixas, por isso o faça neste mês. Com esta segunda abordagem, o líder pode não ser atendido, explico, este liderado absorveu o que o líder queria pelo reconhecimento que tem por ele, e não pela organização como um todo. No final das contas, as metas foram atingidas, o que era o importante. 

É preciso lembrar que a algum tempo atrás, quando o numero de profissionais disponíveis no mercado era maior, os casos te terrorismo nas empresas eram mais constantes, porém, com a exigência de profissionais qualificados, as empresas começaram a agir de maneira diferente. Se os colaboradores atuais são os ideais, e o mercado não oferece essa força de trabalho qualificada, passou-se a valorizar melhor o que se tem em casa. 

Líderes normalmente são talentos, talentos geram talentos. Esse é o modelo ideal. Terrorismo? Nas organizações não cola mais. Infelizmente pelo mundo a fora ainda sim.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A base do negócio. Comercial, Financeiro e Produção. Cada um na sua!

Boa noite!

Publico a seguir texto assinado por mim, que retrata um pouco a importância de se olhar com atenção para os três setores de maior impacto dentro de qualquer organização. Espero que gostem.



Ser especialista no que se faz. 

Quem sabe esta seja uma das frases mais ouvidas daqui para frente. Em um momento onde se fala tanto em serviço, e mais do que isso, serviço de qualidade, é na figura dos especialistas que as empresas poderão encontrar saídas para dificuldades que possam vivenciar. 

Um gestor, principalmente que tenha características empreendedoras, nem sempre será especialista nas três variáveis mais importantes para um negócio: comercial, financeiro e produção. Pelo contrário, é bem provável que ele seja especialista no setor produtivo do seu negócio, ou do seu futuro negócio. Mas e o comercial? E o financeiro? Como dar continuidade ao sonho do negócio próprio, se você não tem todos os conhecimentos necessários para tanto? Fala-se de produção por ser o exemplo mais comum, porém, pode-se citar um expert em finanças, que deseja iniciar um investimento de qualquer ordem. Como ele irá produzir um determinado produto, por exemplo, se entende mesmo é da parte financeira? 


Uma empresa só será rentável se conseguir unir as três bases mais importantes para o negócio de forma adequada e sempre com o mesmo objetivo, o retorno esperado. Uma empresa, tanto para uma indústria como para o setor de serviços, para conseguir atingir seus objetivos, precisa ter um setor comercial que prospecte e conquiste clientes, e mais do que isso, os torne fiéis a empresa. Precisa ter um setor financeiro que busque sempre os melhores investimentos no momento da fartura, e que consiga trabalhar com a resiliência necessária na hora do aperto. Quanto à produção, no caso do produto, quem realmente participa da manufatura é o setor da produção. No caso do serviço, ou do produto com serviço, quem está frente a frente com o cliente é o setor de produção. 

O que se percebe ao falar destes três importantes setores, ou departamentos de uma organização, é que são competências muito distintas. Como já lembrado, dificilmente um gestor que trabalhou anos como funcionário e decidiu abrir seu próprio negócio, irá ter os conhecimentos necessários sobre finanças e sobre vendas, para sozinho, fazer com que o negócio de fato aconteça. 
Se a empresa precisa vender, para ter demanda de produção, e a partir disso gerar contas a pagar e receber, porque não buscar especialistas para cada um dos setores? 
Entram aí, na falta de profissionais qualificados, a figura dos consultores, e até mesmo entidades como o Sebrae, Senai, Senac, por exemplo, ou ainda projetos ligados a universidades, que podem qualificar colaboradores da própria empresa, e aí sim, torná-los especialistas, cada um na sua. 

Uma empresa quando de pequeno porte, até consegue suportar os três setores todos reunidos na figura do gestor, porém, na medida em que essa empresa começa a tomar proporções maiores, ou melhor, na medida em que esse gestor se dá conta de que tem oportunidades (ambiente externo) e forças (ambiente interno) para seguir crescendo, sem dúvidas ele terá que, ou ir atrás de conhecimento específico em vendas, finanças e sobre o produto ou serviço oferecido, para si ou para os colaboradores que já o cercam, ou terá de contratar essa força de trabalho, se disponível no mercado, é claro. 
O comercial vende. O financeiro cuida do dinheiro. A produção produz, ou oferece um serviço. Simples. Cada um na sua.


sábado, 24 de setembro de 2011

Benditos Pôneis! Se analisado pelo lado positivo. E a parte ruim?

Bom dia!

Como este assunto que virou febre nacional passou despercebido aqui no Blog, acredito que mesmo que todos já tenham ouvido falar BASTANTE dos "Pôneis Malditos", vale um post por aqui também.


Começou com um comercial de TV onde os telespectadores não tinham muita noção do que se tratava, porém, um comercial marcante, do tipo "chiclete", entendem né?
Enfim, era o comercial da montadora de automóveis Nissan, mais especificadamente a caminhoneta Frontier. A propaganda focava em uma caminhoneta qualquer da concorrência, onde ao invés de cavalos (unidade de medida de força dos motores de carros em geral) apareciam pôneis coloridos, chamados de malditos porque o proprietário do automóvel em questão, se encontrava em situação difícil por não contar com os cavalos de força necessários em sua caminhoneta.
Até aí nada de mais, mas como já comentei acima, a propaganda era marcante, tipo as músicas do cantor Latino, por exemplo, que de boas não tem nada, mas ficam horas em nossas cabeças quando as escutamos, sem querer é claro. Opinião.



Bom, a tal campanha de marketing da montadora, ganharia diversos prêmios Brasil a fora. Dois troféus Galos de Ouro nas categoria Cine/TV e Mídia Digital do Festival Mundial de Publicidade de Gramado. Destaque na pesquisa Lembranças de Marcas na Propaganda de TV, da Datafolha. E classificada entre as marcas preferidas e mais lembradas em Julho.

Mas e a repercussão causada pela internet, onde está o YouTube, o Twitter, nesta análise? É exatamente este ponto de vista que quero abordar. O vídeo do comercial na TV teve mais de 12 milhões de visualizações no YouTube, além de ter sido considerado o "Trending Topic do Ano", sendo o vídeo com maior repercussão na internet e Twitter brasileiros.
Ótimo, não? Por enquanto sim. Até agora estamos apenas provando a força que a internet está mostrando quando o assunto é repercussão e impacto entre os consumidores. O mundo é virtual hoje em dia. Por que não explorá-lo da melhor maneira? Pergunta já respondida a algum tempo por profissionais de marketing que estão sempre em busca de qualificação e aperfeiçoamento.

Agora mudando um pouco de ponto de vista, deixando um pouco de lado a parte "boa" da internet para as organizações, quero comentar casos como o da Brastemp e da Arezzo, por exemplo, que tiveram suas marcas vistas de maneira completamente negativa, em função da velocidade e amplitude que as informações têm, com o advento da internet e também das comentadíssimas redes sociais.

No caso da Brastemp, um consumidor insatisfeito postou um vídeo no YouTube, reclamando e apontando os defeitos encontrados no produto comprado. Além disso, usou o próprio slogan da marca contra ela. A Brastemp, em suas campanhas publicitárias, sempre se referiu a seus concorrentes como: Não é uma Brastemp! Então, o que o consumidor falou no vídeo foi: Ok, realmente não é uma Brastemp! O vídeo "bombou", e rapidinho chegou aos Trending Topics do Twitter brasileiro. Resultado: totalmente negativo para a marca.
Tivemos ainda o caso da Arezzo. Famosa marca de sapatos femininos e bolsas, que sem qualquer cuidado anunciou uma nova coleção com peles naturais de animais. Para que, não é? Rapidamente, Ong's e ativistas fizeram o que seus papéis mandam, e espalharam por toda a rede a notícia, direcionando para os efeitos negativos é claro. Mais uma marca nos Trendig Topics do Twitter. Não por bem, e sim por mal.



Ainda cito o caso da Zara, tema de um post especial aqui do Blog (O Diabo veste Zara! Sugestivo, não?) que também teve repercussão muito negativa na rede após denúncia de trabalho escravo.


Não sou um expert em marketing, muito menos em sistemas de informação, como a internet, também não sou especialista em comunicação, mas com tudo o que vem acontecendo através da internet brasileira e Mundial, vale prestar um pouco mais de atenção no que está por vir.
O mundo já não é mais somente real, ele agora também é virtual, digital. Para o bem, ou para o mal. Quem decide?

Fontes:

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dia do Contador! Dia Mundial Sem Carro!


Boa tarde!


Gostaria de iniciar este post reforçando o que já está escrito no título acima. Hoje, 22 de Setembro, é o Dia do Contador e também o Dia Mundial Sem Carro.


A todos os Contadores, desejo um dia iluminado, e ressalto sua relevante e indispensável contribuição a sociedade em um contexto organizacional, seja no setor público como no privado.
É preciso destacar também a importância de se ter pelo menos um dia no ano dedicado a estes profissionais. Profissionais estes que tanto prezam pela transparência, ética e competência, buscando sempre qualificação para atender as necessidades atuais de mercado.
Em especial, gostaria de mandar um forte abraço para José Carlos Schalemberger e Fernanda Bassani.



Quanto ao Dia Mundial Sem Carro, aproveito para fazer um breve comentário sobre a medida tomada pelo Governo Federal, que aumenta em 30% o IPI dos carros importados ao Brasil, vindos de países não pertencentes ao Mercosul.
Compartilho com vocês no final do post, link de uma matéria que saiu no site de notícias do UOL, onde constam maiores informações.
Minha opinião sobre o assunto é a seguinte: É lógico que as indústrias Asiáticas, como as novas JAC Motors, Chery, ou mesmo outras já mais conhecidas como a Hyundai e a Kia, conseguirão aplicar preços muito menores do que as indústrias que possuem plantas aqui no Brasil, por exemplo. Nos países Asiáticos, a mão-de-obra é muito mais barata, cargas tributárias não interferem tanto, entre outras características que acabam puxando os preços para baixo.
Ganham com a medida as indústrias com sedes no Brasil, como a GM, a Fiat e a Volkswagen, por exemplo, que já estavam em pânico vendo o crescimento contínuo nas vendas dos concorrentes de "olhos puxados", enquanto seus faturamentos cada vez diminuíam mais. Ou seja, as indústrias que não contam com plantas no Mercosul, com certeza vão ter alguma baixa nas vendas, vai depender da habilidade dos seus "marketeiros" em fazer com que tal medida não seja tão impactante assim.
Enfim, o mercado de automóveis precisa constantemente ser observado mais de perto, até porque convenhamos, a relação desta notícia que acabo de comentar com o Dia Mundial Sem Carro não é nada boa, não é? Não além de todas as consequências negativas ao meio ambiente, ainda vivemos em caos nas grandes cidades devido ao número excessivo de veículos circulando. Vale lembrar também, o que deve estar fresquinho nas cabeças de todos vocês, que nossas vias urbanas já não apresentam condições mínimas de tráfego.



Vale a reflexão.
Um dia sem carro não irá resolver todos os problemas, não há dúvidas, mas não custa entrar nessa.


Segue o link da notícia: Governo aumenta IPI dos carros importados e atinge marcas chinesas

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Os efeitos da motivação inversa. Sempre negativos por sinal!

Boa tarde!

Primeiramente, gostaria de esclarecer que em função do feriado de ontem, 20 de Setembro, em comemoração a Revolução Farroupilha, o texto das terças-ferias, excepcionalmente, está sendo publicado hoje.
Aproveito também para dizer que em função de estar bastante atarefado com questões da Universidade, as últimas semanas não estão sendo muito movimentadas por aqui. Mas enfim, pelo menos os textos semanais estou conseguindo manter em dia.
Segue então o texto dessa semana, de acordo com o título acima.


MOTIVAÇÃO É TUDO! 

Como manter os colaboradores de uma organização sempre motivados? Pergunta clássica e importantíssima dentro das empresas. Algumas respostas podem ser listadas para a pergunta, porém, o que não pode ser esquecido, é que manter os profissionais sempre motivados não é uma responsabilidade somente do RH (até porque algumas empresas pequenas nem dispõe deste departamento), mas sim dos gestores e líderes de setor. 

Motivação, do Latim moveres, mover, denomina em psicologia e em outras ciências humanas a condição que influencia a direção (orientação para um objetivo) do comportamento. É o impulso interno que leva à ação. Assim a principal questão da psicologia da motivação é "por que o indivíduo se comporta da maneira como ele o faz?". 


Atualmente se fala muito que a relação entre colegas em uma empresa tem que ser muito mais de cooperação do que de “cada um faz a sua”, ou seja, lógico que a maioria das organizações ainda apresenta características burocratas, onde é fácil identificar as funções, responsabilidades e direitos de cada um, porém, quando se fala de motivação, um colaborador desempenhar sempre a mesma função, muitas vezes sem nenhuma ambição, pode não ser nada bom, nem para o próprio profissional, nem para a empresa. 

Pode-se fazer uma comparação entre um animal, um cachorro, por exemplo, e um profissional que recebe motivação de forma inadequada. 

O dono do animal decidiu que o mesmo não pode frequentar um determinado espaço do pátio da casa, porém, este animal insiste em ir até o local. Sempre que seu dono percebe isso, fala aos berros e pede que saia de lá, o auxiliando quando necessário. Depois de certo tempo, com certeza, o cachorro não irá mais ao local, mesmo que o próprio dono peça. Ele não foi ensinado para isso, e, além disso, sempre que ia até o local recebia uma motivação para não fazê-lo. 

A mesma coisa acontece com os colaboradores em uma organização. Um profissional que é contratado para um determinado cargo na empresa, que desempenha bem suas funções, mas que, além disso, consegue visualizar melhorias e mudanças em outras áreas, precisa ser ouvido, suas ideias precisam ser avaliadas. Se o gestor ou o líder de setor simplesmente ignorar, e ainda por cima lembrar que tal profissional não está ali para isso, mas sim para somente fazer um determinado tipo de trabalho, está perdendo a chance de descobrir um novo talento. 
Isso se chama motivação inversa. 

Um líder correto, precisa ter a percepção de visualizar quando um de seus liderados apresenta características de pró-atividade, e tirar o melhor de cada um. Limitar as pessoas a atividades repetitivas, com certeza não é a melhor maneira de comandar. Mesmo empresas pequenas, deveriam dar um pouco mais de atenção a isso, afinal, não se tem dúvidas que nenhuma empresa, mesmo que tenha nascido pequena, queira ser sempre pequena, e é somente aceitando ideias e sugestões das pessoas que estão ali no dia-a-dia que isso poderá acontecer. 

Todos os profissionais precisam estar motivados para dar o seu melhor no trabalho, porém, algumas pessoas não apresentam essa motivação ao natural, precisam ser motivadas “de fora”. Agora se nem mesmo as pessoas que já apresentam um nível de motivação natural, tiverem espaço para desenvolver isso, a consequência pode ser das piores. Quando o líder solicitar alguma atividade ao profissional, atividade essa que o colaborador já demonstrou interesse em desempenhar, mas que não foi motivado para isso, com certeza ele não fará, ou talvez até faça, mas não da melhor maneira, porque não foi motivado para isso. 

Enfim, profissional motivado é sempre bom. Sabe-se que motivar qualquer colaborador não é uma tarefa fácil, então, o mínimo que temos que fazer, é não contribuir para que um profissional motivado se desmotive, muito pelo contrário, temos que cada vez mais fazer ações para motivá-lo, e com isso colher os frutos logo ali na frente. 

TALENTOS GERAM TALENTOS. Os gestores precisam saber disso.